tag:blogger.com,1999:blog-64359306447378248442024-03-13T20:36:40.063+00:00OS MEUS TEXTOSJosmael Bardourhttp://www.blogger.com/profile/06668692008247362000noreply@blogger.comBlogger71125tag:blogger.com,1999:blog-6435930644737824844.post-48874969457137291522011-07-05T01:25:00.001+01:002011-07-17T10:31:37.190+01:00Mitologia germânica e nórdica<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgXWSpY-TPk0GBO0BsBaTEVunwBMThjju4zW55iDHTNMkNZyvQjgvuD_tkKMCmKqu7ESd-a04c5mb9zArTIJmjoLQh6at0_LbLTF6a5edOwLtdJCzJXXdrl8147xTHJiGIeHA7hZJeLKA0/s1600/1253572670124.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="307" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgXWSpY-TPk0GBO0BsBaTEVunwBMThjju4zW55iDHTNMkNZyvQjgvuD_tkKMCmKqu7ESd-a04c5mb9zArTIJmjoLQh6at0_LbLTF6a5edOwLtdJCzJXXdrl8147xTHJiGIeHA7hZJeLKA0/s400/1253572670124.jpg" width="400" /></a></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">A mitologia nórdica, também chamada de mitologia germânica, mitologia viking ou mitologia escandinava refere-se a uma religião pré-cristã, crenças e lendas dos povos escandinavos, incluindo aqueles que se estabeleceram na Islândia, onde a maioria das fontes escritas para a mitologia nórdica foram construídas. Esta é a versão mais bem conhecida da mitologia comum germânica antiga, que inclui também relações próximas com a mitologia anglo-saxónica. Por sua vez, a mitologia germânica evoluiu a partir da antiga mitologia indo-europeia.</div><div class="MsoNormal">A mitologia nórdica, dos povos do norte da Alemanha e da Escandinávia, centra-se em duas linhagens de deuses que surgiram da fusão cultural dos invasores de carácter guerreiro com as tribos autóctones, essencialmente ligadas à terra pela agricultura, cerca do ano 2000 a. C.<br />
Estas linhagens eram a dos Aesir e a dos Vanir. Deve-se, no entanto, chamar a atenção para o facto de nem os Vanir nem os Aesir terem atributos exclusivamente ligados a cada uma das características dos povos que os originaram, ou seja, nem os Vanir estavam somente vinculados à terra nem os Aesir somente à guerra.<br />
É curioso o facto de os deuses da mitologia germânica, apesar de regerem o mundo dos homens, estarem por sua vez sujeitos a um destino, elemento central e mais importante de toda a concepção mitológica nórdica, que não podem de modo algum mudar, como se pode verificar na história de Odin.<br />
Eram sobretudo as forças na natureza, objecto da veneração mais profunda, que se atribuíam aos deuses, assim como tudo o que se relacionasse com a guerra.<br />
No entanto, os mitos que chegaram até hoje demonstram ter sofrido uma influência profunda dos romanos e gregos, fino-europeus, eslavos, célticos, e até mesmo da doutrina cristã quando esta se difundiu nestas regiões a partir de do ano 1000.<br />
Mesmo assim, verifica-se que são raros os deuses que possuem características somente boas ou más; as suas histórias e os seus atributos são variados, muitas vezes vagos e indefinidos.<br />
O mundo mitológico encarnava as forças de ordem e desordem, o Bem e o Mal, em luta constante.<br />
Foi através de compilações que datam da Idade Média, como os Edda, que os mitos se transmitiram ao longo dos tempos. O nome de Edda deve-se provavelmente a uma cidade islandesa onde se encontravam os poetas e eruditos. O primeiro dos Edda é em verso e o segundo, elaborado por Snorre Sturlsson, é em prosa.<br />
Há outras fontes, como os relatos de Ibn Fadlan, o historiador latino Tácito ou o bizantino Constantino Porfirogeneta, que no entanto devem ser estudadas tendo em conta a mentalidade dos povos de origem de cada um dos observadores. As runas mágicas ítalo-celtas (que curavam, destruíam, prediziam o futuro e maldiziam), nascidas no século III d. C., as sagas islandesas e os poemas dos escaldos são testemunhos importantes, apesar de muitas vezes difíceis de interpretar. Os escaldos eram os poetas que compunham poemas e canções em honra dos heróis que morriam em combate e que contavam as aventuras dos deuses, viajando pelas cidades, palácios e aldeias.<br />
As gravuras rupestres de cerca de 1500 a. C. que se encontram em rochas na margem sul do mar Báltico e na Escandinávia indicam um culto solar que se centra num deus principal, Týr (Thor), munido de um machado, que serviria sobretudo para benzer e que mais tarde se transformaria no martelo. Aparece também aquele que será o deus Odin, um gigante com uma lança, ligado à água. Esta era um elemento extremamente importante, como se pode deduzir dos sacrifícios feitos por afogamento para obter augúrios em sítios chamados keldur.<br />
Havia também o culto à deusa da fertilidade, Terra-Mãe, estando as rochas cobertas de figuras simbólicas do sexo feminino e masculino entre as quais se destaca o que viria a ser Freyr.<br />
O Landnámabók ou "Livro da Colonização" da Islândia é um dos testemunhos da importância do culto das forças da natureza, mostrando como logo os primeiros seres mitológicos se identificaram com elas. É o caso dos gigantes, que representavam o Sol e são a origem dos deuses, e dos anões, que fugiam da luz e suportavam a Terra. Estes últimos estavam ligados à Terra-Mãe e à morte (como se vê por alguns dos seus nomes, Nýi ou "Lua Nova", símbolo da morte, ou Nár, "cadáver") sendo guardiães do Além. Gigantes e anões eram seres mágicos de grande habilidade manual, que possuíam o saber mais importante e secreto e guardavam os segredos das runas e da poesia. Estas características passariam depois para Odin.<br />
A guerra é o tema que faz parte da vida quotidiana dos homens e consequentemente dos deuses na época viking (cerca de 800 a 1150 d. C.), sendo o objectivo final das suas acções e das suas vidas pois é exaltante das qualidades de bravura e nobreza. Vê-se neste facto a reflexão das qualidades vitais para a sobrevivência que povos guerreiros invasores, acima mencionados, necessitavam. No entanto, antes desta fase há aquela em que a fertilidade e a fecundidade eram vitais, sendo o rei um semideus, mais ou menos mágico, que devia ser menos combativo e vitorioso (sigrsaell) que propiciador de estações prósperas (ársaell) e de paz (fridsaell). Se tinha o infortúnio de no seu reinado não haver boas condições de sobrevivência era chacinado. Os deuses que reflectem esta preocupação são Thor, Odin, a Terra-Mãe Jörd ou Fjörgyn ("o que favorece a vida").<br />
O mito da passagem do caos à ordem inicia-se com a saída do universo do Vazio Aberto, Ginnungagap; depois Muspellheim (terra do fogo, a sul) e o Nifleheim (terra do nevoeiro e do frio, a norte) lutam entre si e geram Ymir, que por sua vez dá origem aos gigantes. A vaca Audumla lambe uma pedra e cria os antepassados da geração de Odin, que matam Ymir, e constrói o mundo a partir das partes do seu corpo pesando-o e dividindo-o entre os deuses (Asgard), os Homens (Midgard) e os gigantes (Utgard). Depois criam-se os Homens, os palácios dos deuses, o Sol (feminino), a Lua (masculino) e as estrelas, a morada dos mortos (Helheim, para os que não morriam em combate; Valhalla, para os que morriam a combater) e todo este cosmos é unificado e ordenado pela Yggdrasil. Todos os habitantes deste universo se sabiam predestinados à destruição no dia de Ragnarok provocada pelos deuses, que faltariam à sua palavra. Seria no entanto o puro Balder, morto antes do perjúrio, que regeneraria o mundo.<br />
Pode verificar-se através dos mitos que os homens que criaram deuses para personificarem aspectos individuais e culturais do mundo nórdico davam tanta importância à magia e à poesia como à acção combativa e às leis.<br />
A atribuição dos nomes dos dias da semana foi muito influenciada pelos deuses; assim se justifica que em Inglaterra a quarta-feira seja chamada de Wednesday, ou dia de Wotan (Odin), e quinta-feira seja chamada de Thursday, ou dia de Thor, e na Alemanha de Donnerstag (ou Dienstag), dia de Donar (outro nome do deus Thor). Também na Alemanha a sexta-feira é o Dia de Freyr (Freitag).<br />
No século XIX transformou-se a Canção do Nibelungo em poema nacional da Alemanha, e depois em símbolo político.<br />
Deve-se ao compositor alemão Richard Wagner a grande divulgação e reinterpretação dos mitos nórdicos segundo a visão romântica do século XIX na ópera de 1863 Der Ring des Nibelungen (O Anel dos Nibelungos), assim como a peça de F. de la Motte- Fouqué, Der Held des Nordens (1808-1810), que também lhes deu uma nova leitura. R. Wagner baseou algumas cenas nesta última peça e liga o destino de Siegfried ao Crepúsculo dos Deuses ou o dia de Ragnarok.<br />
O tema foi tratado por Ernst Raupach em 1834 no Tesouro do Nibelungo, onde Brunilde odeia Cremilde por esta ser mais poderosa e mais bela; por Hebel, na Trilogia dos Nibelungos (1862), onde Siegfried troca declaradamente Brunilde por Cremilde; e por Schneider em A Capa Mágica de 1951, onde Brunilde se fixa nas suas raízes pagãs e borgonhesas que devem ser exterminadas pelos Hunos e Siegfried adere ao cristianismo.</div><div class="MsoNormal">Os deuses germânicos deixaram traços no vocabulário moderno. Um exemplo desta influência é alguns dos nomes dos dias da semana. A influência deu-se após os nomes dos dias da semana serem desenvolvidos e espalhados pela língua dominante antiga, o latim, que definia os dias como Sol, Lua, Marte, Mercúrio, Júpiter, Vênus e Saturno. Os nomes de terça-feira a sexta-feira foram substituídos completamente pelos equivalentes germânicos dos deuses romanos. Em inglês, Saturno não foi substituído, enquanto sábado foi renomeado após a definição do sabbath em alemão, e é chamado "dia da lavagem" na Escandinávia. Mais recentemente, surgiram tentativas na Europa e nos Estados Unidos de reviver a velha religião pagã sob o nome de Ásatrú ou o Heathenry. Na Islândia, o Ásatrú foi reconhecida pelo estado como uma religião oficial em 1973, que legalizou suas cerimónias da união, nomenclatura dada às crianças e outros tipos de cerimoniais. É também reconhecida como uma religião oficial e legal na Dinamarca e na Noruega, apesar de recente.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj7YPPM91HvqD5B_m7IdijPprFSvwGJ76RVSmRZDsP4Xcz7NS_6eXon35ytW5Cuo1g13wwGRaEj0MB2ZeUSwYHfn_nlLWJWZTYOBZe42ua54VKZ_aW-T8PGLiatL4X6OWICrZdmHrQdkbI/s1600/thor.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj7YPPM91HvqD5B_m7IdijPprFSvwGJ76RVSmRZDsP4Xcz7NS_6eXon35ytW5Cuo1g13wwGRaEj0MB2ZeUSwYHfn_nlLWJWZTYOBZe42ua54VKZ_aW-T8PGLiatL4X6OWICrZdmHrQdkbI/s400/thor.jpg" width="272" /></a></div><div class="MsoNormal"><br />
</div></div>Josmael Bardourhttp://www.blogger.com/profile/06668692008247362000noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6435930644737824844.post-12117483112747188622011-05-29T14:04:00.008+01:002011-06-20T23:20:17.459+01:00O BANCO DE GORRINGE (video)<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhHjVE4u1JcdlyUHYRA8z5N-xx1NdykfKRcLcp-xPg4IxR39n7FizLJrhAyEjOw2Zbd0XLUZQ7ThFsvMP40mHX5tDZVC4PtAb_uuSKlesrEAouEMbXYs0IaxJQeDyTpoe-409MhOTYVfPo/s1600/capa_banco+do+gorringe.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="258" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhHjVE4u1JcdlyUHYRA8z5N-xx1NdykfKRcLcp-xPg4IxR39n7FizLJrhAyEjOw2Zbd0XLUZQ7ThFsvMP40mHX5tDZVC4PtAb_uuSKlesrEAouEMbXYs0IaxJQeDyTpoe-409MhOTYVfPo/s320/capa_banco+do+gorringe.JPG" width="320" /></a></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Uma história que tem umas dezenas de anos mas que por motivos político-económicos está muito actual. Vão ver porquê: </div><div class="MsoNormal">No tempo em que a minha vida era habitualmente distribuída pela actividade profissional e, intensivamente todos os fins-de-semana no mergulho, quando o mar deixava, normalmente a partir do porto de Sesimbra, uma vezes em barco próprio outras com grupos habituais em traineiras alugadas, ocorreu um contacto interessante. Estabeleci conhecimento e amizade com o proprietário e mestre de uma traineira de Sesimbra de pesca de alto mar, que tinha sido recentemente subsidiada pela União Europeia. Um luxo de barco, novo, com todo o equipamento de navegação e instalações para a tripulação, o mais moderno que havia naquela altura. De conversa informal passou a um projecto muito interessante para alguns daqueles que comigo visitavam o fundo do mar e que faziam parte do grupo semanal da actividade submarina. Uma saída com um grupo seleccionado para mergulharmos no Banco de Gorringe que se localiza a SW do Cabo de São Vicente (Algarve), na fronteira convergente entre a placa Africana e Euro-Asiática, entre o continente e a Ilha da Madeira. Uma oportunidade única porque a embarcação estava à espera das vistorias e licenças para de lançar na pesca. </div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhGl02g3XuY9GGOvqZ-wSTDpd6G5tHlAjH5eklnBB_Cqmw155Su2c9twDpc9AukCdw_KMrCyNcB_D3_I0QxyyAgRG-xjm8bsOPHAQzDiazbePV7p45Oo-KCNf1N1E8w5JF2VYuFyvYUWPM/s1600/a_LOCA.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhGl02g3XuY9GGOvqZ-wSTDpd6G5tHlAjH5eklnBB_Cqmw155Su2c9twDpc9AukCdw_KMrCyNcB_D3_I0QxyyAgRG-xjm8bsOPHAQzDiazbePV7p45Oo-KCNf1N1E8w5JF2VYuFyvYUWPM/s1600/a_LOCA.png" /></a></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">O mestre conhecia o Banco de Gorringe e com toda aquela aparelhagem, topo-de-gama, era fácil lá chegar e voltar em dois ou três dias de viagem, com a ajuda de Neptuno.</div><div class="MsoNormal">Estabelecemos o preço constituímos o grupo com fotógrafos submarinos, um médico mergulhador, barcos de apoio insufláveis, compressores, licenças que eram quase passaportes das autoridades marítimas e fixámos o dia da partida e da chegada que ficou prevista em sete dias para podermos conhecer alguns dos recantos mais bonitos daquele fundo submarino. Maravilha em perspectiva.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEil4bivHWn18p3KP5uXy_Z7dVacVfGpknwbjHwvlVEEg-dZ1TfqeqzD4qHar4-9aB3_1sTmuZPjvTPWTxdgvLSIhxNbcsLXqQjo-Y1ugUBLqcmW1AREpOPmuuPcxs1xGrWC8ozPmXNvZeQ/s1600/1_BG-+planicies.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="246" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEil4bivHWn18p3KP5uXy_Z7dVacVfGpknwbjHwvlVEEg-dZ1TfqeqzD4qHar4-9aB3_1sTmuZPjvTPWTxdgvLSIhxNbcsLXqQjo-Y1ugUBLqcmW1AREpOPmuuPcxs1xGrWC8ozPmXNvZeQ/s320/1_BG-+planicies.jpg" width="320" /></a></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">O Banco de Gorringe é uma área do Oceano Atlântico situada a cerca de 120 milhas marítimas a oeste sudoeste do Cabo de São Vicente, caracterizada por um maciço montanhoso submerso orientado na direcção nordeste sudoeste e com cerca de 200 quilómetros de comprimento por 80 de largura. Destacam-se dois cumes: o Gettysburg e o Ormonde.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjypcglS3tqxPxh37c5Q5glhoKP0q8PPrNoy23YPZ6rSRJ9vRBPLctGd7eAKKmWoxLvmQpASJEc8xDzRzLZWdQ7VT3CFjUOzOW4fqhuxbjR1NueeORS0qBhv2wMNOq2XJ7gRYODYRBidOs/s1600/2_BG-perfil.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="69" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjypcglS3tqxPxh37c5Q5glhoKP0q8PPrNoy23YPZ6rSRJ9vRBPLctGd7eAKKmWoxLvmQpASJEc8xDzRzLZWdQ7VT3CFjUOzOW4fqhuxbjR1NueeORS0qBhv2wMNOq2XJ7gRYODYRBidOs/s320/2_BG-perfil.jpg" width="320" /></a></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Estava tudo pronto e ansiosamente preparado para aquele que seria a melhor aventura de prospecção submarina para os amantes do mundo do silêncio. Aziago estava o projecto.</div><div class="MsoNormal">A cerca de uma semana da partida recebo um telefonema do mestre do barco a dar-me conta que já não podíamos ir porque a União Europeia lhe dava mais dinheiro agora, que aquele que lhe havia dado antes, a fundo perdido, pelo custo da embarcação, mas agora para a destruir, cujo prazo era de uma semana. Mas isso é verdade...? perguntei, será possível que esteja tudo louco?! Fui a Sezimbra e confirmei o facto: </div><div class="MsoNormal">Todas as embarcações subsidiadas pela UE estavam a ser destruídas com a certificação das autoridades. Sob os auspícios de "governos" impróprios estavam a destruir todas as bases produtivas. Não foi só com as pescas, aconteceu com a agricultura, pagavam para não colher cearas, abater oliveiras; foi assim também com as industrias, as pequenas e médias empresas que perante tantas dificuldades impostas e impostos encerraram e despediram, como encerram ainda aos milhares, mas sempre a favor dos grandes espaços comerciais, hipermercados de consumo, improdutivos. Portugal é um país florestal da Europa, diziam os espertos. Durante o verão as florestas ardiam... Para quem não tem memória curta foi assim. </div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNUkE-MOV6yMnzzzq_4Zxh-BeVrUsN6YgouYlKq9JbBI4bu7Ru3CyoymG4dNtTlytTjlz0S_LBqovG0uD8cwZdSeg_SLiWVChZpT-2HuK-fBhXiyoSrEFSulmicSUD2dbthhkBp-QQ9m8/s1600/fim+corais.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNUkE-MOV6yMnzzzq_4Zxh-BeVrUsN6YgouYlKq9JbBI4bu7Ru3CyoymG4dNtTlytTjlz0S_LBqovG0uD8cwZdSeg_SLiWVChZpT-2HuK-fBhXiyoSrEFSulmicSUD2dbthhkBp-QQ9m8/s320/fim+corais.jpg" width="320" /></a></div><div class="MsoNormal"> </div></div>Josmael Bardourhttp://www.blogger.com/profile/06668692008247362000noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6435930644737824844.post-5160109505215740292011-05-16T20:51:00.002+01:002011-05-18T11:43:13.764+01:00APELO NACIONAL<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXZZAaslN42hPXrm1E87ppcDHtG_vd2DkathgRCaQ8LXgAaV7TJXen3HVDdT_BkQomXwjl9vfcGarLx7x0oghiMGg_qz9o0t0PstT62eiDtGd57WV9OCUkH6F4gNlmxOTPAHYdahp3slM/s1600/cabe%25C3%25A7alho+copy.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="211" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXZZAaslN42hPXrm1E87ppcDHtG_vd2DkathgRCaQ8LXgAaV7TJXen3HVDdT_BkQomXwjl9vfcGarLx7x0oghiMGg_qz9o0t0PstT62eiDtGd57WV9OCUkH6F4gNlmxOTPAHYdahp3slM/s640/cabe%25C3%25A7alho+copy.jpg" width="640" /></a></div><div class="MsoNormal"><span style="color: black; font-family: Tahoma; font-size: 20pt;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: black; font-family: Tahoma; font-size: 20pt;">APELO NACIONAL "PORTUGAL"<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" class="MsoNormalTable" style="mso-cellspacing: 0cm; mso-padding-alt: 1.5pt 1.5pt 1.5pt 1.5pt; width: 100.0%;"><tbody>
<tr style="mso-yfti-firstrow: yes; mso-yfti-irow: 0; mso-yfti-lastrow: yes;"> <td style="padding: 1.5pt 1.5pt 1.5pt 1.5pt; width: 100.0%;" width="100%"><div class="MsoNormal"><b><i><u><span class="Apple-style-span" style="color: red; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Sem certeza sobre se assim é ou não, passo:</span></u></i></b></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><b><i><u><span style="color: #660000; font-size: 24pt;">REPASSE este Apelo Nacional</span></u></i></b><span style="color: black;"><o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: black; font-family: Arial; font-size: 10pt;"><br />
<br />
</span><i><span style="color: #000099; font-family: Arial; font-size: 13.5pt;">Faça aquilo que os políticos, por razões óbvias, não podem recomendar sequer, mas que individualmente se pode fazer:<br />
<br />
</span></i><b><i><span style="color: #660000; font-family: Arial; font-size: 13.5pt;">Proteja a nossa economia<br />
<br />
</span></i></b><b><i><span style="color: #000099; font-family: Arial; font-size: 13.5pt;">Para isso:<br />
<br />
1. Compre preferencialmente produtos fabricados em Portugal, no supermercado (carnes, peixe, legumes, bebidas, conservas).<br />
Trocar, temporariamente, a McDonalds, ou outra cadeia de fast food, pela tradicional tasca portuguesa. Trocar Coca Cola à refeição, por uma água, um refrigerante, ou uma cerveja, fabricada em Portugal.<br />
<br />
2. Adie por 6 meses a 1 ano todas as compras de produtos estrangeiros, que tenha planeado: automóveis, </span></i></b><span style="color: black; font-family: Arial;"><br />
</span><b><i><span style="color: #000099; font-family: Arial; font-size: 13.5pt;">outros electrodomésticos, produtos de luxo, telemóveis, roupa e calçado de marcas importadas, férias fora do país, etc., etc...<br />
<br />
</span></i></b><i><span style="color: #000099; font-family: Arial; font-size: 13.5pt;"><br />
</span></i><b><i><span style="color: #660000; font-family: Arial; font-size: 13.5pt;">O desafio é durante seis meses a um ano</span></i></b><i><span style="color: #000099; font-family: Arial; font-size: 13.5pt;"> evitar comprar produtos fabricados fora de Portugal, em cada acto de compra verificando as etiquetas de origem.<br />
Desta forma estaremos a substituir as importações que nos estão a arrastar para o fundo e apresentaremos melhores resultados a nível de indicadores de crescimento económico e redução de desemprego. Há quem diga que bastaria que cada português substituísse em 100 euros mensais as compras de produtos importados por produtos fabricados no país, para que o nosso problema de falta de crescimento económico aliviasse.<br />
Representaria para a nossa indústria, só por si, um acréscimo superior a 12.000.000.000 de euros por ano, </span></i><span style="color: black; font-family: Arial;"><br />
</span><i><span style="color: #000099; font-family: Arial; font-size: 13.5pt;">ou seja uma verba equivalente à da construção de um novo aeroporto de Lisboa e respectivas acessibilidades, a cada 3 meses </span></i><i><span style="color: #ff0080; font-family: Arial; font-size: 13.5pt;">(SERA ASSIM??????????????????)</span></i><i><span style="color: #000099; font-family: Arial; font-size: 13.5pt;"><br />
<br />
<b>E´ um acto de cidadania.<br />
<br />
</b>Os nossos vizinhos Espanhóis há muitos anos que fazem isso. Quem já viajou com Espanhóis sabe que eles, começam </span></i><i><span style="color: #000099; font-family: Arial; font-size: 13.5pt;">logo por reservar e comprar as passagens, ou pacote, em agência Espanhola, depois, se viajam de avião, fazem-no na Ibéria, pernoitam em hotéis de cadeias exclusivamente Espanholas (Meliá, Riu, Sana ou outras), desde que uma delas exista, e se encontrarem uma marca espanhola dum produto que precisem, é essa mesma que compram, sem sequer comparar o preço (por exemplo em Portugal só abastecem combustíveis Repsol, ou Cepsa). Até as empresas se comportam de forma semelhante --as multinacionais Espanholas a operar em Portugal, com poucas excepções, obrigam os seus funcionários que se deslocam ao estrangeiro a seguir estas preferências e contratam preferencialmente outras empresas espanholas, quer sejam de segurança, transportes, montagens industrias e duma forma geral de tudo o que precisem, que possam cá chegar com produto, ou serviço, a preço competitivo, vindo do outro lado da fronteira. São super proteccionistas da sua economia! Dão sempre a preferência a uma empresa ou produto Espanhol.<br />
<br />
</span></i><b><i><span style="color: #660000; font-family: Arial; font-size: 13.5pt;">Passe este texto, </span></i></b><i><span style="color: #000099; font-family: Arial; font-size: 13.5pt;">para chegarmos atingir o maior número de pessoas.</span></i><span style="color: black; font-family: Arial;"><o:p></o:p></span></div></td> </tr>
</tbody></table><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiSxqZrIUVzdken276K7EXyBKU9Pwz6md9jAr2LgLOC30yk-GQPe19bbWAIdS59zuceS7xzH1wKYj8PKcOJEq7OLQ7xCRsYP7wNHVAfvdREbsl3wqBO8wfyCwgJkehPc0DaHx_koxjyfVM/s1600/portugal+cora%25C3%25A7%25C3%25A3o.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="390" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiSxqZrIUVzdken276K7EXyBKU9Pwz6md9jAr2LgLOC30yk-GQPe19bbWAIdS59zuceS7xzH1wKYj8PKcOJEq7OLQ7xCRsYP7wNHVAfvdREbsl3wqBO8wfyCwgJkehPc0DaHx_koxjyfVM/s400/portugal+cora%25C3%25A7%25C3%25A3o.jpg" width="400" /></a></div><div class="MsoNormal"><br />
</div></div>Josmael Bardourhttp://www.blogger.com/profile/06668692008247362000noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6435930644737824844.post-19157892948485726322011-05-05T19:58:00.004+01:002011-05-05T22:31:13.865+01:00A PAPA MULHER – JOÃO VIII OU JOANA<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgDWiLarOld70OMxWrAmUdkIL0ODB-5GdaTCXfjw3UFXVwKGEAg0alYpRfFFP0M6rv9ErcanPMiv4Rz4Q-OzrHN2aaPyAwWPxwm06K0ycOuIa_H_T3b4Ny8w0BkI9zLndsH7g9B2Y_1jf8/s1600/papisa-a-mulher-papa1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgDWiLarOld70OMxWrAmUdkIL0ODB-5GdaTCXfjw3UFXVwKGEAg0alYpRfFFP0M6rv9ErcanPMiv4Rz4Q-OzrHN2aaPyAwWPxwm06K0ycOuIa_H_T3b4Ny8w0BkI9zLndsH7g9B2Y_1jf8/s640/papisa-a-mulher-papa1.jpg" width="428" /></a></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><b>Leão IV, monge beneditino foi consagrado papa em 10 de Abril de 847. </b><br />
<b>Roma, 17 de Julho do ano da graça de 855, Leão IV, papa havia oito anos, entregava a alma a Deus. Para substituí-lo no trono de São Pedro, os cardeais escolheram um clérigo tão piedoso quanto sábio, um certo João, o Inglês, assim chamado por causa da origem da sua família. O acontecimento era importante; por um lado, um estrangeiro tornava-se papa, o que não era habitual; por outro, havia sido escolhido por unanimidade, o que era ainda mais raro.</b></div><div class="MsoNormal"><b>João VIII, monge do mosteiro de São Martinho, em Roma, era pouco conhecido. Tendo chegado à Cidade Eterna alguns anos antes, havia-se destacado pela grande discrição e pela aura de uma vida dedicada aos estudos e à fé. E então, quando no século IX o papado ficou entregue às mãos das poderosas famílias romanas, ele tinha a vantagem de não pertencer a nenhum clã, de não tomar o partido de nenhum dos lados. A sua vida exemplar e o que dele se sabia apresentavam-no mais como um intelectual devoto do que como um político.</b></div><div class="MsoNormal"><b>João VIII era um intelectual. No mosteiro de São Martinho, reunia em torno da sua cátedra um auditório cada vez mais importante. A sua eloquência, o seu amor pela teologia e pelas ciências, tanto as sagradas quanto as profanas, tinham-no levado a discussões públicas com os maiores eruditos da época. Ele nunca foi surpreendido, ou vencido. Ganhou o título de sábio dos sábios. A sua fama ultrapassou, assim, os muros do mosteiro.</b></div><div class="MsoNormal"><b>Mas tão logo foi eleito, o quase santo não correspondeu às esperanças nele depositadas. O povo de Roma decepcionou-se. De que servia um santo no trono de Pedro, se ninguém se podia aproximar dele, ou mesmo vê-lo?</b></div><div class="MsoNormal"><b>Na verdade, João VIII tornou-se ainda mais discreto do que já era anteriormente. Passou um ano, e depois outro, sem sair do Vaticano. No entanto, ele não era inactivo: ergueu igrejas e altares, compôs prefácios para as missas e instituiu a quaresma; devolveu o ceptro e a coroa imperial a Luís II, filho do velho imperador Lotário, que se havia retirado para um convento. Tudo isso sem nunca aparecer em público.</b></div><div class="MsoNormal"><b>Mas no início do ano 858 a sua presença fez-se necessária. Calamidades naturais abateram-se sobre as cidades e os campos. O rio Tibre transbordou, houve um tremor de terra e nuvens de gafanhotos destruíram as colheitas. A análise que a mentalidade da época fazia das catástrofes naturais era de analogia com as pragas do Egipto. O pontífice, aquele que “fazia a ponte” entre a humanidade e Deus, precisava intervir.</b></div><div class="MsoNormal"><b>Em desespero de causa, João VIII, convocado pelos cardeais, aceitou conduzir a procissão das Súplicas – destinada a fazer chover -, que devia acontecer no dia da Ascensão.</b></div><div class="MsoNormal"><b>Na manhã desse dia, os sinos dobraram, e toda a população estava reunida para a festa, ao longo do itinerário previsto, que levava do Vaticano à igreja de São João de Latrão. Mesmo antes que o cortejo partisse do palácio pontifical, o entusiasmo estava no auge.</b></div><div class="MsoNormal"><b>Enquanto milhares de vozes encobriam os salmos e as súplicas pronunciadas pelo papa, o cortejo cumpria as principais etapas, pelas ruas de Roma. O sol, elevando-se no céu, fazia-se mais e mais ardente, e as primeiras fileiras da multidão e dos cardeais começaram a notar que o rosto do papa se alterava, de vez em quando. Em seguida, uma careta de dor contínua marcou a sua face. A preocupação tomou conta dos cardeais. Mais ainda porque o papa deixou de cantar e gemia surdamente. Os membros da Cúria perguntavam se não seria melhor interromper a cerimónia.</b></div><div class="MsoNormal"><b>Mas não houve tempo de responder. Subitamente, o papa soltou um grito, caiu da mula que o carregava, seguro somente por dois cardeais que estavam ao seu lado. O sumo pontífice dobrou-se sobre si mesmo, apertando o ventre e desmaiando. A multidão foi sacudida pela surpresa, os gritos e o choro substituíram os cantos religiosos. João VIII foi levado para o interior da igreja de São Clemente.</b></div><div class="MsoNormal"><b>Lá dentro, ao mesmo tempo que se tentava descobrir a razão daquela dor no baixo-ventre, ao erguer-se as vestes do papa uma horrível revelação saltou aos olhos dos que ali estavam: o papa era uma mulher! Aterrorizados, todos fizeram o sinal da cruz. A cólera começou então a substituir o <a href="http://www.blogger.com/post-edit.g?blogID=6435930644737824844&postID=1915789294848572632" name="OLE_LINK2"></a>estupor. Mas o escândalo não terminava ali. O papa João VIII estava dando à luz, conspurcando as roupas de cerimónia e o local sagrado da igreja.</b></div><div class="MsoNormal"><b>A inacreditável notícia espalhou-se. Rapidamente ficou difícil conter a multidão, que tentava massacrar ali mesmo aquela que havia ousado desprezar o cargo mais importante da cristandade. Finalmente sabia-se quem era a responsável pelas calamidades enviadas pelo Senhor. João VIII, a papisa, morreu de dores de parto. A criança, uma menina, nasceu morta.</b></div><div class="MsoNormal"><b>Todos se puseram de acordo para encontrar um culpado. No caso, o culpado foi João, o Inglês, doravante mais adequadamente chamado de Joana. A Cúria decidia não considerar aquela aventureira a única culpada. Providenciou-se uma diligência de investigação – o que se deveria ter feito antes – e se descobriu toda a sua história.</b></div><div class="MsoNormal"><b>Aos 18 anos, Joana partira com um amigo para Atenas – alguns textos falam de amante – para ali estudar grego e filosofia, passando uma primeira vez por Roma. Por motivos de conforto na viagem, vestiu roupas masculinas. Depois da Grécia, ficou na Inglaterra, terra dos seus antepassados. Como o seu companheiro morreu, ela voltou a Roma, capital do mundo cristão, e, antes como agora, principal centro da cultura religiosa. Todavia, ela tinha conservado as roupas masculinas, consciente das vantagens que podia auferir. Na verdade, graças àquelas roupas Joana foi apresentada aos círculos mais restritos, reservados aos doutos eruditos da cristandade, e introduzida nos mosteiros, que as mulheres não tinham o direito de frequentar. Alguns santuários eram efectivamente proibidos, e elas só podiam venerar as relíquias dos santos, ali conservadas, uns poucos dias por ano. Antes dela, outras mulheres também tinham evitado a proibição graças a um disfarce. Foi assim que, por uma discrição constante e uma sede de trabalho intelectual, Joana pôde, nos primeiros tempos, integrar o mosteiro de São Martinho em Roma, e depois, finalmente, ser eleita papa.</b></div><div class="MsoNormal"><b>Permanecia o mistério da gravidez. Como explicar que ela estivesse grávida, ela que sempre tinha sido de uma pureza e de costumes irrepreensíveis? Bocage, muitos séculos depois desses acontecimentos, indicou que, cedendo à licenciosidade que reinava em Roma, Joana havia-se deixado seduzir por Lamberto da Saxônia, embaixador naquela cidade. Pergunta-se se ele, ao querer seduzir um papa, se viu de repente com uma jovem mulher nos braços, ou se teria antes descoberto a mulher por detrás do papa. A história não fala directamente, mas ainda assim revela bastante sobre a licenciosidade sexual da corte pontifical de então: alguém ambicioso podia empregar todos os meios para atingir os seus objectivos. Lamberto da Saxônia, por exemplo, não assumindo absolutamente o papel de pai da filha do papa, eclipsou-se judiciosamente, antes que o escândalo estourasse. E foi esse escândalo que se tornou de conhecimento geral no dia da Ascensão em 858.</b></div><div class="MsoNormal"><b>As primeiras fontes que contaram a história da papisa Joana datam de quatro séculos depois dos acontecimentos. Pois se certos manuscritos falam deles, como o de Anastásio, o Bibliotecário (século IX), ou as crónicas de Martin le Scot, monge de Fulda (século XI), e de Sigebert de Gembloux (século XII), assim foi somente nas versões dos séculos XIV e XV. Os manuscritos originais não dizem uma única palavra a esse respeito. Na realidade, o testemunho escrito mais antigo sobre a papisa consta na “A crônica universal de Metz,” redigido por volta do ano 1250 pelo dominicano Jean de Mailly.</b></div><div class="MsoNormal"><b>Segundo ele, o episódio aconteceu no final do século XI. Ele o cita como um boato: “A verificar. Naqueles anos, houve um certo papa, ou melhor, uma papisa, pois era mulher; disfarçando-se de homem ela se tornou, graças à honestidade de seu carácter, notário da Cúria, em seguida cardeal, e finalmente papa (…)”. Esse texto, por sua vez, está reproduzido no <i>Le traité des divers sujests de prédication</i>, do dominicano Étienne de Bourbon, escrito por volta de 1260. Depois de Étienne de Bourbon, a história foi ganhando detalhes. Assim, na sua Crónica dos papas e imperadores, o dominicano Martinho, o Polonês, diz: “Depois desse Leão, João, tido como inglês, mas na verdade originário de Mogúncia, reinou 2 anos, 7 meses e 4 dias. Morreu em Roma e o papado ficou vago por um mês. Pelo que se diz, ele era uma mulher. (…) Ele não foi inscrito na lista dos santos pontífices, em razão da não conformidade de sexo”. Essa crónica teve um sucesso extraordinário. Mais de 150 manuscritos chegaram até nossos dias.</b></div><div class="MsoNormal"><b>Com a divulgação desses relatos, a crença na história da papisa foi confirmada. Em 1403, quando Jean Gerson pregava diante do papa Bento XIII, em Tarascona, ele citou-a como personagem oficial da história. Ao indicar, no Concílio de Constância, que ela havia ocupado o trono pontifical durante dois anos, Jan Huss não foi desmentido por ninguém. Assim como o cardeal Juan de Torquemada, tio do famoso inquisidor, quando recordou a sua história, na sua Súmula para a Igreja, em 1561.</b><br />
<b>Essa versão só foi alterada no fim do século XVI. Clemente VIII conseguiu do grão-duque da Toscana que o retrato da papisa fosse apagado da catedral de Siena, onde há representações de vários papas. Foi na época da Contra-Reforma católica que as dúvidas sobre a existência da papisa começaram. Concomitantemente ao fato de os protestantes explorarem essa história, para mostrar a depravação do clero católico em todas as épocas.</b></div><div class="MsoNormal"><b>Para dar uma resposta a esses polemistas, os católicos transformaram-se em críticos históricos. O primeiro a fazer isso foi sem dúvida Jean l’Aventin, que nos seus Anais bávaros refutava o que ele chamava de lendas sobre a papisa. Os eruditos católicos, por sua vez, afirmavam que era materialmente impossível situar João VIII, nome oficial e registo do exercício do papado por Joana, na data em geral atribuída pela lenda. Se um João VIII havia realmente existido, não havia qualquer lugar para a papisa na cronologia dos papas, como confirmava o Liber Pontificalis, a solidíssima historiografia dos papas.</b></div><div class="MsoNormal"><b>De Onofrio Panvivio a Florimon de Rémond, todos os eruditos negaram a lenda. No século XVIII, o golpe mortal foi dado por Bayle, no seu Dicionário histórico e crítico. Os filósofos do Iluminismo tampouco acreditavam. E se os opositores do clero, do século XIX, tentaram relançar a lenda, tampouco tiveram sucesso.</b></div><div class="MsoNormal"><b>Ivan Matagon é especialista em história medieval. </b><b>O verdadeiro João VIII: dez anos de reinado, João VIII existiu realmente, mas à excepção do nome não tínhamos nada a ver com a papisa. Sagrado papa no final de Dezembro de 872, ele sucedeu a Adriano II. Palaciano, foi por muito tempo arquidiácono (chefe dos diáconos responsável pela colecta de esmolas) e revelou-se tão ponderado como económico. O seu cuidado com as finanças permitiu que ele enviasse tropas contra os sarracenos e promovesse grandes obras em Roma, cidade que era então um vasto campo de ruínas, com as antigas construções ainda em pé. Assim, foi sob seu reinado que as paredes do Vaticano foram reforçadas. João VIII morreu em 15 de Dezembro de 882, sem dúvida envenenado por um clérigo da Cúria.</b></div><div class="MsoNormal"><b>O ritual de renunciarem o sexo papal.</b></div><div class="MsoNormal"><b>Depois do incidente que se seguiu à eleição involuntária de uma mulher para o trono de Pedro, os clérigos do Vaticano tiveram a ideia de submeter o eleito a um ritual que certificasse o sexo do futuro papa. No momento da investidura do novo pontífice, ele tinha que se sentar numa cadeira semelhante a um assento sanitário que o obrigava a abrir as pernas. Um diácono assegurava-se então da presença dos órgãos genitais masculinos, pronunciando a frase “<i>Habet duos testiculos et bene pendentes</i>”. Ainda existem duas dessas cadeiras. Uma está no Vaticano, a outra, roubada, como tantos outros tesouros por subordinados de Napoleão quando da campanha da Itália, está no Museu do Louvre.</b></div><div class="MsoNormal">De Alexandre Jardim</div><div class="MsoNormal">Publicado no Recanto das Letras em 29/04/2007.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZ-lC5t3M-Vfu_OX32nOQvsyvZ7tXUl8SrkzqSYORiaXjeP1MMLaiwi4V-xAn8BAykhkcvMs_r4Rlu7ALODxtqhuFId6kmTGPkJza6ttbIDeDgbbYmAaPP3gBcJk0cMKpfaTojeflHghU/s1600/350px-Michelangelo%252527s_Pieta_5450_cropncleaned.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZ-lC5t3M-Vfu_OX32nOQvsyvZ7tXUl8SrkzqSYORiaXjeP1MMLaiwi4V-xAn8BAykhkcvMs_r4Rlu7ALODxtqhuFId6kmTGPkJza6ttbIDeDgbbYmAaPP3gBcJk0cMKpfaTojeflHghU/s320/350px-Michelangelo%252527s_Pieta_5450_cropncleaned.jpg" width="305" /></a></div><br />
</div></div>Josmael Bardourhttp://www.blogger.com/profile/06668692008247362000noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6435930644737824844.post-11345023535587901122011-04-29T23:19:00.002+01:002011-04-29T23:34:20.183+01:00A SOCIEDADE NO TEMPO DOS DESCOBRIMENTOS<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXR4h1l52KXckKKRSgzdqZgTIYEv3TJuqfYEzowYVy23BajGjVwn3SrSPPhyphenhyphenp2t-uSeuZq7EO7a9a3AupbaWEpbq0ARtdB_CBL8TjjlqfThGd4PopXRD0tom074xNhWKPsK4TXt_hzexg/s1600/DESCIBRIM.bmp" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="111" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXR4h1l52KXckKKRSgzdqZgTIYEv3TJuqfYEzowYVy23BajGjVwn3SrSPPhyphenhyphenp2t-uSeuZq7EO7a9a3AupbaWEpbq0ARtdB_CBL8TjjlqfThGd4PopXRD0tom074xNhWKPsK4TXt_hzexg/s400/DESCIBRIM.bmp" width="400" /></a></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">A sociedade portuguesa do princípio do século XV caracteriza-se, sobretudo, por uma forte estratificação social. A divisão da sociedade em ordens, cujo topo era ocupado pela nobreza, gerava uma acentuada desigualdade social pela diferenciação entre estes (os grandes, os fidalgos e os cavaleiros) e os que não possuíam cavalo e meios de combate na guerra, ou que exerciam uma profissão mecânica (escudeiros que surgem no limiar do grupo da aristocracia sendo condição mais baixa que a de cidadão, oficiais mecânicos, lavradores e gente baixa, ou seja, os peões). O grande fosso que separava os diferentes estratos tornava-se bem presente quando se tratava da aplicação de penas e castigos, consoante o crime fosse praticado por um nobre ou por um peão. A diferença de estatuto social era também uma diferença no estatuto jurídico. A materialização dessa distanciação passava também pelo tipo de roupa que cada estrato usava, (veja-se a pragmática sobre as sedas de 1535), e também pela simbologia associada ao vestir, nomeadamente no tocante aos judeus e mouros, obrigados a usar cosida na roupa uma estrela de David vermelha ou um crescente amarelo, respectivamente. <br />
Os nobres gozavam então de inumeráveis prerrogativas possíveis pela sua posição no topo da hierarquia. Eram os detentores dos cargos públicos mais importantes e estavam, geralmente, ligados à função militar, pois tinham possibilidade de possuir cavalo e armamento. Mesmo aos nobres que não tinham dinheiro para suportar os encargos do serviço militar em pé de igualdade com os seus pares eram-lhes concedidos lugares de importância no campo de batalha. Relativamente aos encargos fiscais também saíam beneficiados em comparação com os restantes estratos sociais.<br />
As relações sociais e a rígida estrutura eram regulamentadas pelo bem enraizado conceito da superioridade do estatuto mais elevado que acabaria por afectar os comportamentos. Quem não pertencesse aos estratos hierarquicamente superiores acabaria, inevitavelmente, por revelar mau governo e mau comportamento. Os cargos reservavam-se a pessoas honradas, com virtudes e uma vida de acordo com esse estado. Esta era uma forma de justificar o facto de se vedar o acesso de gente de condição baixa aos cargos públicos. O elitismo dos cargos ficou patente na impossibilidade de os cristãos-novos acederam àquelas funções e ao procedimento da limpeza de sangue a que foram sujeitos os funcionários. Fomentava-se a desigualdade e a perturbação na ordem criada era sempre motivo de preocupação. O serviço na corte era como nas universidades: proporcionava aos filhos segundos o ingresso nos estudos, o que se traduzia depois numa ascensão social. <br />
O outro estrato social que detinha uma grande importância na sociedade era o clero. Aliás, o clero era considerado a primeira ordem porque era o servidor e o mediador para com Deus. Desde sempre auferiu de grandes privilégios. Detinha uma hierarquia interna própria, imunidades, foro privativo e leis próprias que o afastava definitivamente da esfera laica e lhe proporcionava uma confortável posição na hierarquia social. Os cargos eclesiásticos eram disputadíssimos, principalmente os das colegiadas e cabidos, pois a sua ocupação significava um grande aumento dos proventos. Chegavam a ser comprados e vendidos ("comendas") ou então passavam de pais para filhos. Adivinha-se facilmente a penetração no estado eclesiástico de valores que eram inerentes à nobreza. Reflecte-se a hierarquização laica num acto tão natural como a obediência. Era difícil de contornar, e nem sempre aceite com agrado, a situação em que um membro do clero proveniente de estrato nobre tivesse que obedecer a outro de estrato inferior, embora as regras louvassem este tipo de atitude cristã. Aponta-se geralmente um acentuado relaxamento dos costumes entre os religiosos, quer regulares, nomeadamente nas ordens femininas, quer seculares, estado que se tenta combater após o Concílio de Trento.<br />
Com dois estratos dominantes a servir de regra ao resto da sociedade é importante salientar que a sobrevivência da grande maioria da população dependia de relacionamentos em comum, isto é, a boa integração do indivíduo dependia da sua inserção no sistema corporativo. Pertencer a uma ordem ou corpo de ofício era uma forma de defender os seus interesses sociais e económicos, mas também um modo de definir o seu estatuto na globalidade da sociedade, que se mantém num sistema tripartido: <i>oratores</i> (que rezam), <i>belatores</i> (que combatem) e <i>laboratores</i> (que trabalham).<br />
A estrutura social viria a sofrer algumas transformações mercê do crescimento populacional que se verificou em Portugal comum nos restantes países europeus. A partir da segunda metade do século XV verificou-se, um pouco por todo o lado, uma lenta recuperação da crise demográfica que assolou a Europa. Um bom indicador da crise em Portugal foi a dificuldade da Coroa no povoamento dos locais descobertos como foi o caso dos Açores e da Madeira.<br />
Este crescimento da população verificou-se de igual modo nas cidades e nos campos. Este facto torna-se claro pela análise do primeiro censo à população, efectuado por ordem de D. João III, entre os anos de 1527 e 1532, o qual denota um ritmo de crescimento da população, colocando Portugal ao nível de outros países europeus. Por comparação com um outro censo efectuado no reinado de D. Manuel, em 1495, incidindo na região da Beira, houve de facto um grande aumento da população. Transparece desta contagem uma densidade populacional muito acentuada no Norte do País, sobretudo na região de Entre Douro e Minho, permanecendo fracamente povoado o resto do território.<br />
As cidades cresciam, principalmente as do Norte - Viana, Braga, Guimarães, Porto e Aveiro -, mas Lisboa mantinha a supremacia, infinitamente mais populosa do que qualquer uma das outras cidades, logo seguida do Porto, que destronou Évora. O crescimento das cidades foi, em grande medida, motivado pelas migrações de indivíduos que das suas aldeias chegavam em grande número às cidades e vilas, procurando novas oportunidades. Naturalmente Lisboa era a cidade eleita. O crescimento populacional viria a estagnar em meados do século XVI devido à saída da população que ia povoar os territórios recém-descobertos.<br />
Paralelamente ao crescimento populacional, verificou-se uma recuperação na agricultura e no comércio que imprimiu uma actividade renovada de trocas comerciais das quais já faziam parte os produtos das ilhas.<br />
A conjugação de factores - recuperação populacional e económica e política expansionista - provocou uma mobilidade social ascendente. A economia passava a ter outra feição motivada pela crescente mercantilização devida ao maior consumo de produtos. Este fenómeno verifica-se a partir do último quartel do século XV e os mais beneficiados foram os lavradores e os oficiais mecânicos.<br />
O sintoma da efectiva existência de mobilidade social está expresso no pedido de promulgação de leis sumptuárias, de modo a pôr termo à mobilidade ascendente. Este pedido foi formalizado pela elite do terceiro estado, que receava a concorrência de pessoas que eventualmente seriam elevadas a maiores ou semelhantes dignidades. Defendiam que os filhos de mesteiral deveriam permanecer <a href="http://www.blogger.com/post-edit.g?blogID=6435930644737824844&postID=1134502353558790112" name="OLE_LINK4"></a>mesteirais, o mesmo acontecendo com os filhos de lavradores. A razão destes pedidos reside no perigo que constituía a possibilidade que os oficiais tinham de entrar ao serviço da Casa Real, fruto da arrecadação de fundos só possível com a melhoria das condições económicas verificadas no século XV. Por isso, a perspectiva de nobilitação de estratos inferiores preocupava algumas camadas da sociedade, uma vez que estamos perante uma sociedade fortemente hierarquizada.<br />
Se a ultrapassagem das crises económica e demográfica fez alterar os componentes dos estratos sociais, também a guerra foi um forte aliado da mudança. A nobilitação através de feitos militares tornara-se mais frequente a partir das campanhas de Ceuta, Arzila e Tânger.<br />
A sociedade mantinha-se tripartida sem lugar a uma definição clara do estatuto dos mercadores no seio dos três estados, mas percebeu a importância do trato mercantil e dos benefícios que daí advinham. Tratados e considerados como "gente limpa", estavam sem dúvida acima dos oficiais mecânicos e dos mercadores a retalho. Os mercadores de grosso trato, cujos filhos também se introduziram na Casa Real prestando serviço militar à sua custa nas praças de África, também foram atingidos pelo irreprimível movimento de ascensão. <br />
A necessidade de implantar e seguidamente manter o bom funcionamento da estrutura do Estado, quer na metrópole, quer no ultramar, fez com que não só se mantivessem como fomentassem as redes de clientelas. A ocupação de funções cada vez mais complexas no âmbito da justiça, da guerra e da fazenda requeria um elevado número de pessoas ao serviço do Estado. É precisamente para resolver este problema que D. Afonso V promove a criação de novos títulos nobiliárquicos. É provável que também tenha sido iniciativa deste rei a criação dos chamados foros ou <a href="http://www.blogger.com/post-edit.g?blogID=6435930644737824844&postID=1134502353558790112" name="OLE_LINK2"></a>filhamentos da Casa Real, após a conquista de Arzila em 1471. Através deste procedimento, foram elevadas à condição de fidalgo grande número de pessoas provenientes de estratos mais baixos, tornando-se servidores "de criação" do rei com os privilégios inerentes e a inscrição do seu nome nos livros régios de matrícula. Durante o governo de D. Manuel, o filhamento da Casa Real estava já perfeitamente estabelecido com o acrescento de mais duas ordens de nobreza relativamente ao reinado de D. Afonso V: moço fidalgo, com possibilidades de ascender a fidalgo cavaleiro; moço de câmara, que poderia ascender a cavaleiro fidalgo; e, por último, moço de estribeira, que se poderia tornar cavaleiro raso ou escudeiro. Esta disposição da ordem só viria a ser remodelada com D. Sebastião no Regimento do Mordomo-mor e das moradias, de 1572: o moço fidalgo ascende a fidalgo escudeiro e depois a fidalgo cavaleiro (primeira ordem) e o moço de câmara passaria pelo estado de escudeiro-fidalgo antes de alcançar o título de cavaleiro-fidalgo (segunda ordem). Os filhamentos revestiram-se de especial importância no ultramar, pois os moços fidalgos e moços de câmara iam para esses territórios desempenhar funções ligadas ao serviço militar e à administração da fazenda. Por vezes eram atribuídos lugares de feitores ou de escrivães a moços de câmara, o que motivava inúmeras queixas devidas à sua inexperiência em questões inerentes ao trato comercial. Muitas vezes as funções militares e comerciais não se encontravam separadas.<br />
Num período extremamente favorável à mobilidade social ascendente, assume particular importância o estatuto de nobre, ainda mais quando se interessa pelo trato comercial. Nos finais do século XV encontrava-se a nobreza portuguesa escalonada da seguinte forma: grandes, fidalgos, cavaleiros e escudeiros. Neste conjunto os que detêm a supremacia são os fidalgos de solar, senhores de um título nobiliárquico extensível aos descendentes, garantindo uma perpétua limpeza de sangue. Numa sociedade de ordens tornava-se notória a superioridade conferida pelo título ostentado pelos grandes senhores. O fidalgo tem, no entanto, uma posição dúbia pois poderia tratar-se de um fidalgo de linhagem ou de um fidalgo da Casa Real. O mesmo se passava com a categoria de cavaleiro. Os escudeiros faziam a marca de fronteira entre o segundo e o terceiro estados do reino. Promovia-se assim a forte hierarquização que caracterizou a corte durante este período.<br />
Um facto de salientar nesta época é o da ligação do nobre à vida económica através do grande comércio já que o comércio a retalho e os ofícios mecânicos lhe estavam terminantemente proibidos. A simbiose entre dois mundos tão diversos, tornando-os indistintos, foi fundamental para a manutenção e gestão do império durante o século XVI. Ao serviço do rei e do Estado, o nobre, que se torna mercador em África e na Índia, quando regressa coloca-se imediatamente no seu papel de nobre, repudiando o de mercador. Muitos casos se podem apontar como paradigmas de sucesso de nobres que se dedicam ao grande trato e à alta finança. A política régia era a de colocação de nobres em cargos ligados à fazenda, de modo a conferir um maior prestígio a um estado imperial.<br />
A partir do último terço de quinhentos, a situação é já contrastante com a que se vivia no século XV. Criaram-se mecanismos de entrave à mobilidade social ascendente. As principais vítimas foram os oficiais mecânicos e cristãos-novos que, em nome da limpeza de sangue destes últimos, viram cortado o acesso a cargos municipais, às ordens militares, às cátedras, aos cargos eclesiásticos, à magistratura, etc. Estas restrições tornaram-se generalizadas no início do segundo terço do século XVII.<br />
Para além da população cristã, que vivia sob este regime de classificação por ordens, havia que contar com outras etnias tais como os mouros, que parecem constituir o maior número relativamente a outras minorias. Tinham o seu lugar próprio nas cidades designado mouraria em grupos com considerável número de elementos, ou também se encontravam disseminados pelos campos. O seu número foi declinando.<br />
Os judeus viviam no País em número significativo cobrindo todo o território nacional, ocupando igualmente locais separados nas cidades denominados judiarias, que, devido ao seu vincado carácter comercial, situavam-se no centro do aglomerado populacional. Ao contrário dos mouros, verificou-se um crescimento da população judia beneficiando das políticas levadas a cabo por D. João II, que os deixou permanecer no território durante um determinado período de tempo mediante o pagamento de uma taxa, e por D. Manuel, que fomentou a sua fixação após a expulsão levada a cabo pelos reis católicos (1492) criando a instituição de cristão-novo. Com D. João III e a implantação da Inquisição, em 1547 (data em que é autorizada pelo Papa, pois já existia desde 1536), os cristãos-novos irão sofrer um rude golpe na sua estrutura, que motivará a sua saída de Portugal. Manteve-se a ordem social com a Inquisição e limpou-se o sangue dos que ocupavam ou pretendiam ocupar lugares de destaque.<br />
Fruto da expansão portuguesa, o contingente de escravos africanos e asiáticos no país ganhou nova expressão, particularmente em Lisboa. Constituíam uma mão de obra que substituiu a que saía do país atraída pelo enriquecimento proporcionado pela exploração de territórios além-mar. Eram usados também em trabalhos nos territórios ultramarinos (Madeira, Cabo Verde, Guiné, Brasil). Se muitos criaram raízes como trabalhadores em todas as actividades servis e penosas, muitos outros foram posteriormente vendidos para Espanha ou para a Europa. Alguns acabariam por alcançar a alforria, mas não deixavam, por isso, de ser discriminados.<br />
Portugal, que atravessava um período brilhante da sua História, constituiu um atractivo para estrangeiros se estabelecerem, embora tal situação não se traduzisse em números significativos. Na sua maioria homens de comércio com interesses económicos em Portugal e também homens de letras e membros do clero. O maior cômputo de estrangeiros residentes em Portugal recai sobre os espanhóis, mas também poderíamos encontrar nas nossas cidades italianos, flamengos, ingleses, franceses e alemães.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj5gA5Ri2DnE4Mm2_wxqnEtGwLB4_DI59Nc5jSNoFIRWemo-WPm7S7wkOB2jx0d5MEEPdMtiG7Novz3i9ZvhpIMYeZfKoWKlbIiz4NMBxUJky6FU8ydcpMtnlX_q8epF8Fq8_tTkkLRNZw/s1600/Lorrain.seaport.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="468" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj5gA5Ri2DnE4Mm2_wxqnEtGwLB4_DI59Nc5jSNoFIRWemo-WPm7S7wkOB2jx0d5MEEPdMtiG7Novz3i9ZvhpIMYeZfKoWKlbIiz4NMBxUJky6FU8ydcpMtnlX_q8epF8Fq8_tTkkLRNZw/s640/Lorrain.seaport.jpg" width="640" /></a></div><div class="MsoNormal" style="text-align: center;"><o:p> </o:p><b>O porto marítimo de Villa Medici -1638, de Claude Lorrain.</b></div></div>Josmael Bardourhttp://www.blogger.com/profile/06668692008247362000noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6435930644737824844.post-43587274204552677972011-04-23T14:00:00.002+01:002011-04-23T14:05:16.097+01:00A DEMOCRACIA E OS BURROS<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEigjvG0GWGE3Fut5QwBKpea5f2tnaeCB_AcASXMkFTe43D1IuAIdL8KBhmxM-oWU1vNiOv22x44Gba_yZSR2-9Jv_xznF0posueptRnX9ITZ_qH_0iuoGiWe65HnSQwpJ00F-BemTVXjl0/s1600/Ivo.bmp" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEigjvG0GWGE3Fut5QwBKpea5f2tnaeCB_AcASXMkFTe43D1IuAIdL8KBhmxM-oWU1vNiOv22x44Gba_yZSR2-9Jv_xznF0posueptRnX9ITZ_qH_0iuoGiWe65HnSQwpJ00F-BemTVXjl0/s200/Ivo.bmp" width="193" /></a></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>ENVIADO POR IVO MARTINS</b></span></div><div class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><o:p> </o:p>A Ditadura Democrática Portuguesa elimina os que pensam e promove os Burros. (peço desculpa ao animal, de que tenho muito carinho e admiração)</b></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgV_L0Wt6RkLhXUuLm1REMr3JnnyxU_riqBhrjHKKUCAgX9VTZEE0MCMPoRllJs4U3CfKidbJzcLZ7uzg-_hiFzmnA6nGmhkrDpKDJxFrUhirqxp0AydXbIqNQSDt5PCb3txCSgznnLkvs/s1600/tumba.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgV_L0Wt6RkLhXUuLm1REMr3JnnyxU_riqBhrjHKKUCAgX9VTZEE0MCMPoRllJs4U3CfKidbJzcLZ7uzg-_hiFzmnA6nGmhkrDpKDJxFrUhirqxp0AydXbIqNQSDt5PCb3txCSgznnLkvs/s200/tumba.jpg" width="180" /></a></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>Este é o maior fracasso da democracia portuguesa</b></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiO40fKPOzKRgrZlygx_OTVTth7ufwZ7_rv9Rd7ZfEy7-YHIdFw7S6gf3h5cjM_egosn9k7st-d4JZZWqoBx8VAlFES1iQxdVBYGpioW-1pOo1_ThnckVljXZ7E0vn6zeiqwQrrwZ3d2lw/s1600/CDocuments-and-SettingscastroMes-documentscid-image001-jpg01CB4A0E.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiO40fKPOzKRgrZlygx_OTVTth7ufwZ7_rv9Rd7ZfEy7-YHIdFw7S6gf3h5cjM_egosn9k7st-d4JZZWqoBx8VAlFES1iQxdVBYGpioW-1pOo1_ThnckVljXZ7E0vn6zeiqwQrrwZ3d2lw/s1600/CDocuments-and-SettingscastroMes-documentscid-image001-jpg01CB4A0E.jpg" /></b></span></a></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>POR CLARA FERREIRA ALVES</b></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>Jornalista</b></span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>Não admira que num país assim emerjam cavalgaduras, que chegam ao topo, dizendo ter formação, que nunca adquiriram, (Olá! camaradas Sócrates...Olá! Armando Vara...), que usem dinheiros públicos (fortunas escandalosas) para se promoverem pessoalmente face a um público acrítico, burro e embrutecido.<br />
<br />
Este é um país em que a Câmara Municipal de Lisboa, em governação socialista, distribui casas de RENDA ECONÓMICA - mas não de construção económica - aos seus altos funcionários e jornalistas, em que estes últimos, em atitude de gratidão, passaram a esconder as verdadeiras notícias e passaram a "prostituir-se" na sua dignidade profissional, a troco de participar nos roubos de dinheiros públicos, destinados a gente carenciada, mas mais honesta que estes bandalhos.<br />
Em dado momento a actividade do jornalismo constituiu-se como O VERDADEIRO PODER. Só pela sua acção se sabia a verdade sobre os podres forjados pelos políticos e pelo poder judicial. Agora continua a ser o VERDADEIRO PODER mas senta-se à mesa dos corruptos e com eles partilha os despojos, rapando os ossos ao esqueleto deste povo burro e embrutecido.<br />
<br />
Para garantir que vai continuar burro o grande "cavallia" (que em português significa cavalgadura) desferiu o golpe de morte ao ensino público e coroou a acção com a criação das Novas Oportunidades.<br />
Gente assim mal formada vai aceitar tudo, e o país será o pátio de recreio dos mafiosos.<br />
<br />
A justiça portuguesa não é apenas cega. É surda, muda, coxa e marreca.<br />
Portugal tem um défice de responsabilidade civil, criminal e moral muito maior do que o seu défice financeiro, e nenhum português se preocupa com isso, apesar de pagar os custos da morosidade, do secretismo, do encobrimento, do compadrio e da corrupção.<br />
<br />
Os portugueses, na sua infinita e pacata desordem existencial, acham tudo "normal" e encolhem os ombros. <br />
<br />
Por uma vez gostava que em Portugal alguma coisa tivesse um fim, ponto final, assunto arrumado. <br />
Não se fala mais nisso. Vivemos no país mais inconclusivo do mundo, em permanente agitação sobre tudo e sem concluir nada.<br />
<br />
Desde os Templários e as obras de Santa Engrácia, que se sabe que, nada acaba em Portugal, nada é levado às últimas consequências, nada é definitivo e tudo é improvisado, temporário, desenrascado.<br />
<br />
Da morte de Francisco Sá Carneiro e do eterno mistério que a rodeia, foi crime, não foi crime, ao desaparecimento de Madeleine McCann ou ao caso Casa Pia, sabemos de antemão que nunca saberemos o fim destas histórias, nem o que verdadeiramente se passou, nem quem são os criminosos ou quantos crimes houve.<br />
<br />
Tudo a que temos direito são informações caídas a conta-gotas, pedaços de enigma, peças do quebra-cabeças. E habituamo-nos a prescindir de apurar a verdade porque intimamente achamos que não saber o final da história é uma coisa normal em Portugal, e que este é um país onde as coisas importantes são "abafadas", como se vivêssemos ainda em ditadura.<br />
<br />
E os novos códigos Penal e de Processo Penal em nada vão mudar este estado de coisas. Apesar dos jornais e das televisões, dos blogs, dos computadores e da Internet, apesar de termos acesso em tempo real ao maior número de notícias de sempre, continuamos sem saber nada, e esperando nunca vir a saber com toda a naturalidade.<br />
<br />
Do caso Portucale à Operação Furacão, da compra dos submarinos às escutas ao primeiro-ministro, do caso da Universidade Independente ao caso da Universidade Moderna, do Futebol Clube do Porto ao Sport Lisboa Benfica, da corrupção dos árbitros à corrupção dos autarcas, de Fátima Felgueiras a Isaltino Morais, da Braga Parques ao grande empresário Bibi, das queixas tardias de Catalina Pestana às de João Cravinho, há por aí alguém que acredite que algum destes secretos arquivos e seus possíveis e alegados, muitos alegados crimes, acabem por ser investigados, julgados e devidamente punidos?<br />
<br />
Vale e Azevedo pagou por todos?<br />
Quem se lembra do miúdo electrocutado no semáforo e do outro afogado num parque aquático?<br />
Quem se lembra das crianças assassinadas na Madeira e do mistério dos crimes imputados ao padre Frederico?<br />
<br />
Quem se lembra que um dos raros condenados em Portugal, o mesmo padre Frederico, acabou a passear no Calçadão de Copacabana?<br />
<br />
Quem se lembra do autarca alentejano queimado no seu carro e cuja cabeça foi roubada do Instituto de Medicina Legal?<br />
<br />
Em todos estes casos, e muitos outros, menos falados e tão sombrios e enrodilhados como estes, a verdade a que tivemos direito foi nenhuma.<br />
<br />
No caso McCann, cujos desenvolvimentos vão do escabroso ao incrível, alguém acredita que se venha a descobrir o corpo da criança ou a condenar alguém?<br />
<br />
As últimas notícias dizem que Gerry McCann não seria pai biológico da criança, contribuindo para a confusão desta investigação em que a Polícia espalha rumores e indícios que não têm substância.<br />
E a miúda desaparecida em Figueira? O que lhe aconteceu? E todas as crianças desaparecida antes delas, quem as procurou?<br />
<br />
E o processo do Parque, onde tantos clientes buscavam prostitutos, alguns menores, onde tanta gente "importante" estava envolvida, o que aconteceu? Alguns até arranjaram cargos em organismos da UE.<br />
<br />
Arranjou-se um bode expiatório, foi o que aconteceu.<br />
E as famosas fotografias de Teresa Costa Macedo? Aquelas em que ela reconheceu imensa gente "importante", jogadores de futebol, milionários, políticos, onde estão? Foram destruídas? Quem as destruiu e porquê?<br />
<br />
E os crimes de evasão fiscal de Artur Albarran mais os negócios escuros do grupo Carlyle do senhor Carlucci em Portugal, onde é que isso pára?<br />
O mesmo grupo Carlyle onde labora o ex-ministro Martins da Cruz, apeado por causa de um pequeno crime sem importância, o da cunha para a sua filha.<br />
E aquele médico do Hospital de Santa Maria, suspeito de ter assassinado doentes por negligência? Exerce medicina?<br />
<br />
E os que sobram e todos os dias vão praticando os seus crimes de colarinho branco sabendo que a justiça portuguesa não é apenas cega, é surda, muda, coxa e marreca.<br />
<br />
Passado o prazo da intriga e do sensacionalismo, todos estes casos são arquivados nas gavetas das nossas consciências e condenados ao esquecimento.<br />
Ninguém quer saber a verdade. <br />
<br />
Ou, pelo menos, tentar saber a verdade.<br />
Nunca saberemos a verdade sobre o caso Casa Pia, nem saberemos quem eram as redes e os "senhores importantes" que abusaram, abusam e abusarão de crianças em Portugal, sejam rapazes ou raparigas, visto que os abusos sobre meninas ficaram sempre na sombra.<br />
<br />
Existe em Portugal uma camada subterrânea de segredos e injustiças, de protecções e lavagens, de corporações e famílias, de eminências e reputações, de dinheiros e negociações que impede a escavação da verdade.<br />
<br />
Este é o maior fracasso da democracia portuguesa<br />
<br />
<a href="http://www.blogger.com/post-edit.g?blogID=6435930644737824844&postID=4358727420455267797" name="OLE_LINK2"></a>Clara Ferreira Alves - "Expresso"</b></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjVh1ccJV2XQrkhRGq1vDXNoS-_8V85Exo1hilEnXZezy4th3pIPgkfAZS3415ISU2V8I34eUxexXQLtBFqQT5lwxt3BfwyR-wdAYjkt6Gc9J4X0jOVAAktyJL8OmucJgJnSIYIktK34jk/s1600/F3-P511.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjVh1ccJV2XQrkhRGq1vDXNoS-_8V85Exo1hilEnXZezy4th3pIPgkfAZS3415ISU2V8I34eUxexXQLtBFqQT5lwxt3BfwyR-wdAYjkt6Gc9J4X0jOVAAktyJL8OmucJgJnSIYIktK34jk/s1600/F3-P511.jpg" /></a></div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><br />
</b></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhTVckYxATYQaR8Hs3dNo3vUqnr0qOv8xi0gT1v1082q1-6GG4WZd8BA4bv4LtVUs4ckkMeSkOOwIRP0H5jsawOmz8qNJATsFFVD0llSOxTDIdbrD-ioZIrpjZeqdOXNCC4hdQzm5PTvig/s1600/jornal_expresso.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="73" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhTVckYxATYQaR8Hs3dNo3vUqnr0qOv8xi0gT1v1082q1-6GG4WZd8BA4bv4LtVUs4ckkMeSkOOwIRP0H5jsawOmz8qNJATsFFVD0llSOxTDIdbrD-ioZIrpjZeqdOXNCC4hdQzm5PTvig/s320/jornal_expresso.gif" width="320" /></a></div><div class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><br />
</b></span></div></div>Josmael Bardourhttp://www.blogger.com/profile/06668692008247362000noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6435930644737824844.post-46097309150803603912011-04-02T14:29:00.000+01:002011-04-02T14:29:58.032+01:00PORQUE SILENCIAM A ISLÂNDIA?<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiR54d7kSQwcdWWxelPserN3zxxSfylyAvINkI1N2qmr4BH01U5dhLm1EPoHbtVeNE_cqSozMSo0L9Y-jmkgq4kmUebJktPlE17GNvSI2CVc4tedHT7konjxmdEtpl5ww-KIJMSIh3v8UU/s1600/islandia.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiR54d7kSQwcdWWxelPserN3zxxSfylyAvINkI1N2qmr4BH01U5dhLm1EPoHbtVeNE_cqSozMSo0L9Y-jmkgq4kmUebJktPlE17GNvSI2CVc4tedHT7konjxmdEtpl5ww-KIJMSIh3v8UU/s400/islandia.jpg" width="400" /></a></div><div class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="color: blue; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><br />
</b></span></div><div class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="color: blue; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>(Estamos neste estado lamentável por causa da corrupção interna - pública e privada com incidência no sector bancário - e pelos juros usurários que a Banca Europeia nos cobra.<br />
Sócrates foi dizer à Sra. Merkle - a chanceler do Euro - que já tínhamos tapado os buracos das fraudes e que, se fosse preciso, nos punha a pão e água para pagar os juros ao valor que ela quisesse.<br />
Por isso, acho que era altura de falar na Islândia, na forma como este país deu a volta à bancarrota, e porque não interessa a certa gente que se fale dele)<br />
foto<br />
Não é impunemente que não se fala da Islândia (o primeiro país a ir à bancarrota com a crise financeira) e na forma como este pequeno país perdido no meio do mar, deu a volta à crise.<br />
Ao poder económico mundial, e especialmente o Europeu, tão proteccionista do sector bancário, não interessa dar notícias de quem lhes bateu o pé e não alinhou nas imposições usurárias que o FMI lhe impôs para a ajudar.<br />
Em 2007 a Islândia entrou na bancarrota por causa do seu endividamento excessivo e pela falência do seu maior Banco que, como todos os outros, se afogou num oceano de crédito mal parado. Exactamente os mesmo motivos que tombaram com a Grécia, a Irlanda e Portugal.<br />
A Islândia é uma ilha isolada com cerca de 320 mil habitantes, e que durante muitos anos viveu acima das suas possibilidades graças a estas "macaquices" bancárias, e que a guindaram falaciosamente ao 13º no ranking dos países com melhor nível de vida (numa altura em que Portugal detinha o 40º lugar).<br />
País novo, ainda não integrado na UE, independente desde 1944, foi desde então governado pelo Partido Progressista (PP), que se perpetuou no Poder até levar o país à miséria.<br />
Aflito pelas consequências da corrupção com que durante muitos anos conviveu, o PP tratou de correr ao FMI em busca de ajuda. Claro que a usura deste organismo não teve comiseração, e a tal "ajuda" ir-se-ia traduzir em empréstimos a juros elevadíssimos (começariam nos 5,5% e daí para cima), que, feitas as contas por alto, se traduziam num empenhamento das famílias islandesas por 30 anos, durante os quais teriam de pagar uma média de 350 Euros / mês ao FMI. Parte desta ajuda seria para "tapar" o buraco do principal Banco islandês.<br />
Perante tal situação, o país mexeu-se, apareceram movimentos cívicos despojados dos velhos políticos corruptos, com uma ideia base muito simples: os custos das falências bancárias não poderiam ser pagos pelos cidadãos, mas sim pelos accionistas dos Bancos e seus credores. E todos aqueles que assumiram investimentos financeiros de risco, deviam agora aguentar com os seus próprios prejuízos.<br />
O descontentamento foi tal que o Governo foi obrigado a efectuar um referendo, tendo os islandeses, com uma maioria de 93%, recusado a assumir os custos da má gestão bancária e a pactuar com as imposições avaras do FMI.<br />
Num instante, os movimentos cívicos forçaram a queda do Governo e a realização de novas eleições.<br />
Foi assim que em 25 de Abril (esta data tem mística) de 2009, a Islândia foi a eleições e recusou votar em partidos que albergassem a velha, caduca e corrupta classe política que os tinha levado àquele estado de penúria. Um partido renovado (Aliança Social Democrata) ganhou as eleições, e conjuntamente com o Movimento Verde de Esquerda, formaram uma coligação que lhes garantiu 34 dos 63 deputados da Assembleia). O partido do poder (PP) perdeu em toda a linha.<br />
Daqui saiu um Governo totalmente renovado, com um programa muito objectivo: aprovar uma nova Constituição, acabar com a economia especulativa em favor de outra produtiva e exportadora, e tratar de ingressar na UE e no Euro logo que o país estivesse em condições de o fazer, pois numa fase daquelas, ter moeda própria (coroa finlandesa) e ter o poder de a desvalorizar para implementar as exportações, era fundamental.<br />
Foi assim que se iniciaram as reformas de fundo no país, com o inevitável aumento de impostos, amparado por uma reforma fiscal severa. Os cortes na despesa foram inevitáveis, mas houve o cuidado de não "estragar" os serviços públicos tendo-se o cuidado de separar o que o era de facto, de outro tipo de serviços que haviam sido criados ao longo dos anos apenas para serem amamentados pelo Estado.<br />
As negociações com o FMI foram duras, mas os islandeses não cederam, e conseguiram os tais empréstimos que necessitavam a um juro máximo de 3,3% a pagar nos tais 30 anos. O FMI não tugiu nem mugiu. Sabia que teria de ser assim, ou então a Islândia seguiria sozinha e, atendendo às suas características, poderia transformar-se num exemplo mundial de como sair da crise sem estender a mão à Banca internacional. Um exemplo perigoso demais.<br />
Graças a esta política de não pactuar com os interesses descabidos do neo-liberalismo instalado na Banca, e de não pactuar com o formato do actual capitalismo (estado de selvajaria pura) a Islândia conseguiu, aliada a uma política interna onde os islandeses faziam sacrifícios, mas sabiam porque os faziam e onde ia parar o dinheiro dos seus sacrifícios, sair da recessão já no 3º Trimestre de 2010.<br />
O Governo islandês (comandado por uma senhora de 66 anos) prossegue a sua caminhada, tendo conseguido sair da bancarrota e preparando-se para dias melhores. Os cidadãos estão com o Governo porque este não lhes mentiu, cumpriu com o que o referendo dos 93% lhe tinha ordenado, e os islandeses hoje sabem que não estão a sustentar os corruptos banqueiros do seu país nem a cobrir as fraudes com que durante anos acumularam fortunas monstruosas. Sabem também que deram uma lição à máfia bancária europeia e mundial, pagando-lhes o juro justo pelo que pediram, e não alinhando em especulações. Sabem ainda que o Governo está a trabalhar para eles, cidadãos, e aquilo que é sector público necessário à manutenção de uma assistência e segurança social básica, não foi tocado.<br />
Os islandeses sabem para onde vai cada cêntimo dos seus impostos.<br />
Não tardarão meia dúzia de anos, que a Islândia retome o seu lugar nos países mais desenvolvidos do mundo.<br />
O actual Governo Islandês, não faz jogadas nas costas dos seus cidadãos. Está a cumprir, de A a Z, com as promessas que fez.<br />
Se isto servir para esclarecer uma única pessoa que seja deste pobre país aqui plantado no fundo da Europa, que por cá anda sem eira nem beira ao sabor dos acordos milionários que os seus governantes acertam com o capital internacional, e onde os seus cidadãos passam fome para que as contas dos corruptos se encham até abarrotar, já posso dar por bem empregue o tempo que levei a escrever este artigo.</b></span><o:p></o:p></div><div class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="color: blue; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><br />
</b></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgmifV85rjI5K80h2Ja55Xi4ia4kpIvX0I9KHU7YxgZNVDXanFrWHrt2biKXysGF7e9LhbE5fVDfw9I6hmgophPeF4iBRmO3E-klNQNN2C4ZZ7OnfmWzNaBBNoIND6zawxrNCUgyNGMBdw/s1600/1500.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="150" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgmifV85rjI5K80h2Ja55Xi4ia4kpIvX0I9KHU7YxgZNVDXanFrWHrt2biKXysGF7e9LhbE5fVDfw9I6hmgophPeF4iBRmO3E-klNQNN2C4ZZ7OnfmWzNaBBNoIND6zawxrNCUgyNGMBdw/s200/1500.JPG" width="200" /></a></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"><span class="apple-style-span"><b>Por Francisco Gouveia, Eng.º</b></span><b> </b></span><o:p></o:p></div></div>Josmael Bardourhttp://www.blogger.com/profile/06668692008247362000noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6435930644737824844.post-7178343911083794942011-03-14T00:31:00.002+00:002011-03-14T22:37:38.269+00:00FORTE DE SÃO JOÃO BAPTISTA DAS BERLENGAS<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEji0TIg5FySqRClH_UcsodB7lUt2wMBaTlgidpOT-KlwE1hWjIPARH-B9Z1tY-IIlKr0WCWqzcycA2w6MqwCM6Vt03x53hQIabdoC_Ik7F27_F2rt5j9IMT8P6N5DEEBWAKYnJeIJi_KLQ/s1600/ForteBerlengas-CCBY.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEji0TIg5FySqRClH_UcsodB7lUt2wMBaTlgidpOT-KlwE1hWjIPARH-B9Z1tY-IIlKr0WCWqzcycA2w6MqwCM6Vt03x53hQIabdoC_Ik7F27_F2rt5j9IMT8P6N5DEEBWAKYnJeIJi_KLQ/s400/ForteBerlengas-CCBY.jpg" width="400" /></a></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">O Forte de São João Baptista das Berlengas, ou simplesmente Fortaleza das Berlengas, localiza-se na ilha da Berlenga Grande, no arquipélago das Berlengas ( Estelas e Farilhões ) integrando o conjunto defensivo marítimo com o forte de Peniche, no Distrito de Leiria desde século XVII ao século XIX.</div><div class="MsoNormal">A ocupação humana da Berlenga Grande, a única habitável, remonta à Antiguidade, sendo assinalada como ilha de Saturno pelos geógrafos Romanos. Posteriormente foi visitada por navegadores Muçulmanos, Vikings, corsários Franceses e Ingleses.</div><div class="MsoNormal">Em 1513, com o apoio da rainha D. Leonor, monges da Ordem de São Jerónimo aí se estabeleceram com o propósito de oferecer auxílio à navegação e às vítimas dos frequentes naufrágios naquela costa atlântica, assolada por corsários, fundando o Mosteiro da Misericórdia da Berlenga, no local onde, desde 1953, se ergue um restaurante. Entretanto, a escassez de alimentos, as doenças e os constantes assaltos de piratas e corsários marroquinos, argelinos, ingleses e franceses, tornaram impossível a vida de retiro dos frades, muitas vezes incomunicáveis devido à inclemência do mar.</div><div class="MsoNormal">Em 31 de Janeiro de 1580, faleceu em Almeirim, sem deixar descendência, depois da morte de D. Sebastião em Alcácer Quibir, o 17º rei de Portugal, o Cardeal D. Henrique.</div><div class="MsoNormal">Na crise de sucessão, que se seguiu, apresentavam-se como pretendentes três netos de D. Manuel I: Filipe II, rei de Espanha, D. Catarina de Bragança e D. António, Prior do Crato.</div><div class="MsoNormal">Filipe tinha a força das armas a seu favor e alguns fidalgos de Portugal e por isso um exército espanhol, comandado pelo Duque de Alba, invadiu o Alentejo, e Filipe foi proclamado rei de Portugal, com o título de Filipe I.</div><div class="MsoNormal">D. António, porém, não o reconheceu, e pediu o auxílio de Isabel Tudor, rainha de Inglaterra, filhe de Henrique XVIII e de Ana Bolena. Em 16 de Maio de 1589, uma armada inglesa, constituída por 170 navios, fez desembarcar em Peniche cerca de 20 mil homens, comandados pelo general John Norris.</div><div class="MsoNormal">Os ingleses tomaram a praça de Peniche, enquanto a esquadra que os trouxera rumou a Cascais, sob o comando do almirante Francis Drake.</div><div class="MsoNormal">Os Antonistas, partidários do Prior do Crato, receberam com muitas esperanças a notícia do desembarque dos seus amigos ingleses, em Peniche.</div><div class="MsoNormal">O exército invasor, constituído principalmente por mercenários, a quem havia sido prometido que seriam recebidos de braços abertos, em Lisboa, e não teriam necessidade de lutar, avançaram para a capital, ao mesmo tempo que devastavam e roubavam as povoações por onde passavam: Atouguia, Lourinhã, Torres Vedras, Loures… até que chegaram a Lisboa e acamparam nos altos do Monte Olivete.</div><div class="MsoNormal">Pouco depois, com grande surpresa dos ingleses, os canhões do Castelo de S. Jorge, por ordem do espanhol D. Gabriel Niño, começaram a despejar metralha sobre eles.</div><div class="MsoNormal">O acampamento foi, por isso, mudado várias vezes para outros lugares, até que, depois de um breve recontro com os castelhanos, as tropas inglesas acabaram por se abrigar em Cascais, na mesma esquadra que os tinha trazido para Peniche.</div><div class="MsoNormal">Os partidários de D. António, Prior do Crato, viram assim esvair-se todas as esperanças que tinham depositado nos seus AMIGOS DE PENICHE.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpbvxVPgIGxn69E6N9tL3sutBWfbnUJ1Yb8hkYmU717ylVmf__PxxpW2e3LIkSmmDgDlmjd0dwff0QE3evlxjVm-QT01hVjSOh-IL3G0W9t8IBSfnG4AxWOE7DnP7j3JiYH_Ct7-is0kk/s1600/Berlenga_Fort.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpbvxVPgIGxn69E6N9tL3sutBWfbnUJ1Yb8hkYmU717ylVmf__PxxpW2e3LIkSmmDgDlmjd0dwff0QE3evlxjVm-QT01hVjSOh-IL3G0W9t8IBSfnG4AxWOE7DnP7j3JiYH_Ct7-is0kk/s320/Berlenga_Fort.jpg" width="213" /></a></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">No contexto da Guerra da Restauração, sob o governo de D. João IV (1640-1656), o Conselho de Guerra determinou a demolição das ruínas do mosteiro abandonado e a utilização de suas pedras na construção de uma fortificação para a defesa daquele ponto estratégico do litoral. Embora se ignore a data em que as obras foram iniciadas, já em 1655, quando ainda em construção, resistiu com sucesso ao seu primeiro assalto, ao ser bombardeada por três embarcações de bandeira turca.</div><div class="MsoNormal">Em 1666, no contexto da tentativa de rapto da princesa francesa Maria Francisca Isabel de Sabóia, noiva de Afonso VI (1656-67), uma esquadra espanhola integrada por 15 embarcações intentou a conquista do forte, defendido por um efectivo de pouco mais de duas dezenas de soldados sob o comando do Cabo António Avelar Pessoa. Numa operação combinada de bombardeio naval e desembarque terrestre os atacantes perderam, em apenas dois dias, 400 soldados em terra e 100 nos navios (contra um morto e quatro feridos pelos defensores), sendo afundada a nau espanhola Covadonga e seriamente avariadas outras duas, afundadas no regresso a Cádis. Traída por um desertor, sem mais munições e mantimentos, a praça finalmente rendeu-se perdendo nove das peças de artilharia capturadas pelos invasores.</div><div class="MsoNormal">Ao tempo da Guerra Peninsular foi utilizada, como base de apoio pelas forças inglesas, numa campanha de guerrilha na qual colaborou activamente a população de Peniche.</div><div class="MsoNormal">Posteriormente sofreu obras de restauração, com a reedificação da Capela em seu interior.</div><div class="MsoNormal">Durante a Guerra Civil Portuguesa (1828-1834), a fortaleza encontrava-se em mãos dos partidários de Miguel I de Portugal (1828-1834). Com deficiência de artilharia, entretanto, não resistiram diante do assalto dos liberais que a utilizaram como base para o assalto à cidadela de Peniche, reduto dos miguelistas.</div><div class="MsoNormal">Sem maior valor militar, diante da evolução dos meios bélicos no século XIX, foi desarmada (1847) e abandonada passando a ser utilizada como base de apoio para a pesca comercial.</div><div class="MsoNormal">Em meados do século XX foi parcialmente restaurada e aberta ao turismo e adaptada como pousada. Actualmente funciona apenas como casa de abrigo, sob a gestão da Associação dos Amigos das Berlengas.</div><div class="MsoNormal">O forte é de planta, no formato de um polígono heptagonal irregular. No terrapleno, pelo lado voltado para a ilha, apresenta a edificação principal com dois pavimentos, com doze compartimentos onde funcionavam as dependências de serviço (Casa do Comando, Quartéis de Tropas, Armazéns, Cozinha e outros) e mais oito compartimentos inscritos no interior das muralhas. Um corredor sem iluminação dá acesso internamente aos vários pontos da estrutura. Voltadas para o mar rasgam-se onze canhoneiras.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiicn7uj412TCe9OtP3g0vOkv47VWO59QTmEpjrGSLmdMemvPC-uFeAlPh9fKRBKnM8NfL7dx0JlIVTjXdjOvChpiqhI_Nuo8GDLjwUR7ZiSYrw59NKLLjKfwmKZ6S4ZWxdM2JtBWO9LUE/s1600/Berlengas1-CCBY.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiicn7uj412TCe9OtP3g0vOkv47VWO59QTmEpjrGSLmdMemvPC-uFeAlPh9fKRBKnM8NfL7dx0JlIVTjXdjOvChpiqhI_Nuo8GDLjwUR7ZiSYrw59NKLLjKfwmKZ6S4ZWxdM2JtBWO9LUE/s400/Berlengas1-CCBY.jpg" width="385" /></a></div><div class="MsoNormal"><br />
</div></div>Josmael Bardourhttp://www.blogger.com/profile/06668692008247362000noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6435930644737824844.post-76342888738494599212011-02-22T02:53:00.034+00:002014-05-08T04:42:53.909+01:00O DESCOBRIMENTO DOS CAMINHOS MARÍTIMOS<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXz3RHidxOY5rw9oOSI8wkCyufcLTxCuqnsY_IDbB7wOxJar6EiTFrRHlAvVvaJbJydELQPUh28J7_c_9FrzEkCgyOaVg7NXL952OPqaXYmoSJAOQAe3dTJzsVqgb90ZMeKB1xxrekzzk/s1600/caravela.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXz3RHidxOY5rw9oOSI8wkCyufcLTxCuqnsY_IDbB7wOxJar6EiTFrRHlAvVvaJbJydELQPUh28J7_c_9FrzEkCgyOaVg7NXL952OPqaXYmoSJAOQAe3dTJzsVqgb90ZMeKB1xxrekzzk/s400/caravela.jpg" height="400" width="318" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span class="Apple-style-span" style="color: blue; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b></b></span><br />
<div class="MsoNormal">
<span class="Apple-style-span" style="color: blue; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>Muita gente que se pronuncia sobre “os descobrimentos” como controvérsia “nacionalista”, chauvinista, normalmente estudiosos de secretária ou de mesa de café, nunca navegaram, não conhecem o mar nem o seu poder, a sua magnitude, a sua magia. Não sabem nem podem avaliar a grandeza dessa epopeia, simplesmente porque ignoram as realidades com que os navegadores daquele tempo se deparavam; as dificuldades físicas e os rudimentares meios técnicos disponíveis na época que eram unicamente a navegação astronómica, a bússola e a estimativa. No fundo uma aventura sem paralelo, à qual os chamados agora, praticantes de "actividades radicais", conscientes das vicissitudes, jamais aceitariam.<br />
Os cascos dos barcos eram construídos em madeira de pinho não resinado denominada "riga", cujos troncos eram enterrados na areia da praia para depois, se construir a quilha e o exterior do costado; para o proteger usavam o pez (mistura resinosa com alcatrão e breu) não existiam ainda as tintas antifúngicas da actualidade, nem se conheciam outras madeiras mais resistentes além do carvalho, o castanheiro e o sobreiro: o cordame e o velame, elaborados de fibras de cânhamo, estopa - serapilheira - e linho, com o sal do mar e a chuva ensopavam, ficavam pesados e os demais aparelhos de navegação, a balestilha e o astrolábio, ou outros, apenas podiam indicar a latitude do lugar porque a longitude era calculada por grosseira estimativa, com uma ampulheta que marcava o tempo; meio muito impreciso por causa das correntes e dos ventos, chamado na gíria da navegação de “decaimento ou abatimento". Não existia ainda o sextante, o “GPS”, o plotter de navegação, nem o piloto automático ou o radar e muito menos os satélites, conhecidos na modernidade. O escorbuto (falta de vitamina "c" no organismo por carência de ingestão de vegetais e frutos) matava quase metade da tripulação durante a viagem e, por isso, chamavam eles à costa Africana, junto a Angola, de “Terra do Diabo”, porque quando aí chegavam já quase todos tinham os dentes a cair ou estavam a morrer lentamente. O barbeiro era quem tratava de arrancar os dentes podres e cuidar dos doentes e feridos. A alimentação era à base de Biscoitos que apodreciam a menos de metade da viagem, fétidos, cheiravam impregnados da urina de ratazana, ou também de carne salgada rançosa que apodrecia com a humidade. Aqueles que comiam as ratazanas, cujo organismo produz naturalmente essa vitamina "c" eram, por ignorância, os que se safavam dessa fatal doença. Só no século XIX se descobriria que essa doença poderia ser evitada acrescentando à alimentação o sumo do limão e o repolho azedo. O espaço exíguo, a proliferação de ratos, ratazanas, baratas, com a carga que compunha animais vivos, galinhas, cabras e porcos acrescentada à falta de higiene, as fezes, os piolhos a falta de água, a malária, a sífilis, a beribéri, febres, tremores, paludismo, cólera, a peste bubónica, o frio a norte ou o calor tropical a sul, a fome, as tempestades, a bonança e os ataques de piratas e corsários eram consequências normais e constantes nessas viagens. </b></span></div>
<span class="Apple-style-span" style="color: blue; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b> </b></span><br />
<div class="MsoNormal">
<span class="Apple-style-span" style="color: blue; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>A quilha dos barcos, até à linha de água (querena), com o tempo, infestada e carcomida pelas cracas e outros parasitas do mar, apodrecia, começava a meter água pelas juntas que abriam com a força do batimento violento das ondas do "<i>mare liberum</i>". Nas longas viagens de seis meses em circunstâncias normais, que podiam, com adversidades, durar cerca de um ano ou mais; a ida e volta era uma incógnita, os barcos mal resistiam aos temporais do mar afundando-se, estimando-se que 40% das embarcações nunca chegavam ao seu destino. As terras de além-mar não foram descobertas, foram encontradas, mas foram “descobertos” os enigmáticos caminhos marítimos, por pessoas, sejam elas quais foram, merecem a nossa veneração: fenícios; vikings; espanhóis, holandeses, portugueses, italianos ou outros navegadores, não interessa, todos eles, que foram marinheiros por vontade própria ou forçados, dominaram a arte de navegar e sofreram as agruras do Mar e merecem, por isso, incondicionalmente, o nosso apreço. A Europa, na Idade Média, era pobre, suja e doentia. A falta de higiene na Idade Média era uma normalidade social que terá sido, sem dúvida, uma das consequências principais da propagação da peste negra</b></span><span class="Apple-style-span" style="color: blue; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b> que se estendeu de 476 a 1453; a esperança de vida era, aproximadamente, de 30 anos de idade, sendo que o indivíduo que passasse dos 40 anos era já considerado bem idoso.</b></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><span class="Apple-style-span" style="color: blue;"> A igreja cristã, clerical, através da inquisição impedia a evolução social e o conhecimento era tido por heresia, cujas vidas dos prevaricadores terminavam na fogueira da praça pública, em autos de fé. Muitos dos navegadores que partiam nas caravelas eram criminosos retirados da forca ou fugidos às garras da inquisição. ...” Composta por maltrapilhos e miseráveis filados entre a ralé Lisboeta, recrutados à força...e maus filhos de boas famílias...” ( Sampaio: 1527).</span></b></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span class="Apple-style-span" style="color: blue; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>Através das condenações os juízes tinham ordens explícitas para prender na enxovia das masmorras por um simples furto de um pão, com o intuito de engajarem, sob coacção, tripulantes suficientes para a pretendida epopeia de navegação, na procura de outros mundos ou, a mais gente da arte de navegar, contratados, a quem se prometiam riquezas imensas no futuro, adquiridas nas índias: porém o longo braço da inquisição, nessas viagens, com padres Dominicanos, Jesuítas, Franciscanos ou Agostinhos, incumbidos da conversão dos povos dos "novos mundos" em terras de Vera Cruz, (cruz verdadeira) na destruição de crenças primitivas populares e na fiscalização pela confissão e punição daqueles que os acompanhavam, além das celebrações religiosas, eram presença vigilante incontestada, portadores do poder divino. </b></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span class="Apple-style-span" style="color: blue; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>As partidas de Portugal coincidiam quase sempre pela altura da Páscoa, após o Carnaval, condicionadas pelos ventos e mar.</b></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span class="Apple-style-span" style="color: blue; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>O mar era uma incógnita e os preconceitos da época atribuíam-lhe lendas fantásticas, cantadas, como possuidor, nas suas profundezas, de monstros devoradores, mas sobretudo no vulgo, julgava-se a terra plana e que, em algum ponto acabava e fazia cair as embarcações num abismo sem regresso. Estes conceitos medonhos de “mar tenebroso” ainda estão arraigados nas opiniões populares da actualidade. O fado e a saudade é um sentimento muito português "não vás ao mar Tóino".</b></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span class="Apple-style-span" style="color: blue; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>Os tripulantes idos de uma Europa feudal, inquisitorial, paupérrima e fedenta de peste, quando chegavam às terras do “novo mundo” depois de uma viagem incógnita e encontravam um paraíso de mulheres nuas, índias lindas que não conheciam o conceito de pudor sexual concebido pelos europeus – opinio clericalis - onde a abundância tropical era pródiga na natureza e a higiene era de cachoeira, desertavam, não queriam voltar noutra viagem de incertezas. Foram necessárias medidas especiais para evitar as fugas: o impedimento de desembarque, além de outras, nomeadamente a actividade dos que, posteriormente, durante a escravatura foram conhecidos por <a href="http://www.blogger.com/post-edit.g?blogID=6435930644737824844&postID=7634288873849459921" name="OLE_LINK2"></a><a href="http://www.blogger.com/post-edit.g?blogID=6435930644737824844&postID=7634288873849459921"></a>capitães do mato para capturar fugitivos.</b></span><br />
<div class="MsoNormal">
<span class="Apple-style-span" style="color: blue; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>Os descobrimentos constituíram simultaneamente, numa das causas, as consequências da modernidade e do Renascimento, dada a vontade a crescente do homem em conhecer o mundo. O comércio estabeleceu uma nova burguesia até então pertencente aos senhores feudais. O trabalho renumerado e um novo sistema contratual começa a surgir na sociedade. Adquirem-se novos conhecimentos vindos do Oriente.<br />
As grandes descobertas marítimas exigiram novos métodos de investigação científica, baseados na observação directa e nas experimentações.<br />
Os avanços da técnica, com a construção de melhores embarcações e o aperfeiçoamento dos estudos e instrumentos náuticos levaram o homem a crer que podia dominar a natureza e o mundo, estabelecidas as rotas marítimas.<br />
A descoberta do caminho marítimo para a Índia propiciou o contacto com outros povos, os seus costumes e saberes, faunas e floras, até então desconhecidos no mundo ocidental. Surge o comércio das especiarias e novas industrias. </b></span></div>
<span class="Apple-style-span" style="color: blue; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>Portugal, nessa época, tornou-se um dos países mais importantes da Europa, sendo vários os contributos para o desenvolvimento científico da humanidade, nomeadamente na botânica, na medicina, astronomia; cartografia; matemática; geografia e antropologia. </b></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span class="Apple-style-span" style="color: blue; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>Para finalizar, era mais difícil naquele tempo, atravessar o Atlântico e dobrar o Cabo das Tormentas até Calecute </b></span><b><i><span class="Apple-style-span" style="line-height: 15px;"><span class="Apple-style-span" style="color: blue; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">"Civitates orbis terrarum"</span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: sans-serif; font-size: 11px; line-height: 15px;"> </span></i></b><span class="Apple-style-span" style="color: blue; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><i> </i>do que ir à Lua no princípio dessa epopeia que ainda há pouco começou.</b></span></div>
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNGslWFUfytWUN55yIkGrKEVwh-L_req5oFNI8qbbQ_BtlnBzkVKwOr_legmiC3v2BTdmG2fl1DDsARe8yDqvr1HJH759A4Sj9SBOUtTrWwobDW3TwLePKS0r73SFpSDK5ogl7CiEDsp4/s1600/bojador.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNGslWFUfytWUN55yIkGrKEVwh-L_req5oFNI8qbbQ_BtlnBzkVKwOr_legmiC3v2BTdmG2fl1DDsARe8yDqvr1HJH759A4Sj9SBOUtTrWwobDW3TwLePKS0r73SFpSDK5ogl7CiEDsp4/s400/bojador.jpg" height="400" width="397" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
</div>
Josmael Bardourhttp://www.blogger.com/profile/06668692008247362000noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6435930644737824844.post-40222902290429660792011-02-07T22:10:00.009+00:002011-02-08T20:33:12.369+00:00CORSÁRIOS E PIRATAS PORTUGUESES (video)<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhtXIv9vmq5iYodHfqn_nkjCNS-bsqS0OerdB_YL6fNIT4zdI-jS2Adx5tLIyzNDQONU0tgGBqPn-KjAQylq6k-f1NdSRSdUkUeQbk-JA64TavYlePg7g5hy60PhhqiGMH767ZD5sUSsSE/s1600/CORSO.bmp" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhtXIv9vmq5iYodHfqn_nkjCNS-bsqS0OerdB_YL6fNIT4zdI-jS2Adx5tLIyzNDQONU0tgGBqPn-KjAQylq6k-f1NdSRSdUkUeQbk-JA64TavYlePg7g5hy60PhhqiGMH767ZD5sUSsSE/s400/CORSO.bmp" width="273" /></a></div><div class="MsoNormal"><b><span class="Apple-style-span" style="color: blue; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span></b></div><div class="MsoNormal"><b><span class="Apple-style-span" style="color: blue; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">NA HISTÓRIA DA HUMANIDADE NÃO HÁ PAÍSES IMPOLUTOS... ÀS VEZES COMPORTAM-SE COMO CRIANÇAS LADINAS, IRREQUIETAS E CRUÉIS. </span></b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYGJ38uuiY0wkwIRtR6KR5w_FJ2sWZGaM9tE-37k6pckjkWhGQt2gY6HdvIswSfAwPae4nV8bY9w72jxwuP4eabCcpxjWu54RmYEr1xJxkAcGqLW5jY3NsdPDxqEvLDyK-6St3MqBFuy8/s1600/cors%25C3%25A1rios+no+Rio+de+Janeiro.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="220" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYGJ38uuiY0wkwIRtR6KR5w_FJ2sWZGaM9tE-37k6pckjkWhGQt2gY6HdvIswSfAwPae4nV8bY9w72jxwuP4eabCcpxjWu54RmYEr1xJxkAcGqLW5jY3NsdPDxqEvLDyK-6St3MqBFuy8/s320/cors%25C3%25A1rios+no+Rio+de+Janeiro.jpg" width="320" /></a></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">A diferença entre um pirata e um corsário consiste apenas no pormenor de que o pirata saqueava por conta própria e o corsário sob o mando e contrato de um Rei, conceito que perdura ainda na actualidade para os guerreiros mercenários. </div><div class="MsoNormal">Embora os piratas tivessem uma forma muito característica de distribuição dos bens saqueados, actuando por consenso comum, digamos, democraticamente, também o seu comandante se mantinha no seu posto de comando enquanto a tripulação lhe reconhecesse o devido valor pois quando o perdesse podia der morto ou abandonado numa ilha deserta à sua sorte. </div><div class="MsoNormal">A pirataria nos mares é praticada desde a antiguidade, embora tenha sido a partir do século IX que adquiriu enormes proporções, tendo atingido a sua "época de ouro" entre os séculos XV e XVIII. Os piratas actuavam à margem da lei, muitas vezes atacavam navios do seu próprio país ou de outros piratas. No seu próprio navio a selecção mantinha-se pela luta em duelo, quando havia conflitos a resolver, que podia ir até à morte. Os piratas mantinham, rigidamente entre eles, um código de conduta que não podia ser ultrapassado. </div><div class="MsoNormal">O Corso, isto é, a pirataria autorizada por um Estado atingiu o apogeu nos séculos XVI e XVII. Foi até ao século XIX uma forma dos estados possuírem uma "marinha de guerra" sem custos, concedendo o direito a particulares de se apossarem dos navios e saquearem as povoações dos seus inimigos. O Corso desde o século XIV que estava regulamentado em muitos reinos europeus, como Portugal. Muitos corsários tinham a sua origem da pirataria, homens habituados à luta e dureza do mar, obtendo assim o perdão Real. </div><div class="MsoNormal">Os vikingues eram um povo, uma organização de bandidos que se dedicavam a saquear e a matar (aniquilar) as povoações das orlas marítimas. As suas principais bases estavam localizadas na Suécia (Birka, Gotland), Noruega e na Dinamarca, onde acumularam enormes tesouros. </div><div class="MsoNormal">Entre os séculos IX e X lançaram o terror não apenas no Norte da Europa, mas também na Península Ibérica e em todo o Mediterrâneo. Nos séculos XI e XII foram destruídos pelos novos reinos cristianizados e, no seu seio pela sua própria cristianização.</div><div class="MsoNormal">A expansão e domínio pelos povos islamizados da costa Oriental e Sul do Mediterrâneo irá permitir a criação da mais poderosa organização de piratas e corsários que o mundo jamais conheceu. </div><div class="MsoNormal">Desfrutando de uma extensa costa debruçada sobre o Atlântico, pontuado por muitos portos estratégicos para o comércio marítimo, era natural que Portugal fosse ao longo dos séculos uma das principais vítimas dos piratas e dos corsários. </div><div class="MsoNormal">A história que está feita incide sobretudo na descrição de ataques de piratas, escravatura e resgates de portugueses. Conhece-se relativamente bem as inúmeras acções punitivas contra os mesmos, nomeadamente no Oriente, mas muito pouco se sabe sobre a longa e surpreendente história dos piratas e corsários portugueses.</div><div class="MsoNormal">Ao contrário dos ingleses e franceses, estes corsários e piratas portugueses, nunca foram assumidos como heróis, sendo sempre encarados como personagens incómodas na suposta “<i>Missão de Portugal no Mundo</i>”, e nesse sentido são omitidos na História de Portugal.</div><div class="MsoNormal">No Século XII, desde o reinado de D. Afonso Henriques, o primeiro rei de Portugal, que temos conhecimento dos primeiros piratas e corsários portugueses. O mais célebre de todos foi Fernão Gonçalves Churrichão, o Farroupim, mais conhecido por D. Fuas Roupinho. Comandava uma frota que atacava os navios de muçulmanos, nomeadamente os sediados em Ceuta, tendo morrido num combate ao largo da costa algarvia.</div><div class="MsoNormal">A partir da década de 70 do século XII, José Mattoso, afirma que passou a existir em Portugal "uma frota marítima capaz neutralizar a pirataria muçulmana e de assolar as povoações costeiras do litoral algarvio e andaluz" </div><div class="MsoNormal">No Século XIV, no início do século organiza-se em Portugal de modo sistemático as actividades de corso. Em 1317, o rei D. Dinis, contrata o genovês Manuel Pessanha para actuar nas costas de Portugal, em particular no Alentejo e Algarve. Pessanha ensina os portugueses a atacarem navios inimigos utilizando galés, os navios a remos que eram utilizados no Mediterrêneo. No século seguinte, os portugueses passam a usar barcos à vela com canhões, uma enorme inovação tecnológica.</div><div class="MsoNormal">No Século XV, os portugueses eram já considerados os maiores piratas e corsários da cristandade. A actividade era extremamente lucrativa, à qual se dedicava a nobreza e a família real. Era uma actividade considerada nobre e honrada, sobretudo quando dirigida contra infiéis. O Infante D. Henrique, por exemplo, tinha navios no saque. A conquista de Ceuta, em 1415, a que se seguiu outras cidades como Alcácer Seguer (1458), Arzila ou Safim, permitiu aos portugueses não apenas controlar o Estreito de Gibraltar, mas também criar no Norte de África um poderoso centro para a pirataria e o corso. Ceuta só foi abandonada em 1640 pelos portugueses, quando perante a guerra com a Espanha se tornou inviável manter esta praça armada. </div><div class="MsoNormal">Entre os muitos corsários do século XV, destaca-se Pedro de Ataíde, fidalgo da Casa Real, era um verdadeiro terror dos mares. Era conhecido por "O Corsário" ou "O Inferno". Está ainda por fazer a sua história. Sabe-se que por volta de 1470, andava a atacar navios bretões e de S. Malô, mas também nas costas da Andaluzia. Em 1471/72 comandou uma armada à Guiné. Em Julho de 1476 era capitão de armada ao serviço do rei. Morreu um mês depois quando estava envolvido numa batalha contra navios genoveses e flamengos ao largo da Costa do Cabo de S. Vicente (Sagres).</div><div class="MsoNormal">O século XV é uma verdadeira época de ouro dos corsários e piratas portugueses, que não apenas percorrem todo o Atlântico, mas nada lhes escapa também no Mediterrâneo. </div><div class="MsoNormal">No século XVI, os portugueses praticam em larga escala a pirataria no Oriente, numa guerra sem quartel, nomeadamente contra os muçulmanos. Entre os mais conhecidos piratas portugueses do Oriente, conta-se o fidalgo Simão de Andrade que entre muitas outras façanhas contam-se os saques que praticou na China (1519). A literatura portuguesa da época, como a Peregrinação (1583) de Fernão Mendes Pinto, contém inúmeros relatos destas acções de pirataria. </div><div class="MsoNormal">O aumento do comércio marítimo através do Atlântico fez disparar o número de barcos corsários, sobretudo os franceses e os muçulmanos (Norte de África). Para se ter uma ideia basta dizer que entre 1508 e 1538 registam-se 423 aprisionamentos de navios portugueses por parte do corso francês (cf. O Grande Livro da Pirataria e do Corso, de Ramalhosa Guerreiro).</div><div class="MsoNormal">No final do reinado de D. Manuel, foi criada uma Esquadra do Estreito cuja função era a de proteger a navegação que cruzava a entrada do Mediterrâneo, os portos do Algarve e as praças africanas, dos diversos tipos de corso que assolavam esta zona. D. João III endurece também a repressão, provocando sobretudo da parte dos franceses constantes protestos. Foram diversas medidas de protecção, nomeadamente obrigando os navios comerciais andarem em comboios, protegidos por navios de guerra. </div><div class="MsoNormal">Na segunda metade do século XVI tornam-se cada vez mais frequentes os relatos de portugueses que estão ao serviço de outros piratas e corsários. A sua longa experiência dos mares permite-lhes levá-los ao coração do Império Espanhol. Um dos casos mais célebres, mas não único, foi o caso do piloto Nuno da Silva, capturado em Cabo Verde por Francis Drake. Foi um dos dois pilotos portugueses que o conduziu na travessia do Estreito de Magalhães e depois às costas do Perú para saquear os espanhóis, permitindo-lhe depois circundar o mundo (1578). No regresso terá parado em Lisboa, onde aliás voltaria anos depois ao serviço do Prior do Crato. O embaixador espanhol em Londres escreveu a Filipe II: "el Draques afirma que si no fuera por dos pilotos portugueses que tomó <st1:legixlinks base="Codigo" id="30094" w:st="on">en</st1:legixlinks> un navío que robó y hechó a fondo <st1:legixlinks base="Codigo" id="30094" w:st="on">en</st1:legixlinks> la costa del Brasil a la yda no pudiera” “haver echo el viage. Ha dado a la Reyna un diario de todo lo que le ha sucedido <st1:legixlinks base="Codigo" id="30094" w:st="on">en</st1:legixlinks> los tres años y una gran carta” (Carta de Bernardino de Mendoza a Filipe II, 16/10/1580). A Espanha era um poderoso Império Ultramarino, onde o Sol nunca se punha. </div><div class="MsoNormal">O Ducado da Jamaica, atribuído aos descendentes de Cristovão Colombo, os portugueses eram em tal número que as ilhas passaram a ser conhecidas por "Portugals". Os corsários portugueses estabeleceram nelas uma base para atacarem os barcos espanhóis que vinham das Índias, e depois de 1580, entregaram-nas ao ingleses.</div><div class="MsoNormal">No final do século (1580-1640) quando Portugal é ocupado pela Espanha muitos portugueses aliaram-se a corsários e piratas de outras nações para combaterem os espanhóis. Os relatos da sua acção são impressionantes, nomeadamente da forma como os conduziram (piratas e corsários contra o centro do Império Espanhol). A sua experiência e conhecimento dos mares foi decisiva para o êxito das expedições inglesas, holandesas e francesas. A vida no mar é dura e só os mais aptos a conhecedores sobreviviam.</div><div class="MsoNormal">Em 1591 um português integrava uma pequena frota de corsários ingleses nas Caraíbas, tendo procurado depois iludir uma galé espanhola ao largo de Cuba sobre a nacionalidade do navio em que seguia. No final do ano, outro piloto português embarcado no porto de Santos conduziu a expedição de Thomas Cavendish, na tentativa de atravessar o Estreito de Magalhães.</div><div class="MsoNormal">Em 1593, os espanhóis afirmam que um português serviu de guia ao corsário John Burgh nas Caraíbas que terminou no saque da ilha Margarita. Neste ano, o piloto português Diogo Peres conduz o James Langton em mais um saque aos espanhóis nas Caraíbas. No ano anterior deu falsas informações ao Governador espanhol de Santo Domingo sobre as movimentações de Francis Drake e do conde de Cumberland de modo a facilitar-lhes a pilhagem.<br />
Na Holanda onde existia uma enorme colónia de portugueses, muitos deles dedicaram-se à pirataria e corso contra os espanhóis. Entre eles, destacam-se Simão de Cordes e o seu irmão Baltazar de Cordes, dois portugueses ou seus descendentes que foram os primeiros corsários holandeses (1598-1600). Ficaram célebres pelas pilhagens e massacres que fizeram numa colónia espanhola do Chile.<span style="color: navy;"> </span></div><div class="MsoNormal">Durante a ocupação de Portugal estes piratas e corsários atacam indistintamente possessões espanholas e portuguesas, de forma a enfraquecerem a Espanha. Entre as terras ou possessões portuguesas, algumas foram completamente pilhadas: Bahia (Brasil)-1587; Santos (Brasil) -1591; Recife (Brasil)-1595; Açores-1589; Faro-1596; Sagres-1597; Ormuz-1622; etc. </div><div class="MsoNormal">Nos mares de Bengala. Sebastião Gonçalves Tibau, nascido em Santo António do Tojal, que havia desertado do serviço da coroa, em 1605, comanda uma formidável esquadra de piratas. Fundou na ilha de Sandwip uma república de piratas, da qual ainda hoje existem descendentes.</div><div class="MsoNormal">No Oceano Pacífico, o capitão Valdemar, alentejano, chefiava um temível bando de piratas, identificados por uma bandeira "vermelha e negra", símbolo mais tarde dos anarquistas. Foi morto nas Molucas.</div><div class="MsoNormal">No século XVII, depois da restauração da Independência, em 1640, Portugal envolve-se numa longa guerra com a Espanha que só termina em 1668. Durante este período, aumenta o número dos portugueses piratas e corsários, mas são apoiados por outras nações que andam no saque às colónias espanholas. Era uma forma barata de fazer a guerra no mar. </div><div class="MsoNormal">Em 1645, o embaixador espanhol em Londres informou Filipe IV, que uma expedição pirata fora muito bem sucedida nas Caraíbas devido à participação de marinheiros portugueses.</div><div class="MsoNormal">Nos mares da Jamaica, Cuba e no golfo do México, dois piratas portugueses ficaram tristemente célebres:</div><div class="MsoNormal">Bartolomeu, o português, era profundamente católico, andava sempre de cruxifico ao peito. Em 1662 apoderou-se na costa cubana de Manzanillo de uma pequena embarcação que armou com quatro canhões. Com a patente de corso do governador de Jamaica, em 1663, tomou navio mercante espanhol em Cabo Corrientes (Cuba) que levava 75.000 escudos e 100.000 libras de cacau. Foi capturado em Campeche (golfo do México), julgado e sentenciado à morte, mas conseguiu fugir, unindo-se depois a outros piratas e corsários. Voltou a Campeche, apoderando-se de outra embarcação. Sabemos que naufragou nos Jardins da Reina (Cuba), mas conseguiu chegar à Jamaica muito ferido. Meteu-se depois em outras expedições cujos resultados ignoramos. Parte das suas façanhas foram publicadas na Holanda, em 1678, na obra "Os Bucaneiros da América"de John Esquemeling.</div><div class="MsoNormal">Rocha, o brasileiro (Roche ou Rock Brasiliano). (c.1630-c.1675). Alguns historiadores afirmam tratar-se de um holandês ligado por razões desconhecidas ao Brasil. Em 1670 atacou Campeche. Era um verdadeiro psicopata, tinha um ódio de morte aos espanhóis, submetendo-os às piores barbaridades.</div><div class="MsoNormal">Os ataques de piratas e corsários às costas de Portugal e das suas colónias só diminuíram quando foi reconstruída a marinha portuguesa e levantado um eficiente sistema de fortificações. </div><div class="MsoNormal">A paz com a Holanda (Tratado de Haia, 1661) e o relançamento da Aliança com a Inglaterra levaram à diminuição dos piratas destes países.</div><div class="MsoNormal">A principal ameaça continuou a ser a dos piratas muçulmanos, mas também a dos franceses que se haviam especializado nas pilhagens. </div><div class="MsoNormal">No século XVIII o corso continua solidamente implantado em Portugal, devido aos constantes conflitos com a Espanha e a França. O corso continuava a ser uma forma barata de manter uma guerra. Os ataques dos piratas muçulmanos do Norte de África eram outras das preocupações, cujas pilhagens se prolongaram até meados do século XIX. </div><div class="MsoNormal">A longa experiência dos corsários portugueses estendeu-se, por exemplo, ao Quebec (Canadá).</div><div class="MsoNormal">João Baptista Rodrigues da Fonte ou Fontes (Jean-Baptiste Rodrigue, ou John Fund) (c.1670- 1733), em Março de 1709, ocupou o cargo de piloto real, em Port-Royal (Annapolis Royal, NS). Em 1710 instalou-se em Plaisance (Piacenza), onde trabalhou no comércio, dedicando-se depois à pirataria. Mudou-se mais tarde para Louisbourg, colónia francesa de Ile Royale (Cape Breton) em 1714, onde andou na guerra e na pilhagem, o que não o impediu de se tornar num dos mais prósperos comerciantes da região.</div><div class="MsoNormal">Dados os constantes ataques de piratas e corsários à costa portuguesa, foi de novo organizada uma esquadra portuguesa para proteger o Estreito de Gibraltar, cuja actividade se prolongou até 1807. Ao longo do século foram muitas as acções punitivas contra os piratas no Mediterrâneo realizadas por iniciativa própria ou a pedido de outras nações. </div><div class="MsoNormal">Nesta altura dois dos grão-mestres da Ordem de Malta, sediada na Ilha de Malta no Mediterrâneo, eram portugueses: António Manoel de Vilhena (1722 - 1736) e Manoel Pinto da Fonseca (1741 -1773). Esta Ordem tinha um papel destacado no combate contra a pirataria e o avanço dos muçulmanos na frente sul da Europa.</div><div class="MsoNormal">Os corsários ingleses tinham em Portugal uma base de apoio estratégica para assaltarem os navios espanhóis e franceses. Em Lisboa reabasteciam-se e vendiam o produto dos saques. Ainda em 1780, entraram pelo Tejo dois navios mercantes franceses tomados por corsários ingleses, os quais foram depois transformados em barcos de guerra destinados ao corso nas costas de Espanha, só não seguiram o seu destino devido aos protestos do embaixador deste país.</div><span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 12pt;">Há abundantes registos de portugueses ao serviço de corsários de outros países europeus em finais do século XVIII.</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEglanhCaW-jw6fhNs1syeopAgeK9JytR5xEo12teXTN96eKANA9Jeabe8Qm0ihVAh5ScqiGO5Z_xgkAv6eZklaZgK44BJNaWJ_Qi9ocVDbNdEgLf_kbCMbw7CqVWazmmt5o8o-rlk5ge2o/s1600/piratas.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEglanhCaW-jw6fhNs1syeopAgeK9JytR5xEo12teXTN96eKANA9Jeabe8Qm0ihVAh5ScqiGO5Z_xgkAv6eZklaZgK44BJNaWJ_Qi9ocVDbNdEgLf_kbCMbw7CqVWazmmt5o8o-rlk5ge2o/s320/piratas.jpg" width="320" /></a></div><span class="Apple-style-span" style="color: blue; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">PORTUGAL NA ÂNSIA DA SUA </span>CONTINENTALIDADE</b></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="color: blue; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b> ESQUECEU O ATLÂNTICO QUE LHE DEU FORMA.</b></span> </span> </div>Josmael Bardourhttp://www.blogger.com/profile/06668692008247362000noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6435930644737824844.post-2809774987677424252011-01-27T06:39:00.001+00:002011-01-27T13:03:15.276+00:00O PERÍODO FEUDAL (video)<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJTihqiTJYrVB_3pPQ2HlUkU-LV5seYL66Ol2ynnl9ni1T677MwKPdjd0KY4CwzqHx6hLTkFlWYAK4rotOsgAiz0Hdp9e7BGBZwmzba1RobpvZBtLgEbtO1BBM2xImtY3f4VjVSilikDA/s1600/feudal.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJTihqiTJYrVB_3pPQ2HlUkU-LV5seYL66Ol2ynnl9ni1T677MwKPdjd0KY4CwzqHx6hLTkFlWYAK4rotOsgAiz0Hdp9e7BGBZwmzba1RobpvZBtLgEbtO1BBM2xImtY3f4VjVSilikDA/s400/feudal.jpg" width="400" /></a></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A queda de Roma e as invasões germânicas determina, a partir do século V, um crescente surgimento de vínculos pessoais entre os cidadãos, quebrada que está a sua relação política com o Estado, conceito enfraquecido no fim do mundo romano. A partir do século IX e até ao século XII, principalmente, desenvolve-se na Europa o feudalismo, sistema social, económico e político baseado em relações de dependência de homem para homem. O termo feudalismo aplica-se, geralmente, a todas as sociedades cujo poder central é meramente simbólico e se encontra fragmentado, para além de a sua economia ter uma base servil e agrária. </span></b><br />
<b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O processo de formação do feudalismo remonta às instituições romanas e mesmo germânicas. De facto, a partir do século III assiste-se ao declínio do Império Romano e da sua sociedade, que se desagrega e perde cada vez mais o sentido de ordem, afectada que estava por depressões económicas consecutivas e uma tendência para a desurbanização, com a população a fugir para os campos, visto as cidades serem o alvo mais fácil das pilhagens e dos ataques bárbaros. A insegurança invade o mundo romano, pois há muito desapareceu a Paz Romana. Por outro lado, a crise económica contínua agrava cada vez mais os impostos, o que aumenta o mal-estar social. Este é ocasionado ainda pela isenção do pagamento de impostos dada aos senhores e à Igreja, regalia que está na origem dos privilégios da nobreza e do clero. Paralelamente, criam-se leis de vínculo obrigatório e hereditário das pessoas à sua profissão, cada vez mais a agricultura, em virtude da ruralização da Europa.</span></b><br />
<b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O temor e a ameaça constante de incursões de tribos germânicas - depois das suas invasões, das guerras frequentes e, mais tarde, do perigo muçulmano e normando - conduzem inúmeros indivíduos a colocarem-se sob a protecção dos mais poderosos normalmente grandes latifundiários. O poder emanava da propriedade, em troca da qual lhes entregam as suas parcelas de terra, recebendo-a depois com a condição de a trabalhar a favor do protector. A influência germânica, visível depois do século V, deve-se à tradição de submissão à liderança de um chefe, que fica obrigado a armar e sustentar os seus súbditos. O princípio fundamental desta relação é a fidelidade, do Latim fides - fé -, depois feudo, donde deriva feudalismo. A partir desta herança romano germânica e da conjuntura europeia da Alta Idade Média desenvolve-se o feudalismo. </span></b><br />
<b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Em que consiste, então, a relação feudal, base desse sistema? Um homem, o vassalo, perante a penúria e a insegurança, entrega-se pela homenagem, na qual se ajoelha perante o senhor e presta juramento de fidelidade, dele recebendo um objecto como prova da sua condição de vassalo, muitas vezes uma espada, a outro homem, mais poderoso, o suserano, seu amo depois de aceitar essa entrega voluntária. O vassalo é, por isso, obrigado a prestar fidelidade, conselho, ajuda militar e material, em caso de necessidade. O suserano tem que o proteger e sustentar, sendo-lhe igualmente fiel. O sustento processa-se na concessão de terra ao vassalo, o benefício ou feudo, indivisível, a princípio vitalício, mas que depois tende para a hereditariedade. </span></b><br />
<b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Nesta reciprocidade existe, portanto, uma relação que desfavorece o mais fraco face à conjuntura menos propícia e faculta ao mais forte a manutenção e melhoria até da sua estrutura produtiva e riqueza pessoal, para além de maior poder, substituindo o Estado em certas prerrogativas. Isto conduz à fragmentação do poder do Estado e ao surgir de uma sociedade feudal. </span></b><br />
<b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O rei, todavia, é também um senhor feudal, o "suserano dos suseranos", pois cada senhor, para o ser, tem também que pedir protecção e prestar vassalagem a outro mais forte, criando-se uma hierarquia em cujo topo estava o monarca. Esta situação tende, mercê das suas concessões a senhores por serviços e préstimos em guerra e do incumprimento generalizado de certas obrigações dos seus vassalos - também senhores ao mesmo tempo -, a enfraquecer o poder e a autoridade do rei. Mesmo os administradores das suas terras começam a assenhorear-se delas. Surgem, assim, os condes . </span></b></div><div class="MsoNormal"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Os senhores feudais adquirem mesmo direitos políticos, de fazer a guerra ou a paz, de cunhar moeda, administrar a justiça e impor tributos, tarefas normalmente da competência exclusiva do rei. </span></b><br />
<b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A sociedade feudal é piramidal, com o rei no topo, seguido dos privilegiados (os senhores feudais e o alto clero), da baixa nobreza e do clero paroquial, sendo a base constituída pelos camponeses livres e servos. O alto clero e as hierarquias monásticas são autênticos senhores feudais, estabelecendo-se também relações de vassalagem entre eles e os outros senhores. Contudo, as relações deste tipo são enfraquecidas pela reforma gregoriana do século XI.</span></b><br />
<b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A partir do século XII, o feudalismo inicia o seu declínio. As causas principais prendem-se com as Cruzadas, que obrigam os senhores a criar exércitos a soldo, o que arruína muitos deles; o fortalecimento do poder real, que passa a ter à sua disposição um exército permanente, acabando com as guerras feudais entre senhores; o renascimento urbano e comercial, com o aparecimento de um novo grupo social poderoso, a burguesia; a centralização administrativa, à luz do reaparecido direito romano. Como sistema económico, o feudalismo termina na Idade Média, mas socialmente mantém-se até à Revolução Francesa. No plano político, o cardeal Richelieu e Luís XIV, no século XVII, em França, traçam-lhe o seu fim.</span></b><br />
<b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">No caso ibérico, o feudalismo de além Pirenéus pouco entra na Península; apenas é visível no poder da nobreza nos seus domínios, embora sem os rituais e conteúdo jurídico dos senhores franceses, por exemplo. O poder real, como motor da Reconquista Cristã, é aqui mais forte, com o apoio do clero. Por outro lado, o municipalismo, nascido da colonização das terras reconquistadas aos muçulmanos, permanecia forte e enraizado, defendendo os foros e regalias do povo. Portugal inclui-se nesta tendência ibérica de fraca feudalização. Socialmente, porém, a presença de estruturas feudais nota-se bastante nos reinos ibéricos.</span></b></div><div class="MsoNormal"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A questão acerca da existência ou não de um regime verdadeiramente feudal em Portugal tem animado diversos debates e suscitado algumas dúvidas. Assim, e tendo em conta a especificidade portuguesa, aplica-se o conceito de "Regime Senhorial", em alternativa ao conceito mais lato de "Feudalismo", que caracteriza normalmente a ordem social, económica e política da França ao longo da Idade Média.</span></b><br />
<b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Desta forma, vários autores e historiadores portugueses distinguem, em primeiro lugar, o feudo do senhorio. As diferenças recaem sobretudo no aspecto político. No feudo francês o senhor detém maior poder, nomeadamente em termos de jurisdição, administração, cobrança de impostos, criação de exército próprio, e mesmo cunhagem de moeda, enquanto no senhorio português tudo se passa de forma diferente: o rei mantém para si o direito exclusivo da cunhagem da moeda, o direito de cobrança de determinados impostos (jantar, fossadeira, etc.) assim como a jurisdição sobre todo o território.</span></b><br />
<b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Do ponto de vista económico, o feudo e o senhorio não apresentam diferenças significativas, ambos constituem unidades produtivas economicamente autónomas e independentes.</span></b><br />
<b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O facto de em Portugal os senhorios - quer sejam honras (da nobreza), coutos (do clero), ou concelhos (os chamados senhorios colectivos) - não terem arrebatado os poderes alcançados pelos feudos em França (por concessão régia ou de moto próprio), pode explicar-se pela relativa força que a realeza manteve nos reinos da Península. O processo da Reconquista Cristã e das guerras contra os árabes mantém uma certa unidade política e militar em torno do rei enquanto em França, e noutros países da Europa, se assiste a um progressivo enfraquecimento do poder real e ao consequente fortalecimento dos poderes dos pequenos senhores feudais.</span></b><br />
<b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Contudo, não é totalmente errado falarmos de feudalismo no contexto geográfico da Península Ibérica. Na verdade muitos autores consideram que a atribuição do Condado Portucalense ao Conde D. Henrique não é mais do que um pacto de carácter feudal, hereditário, baseado em laços de vassalagem para com o rei de Leão e Castela.</span></b><br />
<b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Uma das mais importantes características do feudalismo reside precisamente nos laços de vassalagem entre um rei e o seu vassalo, ou entre um senhor e os seus cavaleiros. Estes vínculos, traduzidos em juramentos solenes e cerimónias de investidura, criam relações de serviço e protecção, baseados na honra e nos valores da cavalaria, aspectos que se tornam típicos de toda a época medieval.</span></b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibT8-Rbw7wGs9iJgbR2uuZmd7V4-E1kjParwS9ADYws1HoW9mT3QTiih_Vx6R6MUiPdpL8kvWpgeSSYVOTWMiiyojSuKflIovEF3ZzeLGqI8_SQJ05xPSgxWNCl5-VGjsYXvRtFEB3kwk/s1600/piramfeu.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibT8-Rbw7wGs9iJgbR2uuZmd7V4-E1kjParwS9ADYws1HoW9mT3QTiih_Vx6R6MUiPdpL8kvWpgeSSYVOTWMiiyojSuKflIovEF3ZzeLGqI8_SQJ05xPSgxWNCl5-VGjsYXvRtFEB3kwk/s400/piramfeu.jpg" width="333" /></a></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 14.25pt; text-align: justify;"><a href="http://josmaelbardourblogspotcom.blogspot.com/2010/03/idade-media-em-resumo.html">http://josmaelbardourblogspotcom.blogspot.com/2010/03/idade-media-em-resumo.html</a></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 14.25pt; text-align: justify;"><a href="http://josembdouradinha.blogspot.com/2010/04/as-cruzadas.html">http://josembdouradinha.blogspot.com/2010/04/as-cruzadas.html</a><br />
<a href="http://josmaelbardourblogspotcom.blogspot.com/2010/08/carlos-magno.html">http://josmaelbardourblogspotcom.blogspot.com/2010/08/carlos-magno.html</a></div></div>Josmael Bardourhttp://www.blogger.com/profile/06668692008247362000noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6435930644737824844.post-69827104850021195832011-01-20T05:12:00.004+00:002011-01-29T20:11:06.974+00:00OS SÍMBOLOS<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQHoT_tvaW0L8ZqmikCQpREbUUCbNZ5Y2bNUm5s5Md7egi4MAxZGT75jBCWsLl6Cg0vodoTK9-aq0p8XimCPZxGtkS_Y0otrVgK_O9Ac4ffaCn6kMrMoYL6CG1Xu4DMKW-ka64-uldVlg/s1600/Capa_Simbolos.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="397" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQHoT_tvaW0L8ZqmikCQpREbUUCbNZ5Y2bNUm5s5Md7egi4MAxZGT75jBCWsLl6Cg0vodoTK9-aq0p8XimCPZxGtkS_Y0otrVgK_O9Ac4ffaCn6kMrMoYL6CG1Xu4DMKW-ka64-uldVlg/s400/Capa_Simbolos.JPG" width="400" /></a></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">O termo símbolo, com origem no grego σύμβολον (sýmbolon), designa um elemento representativo do que está na realidade visível, em lugar de algo invisível que tanto pode ser um objecto como um conceito ou ideia, determinada quantidade ou qualidade. </div><div class="MsoNormal">O "símbolo" é um elemento essencial no processo de comunicação, encontrando-se difundido pelo quotidiano e pelas mais variadas vertentes do saber humano. Embora existam símbolos que são reconhecidos internacionalmente, outros só são compreendidos dentro de um determinado grupo ou contexto religioso, cultural, social, étnico, etc. Ele intensifica a relação com o transcendente. Também pode ser uma palavra ou imagem que designa outro objecto ou qualidade por ter com estes uma relação de semelhança.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjlXdZuI4w5CBYRHKunfnJosBX3I8xK4xrHgLGfQX5Vs2rDGkuXecZh3x3wVzvtVac7Cy2U_WfY55Sw6xHdC-sKk6UhfabwSXT4A9unC59gXyvmg1Sf23uQ8RhLsD1PaZmjDXo6cjinEpo/s1600/1_aguia.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjlXdZuI4w5CBYRHKunfnJosBX3I8xK4xrHgLGfQX5Vs2rDGkuXecZh3x3wVzvtVac7Cy2U_WfY55Sw6xHdC-sKk6UhfabwSXT4A9unC59gXyvmg1Sf23uQ8RhLsD1PaZmjDXo6cjinEpo/s320/1_aguia.jpg" width="320" /></a></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">A águia é o nome comum dado a algumas aves de rapina da família <i>accipitridae</i>, geralmente de grande porte, carnívoras, de grande acuidade visual. O nome é atribuído a animais pertencentes a géneros diversos e não corresponde a nenhuma classe taxinómica. Por vezes, dentro deste mesmo género ocorrem espécies conhecidas popularmente por gavião ou Milhafre, também conhecido por milhano ou bilhano<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/B%C3%BAteo" title="Búteo"></a>.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjGVM3PPMQspObIgyK6gSHmUaxXa5m2d4up0jZ7Ad7yv4rFJsWyDo7DonC1fIzsO_miz7Vx0ejNi098__fK9adv0ModBKJmUKyYT43pW8adzCnr-UuzxfxCjGO_Y02yO5lcWmjJyWW7lG0/s1600/2_+Buteo+Buteo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="151" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjGVM3PPMQspObIgyK6gSHmUaxXa5m2d4up0jZ7Ad7yv4rFJsWyDo7DonC1fIzsO_miz7Vx0ejNi098__fK9adv0ModBKJmUKyYT43pW8adzCnr-UuzxfxCjGO_Y02yO5lcWmjJyWW7lG0/s200/2_+Buteo+Buteo.jpg" width="200" /></a></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Nos Açores a designação corresponde às aves da espécie <a href="http://www.blogger.com/post-edit.g?blogID=6435930644737824844&postID=6982710485002119583" name="OLE_LINK2"></a><i>Buteo rothschildi</i>, também chamadas de queimado ou águia de asa redonda.</div><div class="MsoNormal">O açor (<a href="http://www.blogger.com/post-edit.g?blogID=6435930644737824844&postID=6982710485002119583" name="OLE_LINK4"></a><i>accipiter gentilis</i>), do latim <i>acceptore</i>, significando que voa rapidamente, é uma ave de rapina da mesma família <i>accipitridae</i>, distribuída por todas as regiões temperadas do hemisfério norte.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiODb3CvbJH-W4tNIaqfxHEqtV3WfYDYTSNcL-D6vDrxPl7fSMEifobEIrRtedLtXTXrkSNOaUM8_q6rGqUgapWS8NyEuyEjyDCxrlWkqdPAHhU7fQImm0MdJ9XTVe2GhIWc4lN7BGYqUs/s1600/3_BandeiraAzores.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiODb3CvbJH-W4tNIaqfxHEqtV3WfYDYTSNcL-D6vDrxPl7fSMEifobEIrRtedLtXTXrkSNOaUM8_q6rGqUgapWS8NyEuyEjyDCxrlWkqdPAHhU7fQImm0MdJ9XTVe2GhIWc4lN7BGYqUs/s320/3_BandeiraAzores.jpg" width="320" /></a></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">É a ave que aparece na bandeira dos Açores. O arquipélago dos Açores deve o seu nome ao açor, porque quando os descobridores do arquipélago lá chegaram pensaram ver açores. Mais tarde, concluiriam que essas aves eram <a href="http://www.blogger.com/post-edit.g?blogID=6435930644737824844&postID=6982710485002119583" name="OLE_LINK6"></a>milhafres.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEguvtKw6SIjFKtomvDPnfb03Z7lT38t2gsdmD0CIf_00jt6PW_tbmhgec8YKydp3Zxodo1MzAj1j2WgcfhVg3wMaK-cxmxvSp7ilZdlAaKYRRdHW0bA94KrP-gig0T7sK9VWCuY2U7FGXc/s1600/4_c1e493cb.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEguvtKw6SIjFKtomvDPnfb03Z7lT38t2gsdmD0CIf_00jt6PW_tbmhgec8YKydp3Zxodo1MzAj1j2WgcfhVg3wMaK-cxmxvSp7ilZdlAaKYRRdHW0bA94KrP-gig0T7sK9VWCuY2U7FGXc/s320/4_c1e493cb.jpg" width="213" /></a></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">As águias são também símbolos utilizados em vários contextos e culturas.</div><div class="MsoNormal">A águia pode ser vista simbolicamente como símbolo da força, da grandeza e da majestade. Foi muito usada em brasões de exércitos, figurando nos estandartes de Ciro, rei dos Persas, e, mais tarde, durante o segundo consulado de Cayo Mário (157 a 86 aC.), encimando as lanças que eram insígnias das legiões romanas.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjR_hRqQH2DiB2tbzYpWp9JRn7z1sVTFQTdrD57gWSWcturS98MiNCdbzNknt21kz71UNhkPao5J6y4ZgKGYedyC9JaN04ZvstlVrKySgfFH0zUkGGDaioymp6CqlGGO3WhOFvu7tPEDts/s1600/5_Marius.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjR_hRqQH2DiB2tbzYpWp9JRn7z1sVTFQTdrD57gWSWcturS98MiNCdbzNknt21kz71UNhkPao5J6y4ZgKGYedyC9JaN04ZvstlVrKySgfFH0zUkGGDaioymp6CqlGGO3WhOFvu7tPEDts/s320/5_Marius.jpg" width="207" /></a></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Na simbologia cristã aparece como possível símbolo da ressurreição e o triunfo de Cristo e do cristianismo.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiB29wm8rW4KULoZsQrTcEjXEDo1ybKXyR-2Tk8AXQwdp5D1-3EbsF2rYd4bm1jeSBFP9I8uswrAzBj5l5htMIPe_2VhpJPnqTUh4bkdmckMZKJBa4dyUHGukhAzDaa31DZ99L0c8ehFj8/s1600/christian_youth_group_cross_design_sticker-p217897198545520879qjcl_400.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiB29wm8rW4KULoZsQrTcEjXEDo1ybKXyR-2Tk8AXQwdp5D1-3EbsF2rYd4bm1jeSBFP9I8uswrAzBj5l5htMIPe_2VhpJPnqTUh4bkdmckMZKJBa4dyUHGukhAzDaa31DZ99L0c8ehFj8/s320/christian_youth_group_cross_design_sticker-p217897198545520879qjcl_400.jpg" width="320" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj6scnyLx0RlYlQWK6Q-AO1Gpm3cUNCdKzQtB-gqWDoPSOPX5TSICYmwFiwnb8WlYtVsPdSthHg3xoOU7jk8cmBad9i32TDUg_hARXPrrcHZpbbbpnlizvyerKmwWaKFJLOMUK3tF-h0bY/s1600/01.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj6scnyLx0RlYlQWK6Q-AO1Gpm3cUNCdKzQtB-gqWDoPSOPX5TSICYmwFiwnb8WlYtVsPdSthHg3xoOU7jk8cmBad9i32TDUg_hARXPrrcHZpbbbpnlizvyerKmwWaKFJLOMUK3tF-h0bY/s320/01.jpg" width="320" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><br />
Foi também o símbolo da alma humana, o símbolo das artes. Chama-se de águia à pessoa muito perspicaz, penetrante, que vê longe e superior em inteligência.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgkQ0pS0d5jKX_htvtVIBXzlczN7JECSSNasbEyx80kOz3ejMl4hyN4h672_H24NJ26ZHmhFFqK0szdnT0lHBqURuu-GypzdY6DiI9FgzxTInEFbE9dvi1y-GpOw1yFLNECHa8eLOrUTYI/s1600/FIM_scolariwj.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgkQ0pS0d5jKX_htvtVIBXzlczN7JECSSNasbEyx80kOz3ejMl4hyN4h672_H24NJ26ZHmhFFqK0szdnT0lHBqURuu-GypzdY6DiI9FgzxTInEFbE9dvi1y-GpOw1yFLNECHa8eLOrUTYI/s200/FIM_scolariwj.jpg" width="200" /></a></div><div class="MsoNormal"><br />
<div class="MsoNormal">O condor dos andes (Vultur gryphus) é uma ave da família dos catartídeos “Cathartidae”, parente próximo do condor da Califórnia e dos urubus, que habita a Cordilheira Andina, na América do Sul.</div><div class="MsoNormal">Os condores, assim como os urubus, apesar de serem conhecidos também por abutres do novo mundo são parentes mais próximos das cegonhas do que dos abutres propriamente ditos.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQgxJyBmOZ9eAtoa2JtCLaNqZZyw3hnj1rR75XdLk1-L9aUHS6Fab9cWg8rI1hy3UXfGAB9EdUzktxD6UlB0k3vOGuZAJMrVigW4vpRafOiAgMG5RoLCGg-Uki2mA0_q4C7OHGTL26zOM/s1600/condor3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQgxJyBmOZ9eAtoa2JtCLaNqZZyw3hnj1rR75XdLk1-L9aUHS6Fab9cWg8rI1hy3UXfGAB9EdUzktxD6UlB0k3vOGuZAJMrVigW4vpRafOiAgMG5RoLCGg-Uki2mA0_q4C7OHGTL26zOM/s320/condor3.jpg" width="273" /></a></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Ele é o símbolo nacional da Colômbia, Equador, Bolívia e Chile e integra os brasões oficiais destes países, além de cumprir um importante papel no folclore e na mitologia das regiões andinas da América do Sul. Considera-se o animal ameaçado de extinção, por perda de habitat natural e envenenamento de restos de carcaças deixadas por caçadores. Vários países criaram programas de reprodução em cativeiro desta espécie.</div><div class="MsoNormal">O condor andino é a maior ave voadora do mundo e a que tem a terceira maior envergadura de asas, com 3,2 metros, perdendo somente para o Marabu, cuja envergadura de asas chega a 3,5 metros e para o albatroz-errante ou <a href="http://www.blogger.com/post-edit.g?blogID=6435930644737824844&postID=6982710485002119583" name="OLE_LINK2"></a>albatroz gigante (Diomedea exulans) que é uma ave da família “Diomedeidae” que percorre a maior parte do oceano austral, das margens do gelo que circunda a Antárctica (68°S) até o Trópico de Capricórnio (23°S) e, ocasionalmente, até mais ao Norte, com alguns registos fora da Califórnia e no Atlântico Norte. Durante o inverno, a maior parte das aves concentra-se ao Norte da Convergência Antárctica.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYqqRtQ2fp_d5pKeHcnsl_V_-o7ldA-hxt2ejOsRIr2TXzZh1lo57-9AmYGhAWyB0qxMTN-UbNTnPbF_70K884jopyE1R-9aqbLStQIv5MLIjJkZO_nSKSkYA3YYhmMcmf0iVBdfL9O-I/s1600/wandering-albatross.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="212" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYqqRtQ2fp_d5pKeHcnsl_V_-o7ldA-hxt2ejOsRIr2TXzZh1lo57-9AmYGhAWyB0qxMTN-UbNTnPbF_70K884jopyE1R-9aqbLStQIv5MLIjJkZO_nSKSkYA3YYhmMcmf0iVBdfL9O-I/s320/wandering-albatross.jpg" width="320" /></a></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><br />
</div></div></div>Josmael Bardourhttp://www.blogger.com/profile/06668692008247362000noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6435930644737824844.post-79496170204314340562011-01-14T18:05:00.009+00:002011-06-20T15:05:51.108+01:00A COR PÚRPURA<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjm9rk9IIWMpvmFzstgS-qnPgXFEuBKwq-KsDvkwK2sUaKAWMzy7DTskmJZFIp3vQjT3yBh8223dM4XvnGq9odLSApWRzjJIEcAei6Rn_MpYPu5wdxaC-ZYqJbrj2qM5DfybqOBx0wQZiU/s1600/roxo-mosaico.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjm9rk9IIWMpvmFzstgS-qnPgXFEuBKwq-KsDvkwK2sUaKAWMzy7DTskmJZFIp3vQjT3yBh8223dM4XvnGq9odLSApWRzjJIEcAei6Rn_MpYPu5wdxaC-ZYqJbrj2qM5DfybqOBx0wQZiU/s400/roxo-mosaico.png" width="400" /></a></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">O termo <a href="http://www.blogger.com/post-edit.g?blogID=6435930644737824844&postID=7949617020431434056" name="OLE_LINK10"></a>púrpura ou roxo atribui-se a um leque de tons entre o vermelho e o azul, obtém-se misturando essas duas cores primárias. Não há consenso em relação aos tons que podem ser considerados púrpura, preferindo algumas pessoas referir-se a magenta - uma cor pigmento primária e cor luz secundária - resultado da mistura das luzes azul e vermelha cuja cor complementar é o verde. A cor é também chamada de <i>fúchsia</i> ou <i>fúcsia</i>, devido à planta com o mesmo nome.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQkEDf4AIP1A7-FZsyfmIb3UEIuXIbgo8E-mDdeTRvZOgKZHsPYkZwc-Ah1tZyacB5ifP530q5P2y-qfbueeW7E-EroSM7jZO18iq6FH5sy0XxXZzfZPNwmjC7Xq1uaGDbpARFLPTwvr8/s1600/Fuchsia.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="133" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQkEDf4AIP1A7-FZsyfmIb3UEIuXIbgo8E-mDdeTRvZOgKZHsPYkZwc-Ah1tZyacB5ifP530q5P2y-qfbueeW7E-EroSM7jZO18iq6FH5sy0XxXZzfZPNwmjC7Xq1uaGDbpARFLPTwvr8/s200/Fuchsia.jpg" width="200" /></a></div><br />
Uma diferença de sensibilidade ao vermelho e ao azul a nível da retina, que varia de indivíduo para indivíduo e pode causar discórdia.</div><div class="MsoNormal">Púrpura é por vezes confundida com a cor espectral mais facilmente definível, o violeta.</div><div class="MsoNormal">Na teoria da cor, púrpura é definida como qualquer cor não espectral entre violeta e vermelho.</div><div class="MsoNormal">Na pintura, púrpura, é a cor entre magenta e violeta, com todos os matizes e tons.<br />
<br />
<div class="MsoNormal">A púrpura tíria, também púrpura de Tiro ou púrpura de Tiro; em grego: πορφύρα, porphyra; em latim: púrpura é uma tinta natural de coloração vermelho-púrpura, extraída de caramujos marinhos, e que provavelmente foi produzida pela primeira vez pelos antigos fenícios.</div></div><div class="MsoNormal">Por séculos, a cor púrpura, era obtida através de algumas espécies de molusco nativos do Mar Mediterrânico, o que causou extinção de algumas delas. Pela dificuldade da sua obtenção e alto preço. Púrpura, um dos mais importantes e mais caros pigmentos naturais da Antiguidade era preparado com tintas extraídas de vários moluscos, incluindo <a href="http://www.blogger.com/post-edit.g?blogID=6435930644737824844&postID=7949617020431434056" name="OLE_LINK6"></a><i>murex brandari</i>s <a href="http://www.blogger.com/post-edit.g?blogID=6435930644737824844&postID=7949617020431434056" name="OLE_LINK2"></a>e púrpura do <i>acavus</i> <a href="http://www.blogger.com/post-edit.g?blogID=6435930644737824844&postID=7949617020431434056" name="OLE_LINK8"></a><i>haemostoma</i> encontrados na costa do Mediterrâneo, do Atlântico e na orla costeira das Ilhas Britânicas.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwk9Im2bqeBL9JE83XbWSoZj_1L5b_nCZWN0VdK1WVlhmilULutPzUaZB6o9Py_tvJQVbn3c7sahRUnptWMz0rTP4coA9cqYSxq_h6ifkyBsYk9owk1jMK6ILdBoIr-bz68ahp5lLXq10/s1600/Murexes.bmp" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="128" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwk9Im2bqeBL9JE83XbWSoZj_1L5b_nCZWN0VdK1WVlhmilULutPzUaZB6o9Py_tvJQVbn3c7sahRUnptWMz0rTP4coA9cqYSxq_h6ifkyBsYk9owk1jMK6ILdBoIr-bz68ahp5lLXq10/s200/Murexes.bmp" width="200" /></a></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Quantidades enormes destes moluscos eram usadas para tingir tecidos e ainda são encontradas pilhas das cascas de moluscos em alguns sítios históricos da costa grega.</div><div class="MsoNormal">A secreção do molusco está contida dentro de uma pequena veia ou cisto, um saco fechado contendo uma membrana biológica que, quando quebrada ou partida pela mão, segrega um fluido branco. Os tecidos eram banhados neste fluido branco e postos a secar ao sol, o que fazia aparecer a tintura púrpura brilhante.</div><div class="MsoNormal">Os diferentes tons dependem do tipo de molusco e o tipo de excreção do fluido branco. Segundo Plínio, o melhor pigmento era extraído em Tiro, no Mediterrâneo Oriental, e era a cor utilizada nas vestes reais romanas, cor que até aos dias de hoje simboliza realeza.</div><div class="MsoNormal">A púrpura foi sem dúvida o corante de maior renome e mais caro de todos os corantes antigos. Era um símbolo de riqueza e distinção. Na Roma antiga só o imperador tinha o direito de a usar.</div><div class="MsoNormal">O imperador Nero chegou a punir com a morte o seu uso. O corante era produzido a partir de espécies de um molusco do género <a href="http://www.blogger.com/post-edit.g?blogID=6435930644737824844&postID=7949617020431434056" name="OLE_LINK4"></a>Murex. Cada espécie do molusco dava a sua variedade de púrpura.</div><div class="MsoNormal">Já antes os fenícios obtinham o pigmento da cor púrpura de algumas espécies de moluscos gastrópodes também do género Murex, uma das espécies que se comem em Espanha com o nome «cañadilla» ou «cañaílla»; em Portugal com o nome de "burrié" ou "búzio" </div><div class="MsoNormal">Em Tiro, a púrpura mais apreciada era extraída da espécie <i>Murex Brandaris</i>. Na cidade de Sídon a espécie <i>Murex Trunculus</i> era fonte de uma púrpura cor de ametista.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJpA89Bd1Ls74PlyymWIxMJIgg_Cq4dm7LjMsNDzmwldoWhLbvVAGmTjBeoz1qIIYV1l7XscrlluylETiRPMo5v8WLQw6zO087A6sBpxVEeYMp4WMiQYFqsBnFR0YvZZ1WGs69-mgj-sE/s1600/Murex-Trunculus-Shell.gif" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJpA89Bd1Ls74PlyymWIxMJIgg_Cq4dm7LjMsNDzmwldoWhLbvVAGmTjBeoz1qIIYV1l7XscrlluylETiRPMo5v8WLQw6zO087A6sBpxVEeYMp4WMiQYFqsBnFR0YvZZ1WGs69-mgj-sE/s200/Murex-Trunculus-Shell.gif" width="198" /></a></div><br />
</div><div class="MsoNormal">O pigmento está presente numa secreção mucosa produzida pela glândula hipocondrial situada junto do tracto respiratório. Esta secreção é incolor enquanto fresca mudando de cor quando exposta ao sol, passando pelo amarelo, em seguida pelo verde e só depois surgindo a cor púrpura característica.</div><div class="MsoNormal">O método geral de produção do corante consistia em esmagar os moluscos inteiros, ou abri-los e retirar a glândula, em seguida salgar essa massa durante três dias e finalmente ferver o conjunto em água durante dez dias com urina. O resultado dava uma solução clara, concentrada, do corante. Os restos da carne do molusco eram separados por decantação.<br />
O tecido era mergulhado na solução do corante e em seguida posto ao sol para que a cor aparecesse, embora ficasse com um odor característico que hoje se consideraria repugnante.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgAemMhwyxSDE9H6a84f6dnnPtmVj3U2HnKj6iGms3EDUU3UTR_NrJbZ1AtqfgvaPTdMHCWcsO3WlpfiJyL0gpU8KJObPDiYJjlrKSTPJbejm6mnFqGDyrxH7B_s159EJ9j3pZJhLWommY/s1600/veste9.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgAemMhwyxSDE9H6a84f6dnnPtmVj3U2HnKj6iGms3EDUU3UTR_NrJbZ1AtqfgvaPTdMHCWcsO3WlpfiJyL0gpU8KJObPDiYJjlrKSTPJbejm6mnFqGDyrxH7B_s159EJ9j3pZJhLWommY/s400/veste9.jpg" width="286" /></a></div><div class="MsoNormal"><br />
</div></div>Josmael Bardourhttp://www.blogger.com/profile/06668692008247362000noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6435930644737824844.post-51889002626791736412011-01-05T18:09:00.005+00:002011-01-05T23:53:30.451+00:00EUTANÁSIA O FIM DE UM SOFRIMENTO INDIGNO<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNsEKWyfY5Km-3uTZgZOhHSyehebMPuDuLeF5kc1J4uzueaAa5cFYkN1xqMUtR2zq08g4zCBjjMYOgwug6rzo307TrZSGkgUwQ9PfWXCoblucJ8eaVxrl90s2j2s5mMmAqECD43cndBbI/s1600/EUTA.bmp" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="283" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNsEKWyfY5Km-3uTZgZOhHSyehebMPuDuLeF5kc1J4uzueaAa5cFYkN1xqMUtR2zq08g4zCBjjMYOgwug6rzo307TrZSGkgUwQ9PfWXCoblucJ8eaVxrl90s2j2s5mMmAqECD43cndBbI/s400/EUTA.bmp" width="400" /></a></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="color: purple; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>Eutanásia é a prática pela qual se abrevia a vida de um enfermo incurável de maneira controlada e assistida por um especialista. Representa actualmente uma complicada questão de <a href="http://www.blogger.com/post-edit.g?blogID=6435930644737824844&postID=5188900262679173641" name="OLE_LINK2"></a>bioética, pois enquanto o Estado tem como princípio a protecção da vida dos seus cidadãos, existem aqueles que, devido ao seu estado precário de saúde, desejam dar um fim ao seu sofrimento antecipando a morte.</b></span></div><div class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="color: purple; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>Independentemente da forma de Eutanásia praticada, seja ela legalizada ou não, é considerada como um assunto controverso, existindo sempre prós e contras, teorias eventualmente mutáveis com o tempo e a evolução da sociedade, tendo sempre em conta o valor de uma vida humana. Sendo a eutanásia um conceito muito vasto, distinguem-se aqui os vários tipos e valores intrinsecamente associados: eutanásia, distanásia, a própria morte e a dignidade humana.</b></span></div><div class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="color: purple; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>Em primeiro lugar, é importante ressaltar que a eutanásia pode ser dividida em dois grupos: a "eutanásia activa" e a "eutanásia passiva". Embora existam duas "classificações" possíveis, a eutanásia em si consiste no acto de facultar a morte sem sofrimento a um indivíduo cujo estado de doença é crónico e, portanto, incurável, normalmente associado a um imenso sofrimento físico e psíquico.</b></span></div><div class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="color: purple; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>A "eutanásia activa" conta com o traçado de acções que têm por objectivo pôr término à vida, na medida em que é planeada e negociada entre o doente e o profissional que vai levar a efeito o acto terminante.</b></span></div><div class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="color: purple; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>A "eutanásia passiva" por sua vez, não provoca deliberadamente a morte, no entanto, com o passar do tempo, conjuntamente com a interrupção de todos e quaisquer cuidados médicos, farmacológicos ou outros, o doente acaba por falecer. São cessadas todas e quaisquer acções que tenham por fim prolongar a vida. Não há por isso um acto que provoque a morte, tal como na eutanásia activa, mas também não há nenhum que a impeça como na distanásia.</b></span></div><div class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="color: purple; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>É relevante distinguir eutanásia de "suicídio assistido", na medida em que na primeira é uma terceira pessoa que executa, e no segundo é o próprio doente que provoca a sua morte, ainda que para isso disponha da ajuda de terceiros.</b></span></div><div class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="color: purple; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>Etimologicamente, distanásia é o oposto de eutanásia. A distanásia defende que devem ser utilizadas todas as possibilidades para prolongar a vida de um ser humano, ainda que a cura não seja uma possibilidade e o sofrimento se torne demasiadamente penoso.</b></span></div><div class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="color: purple; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>Para quem argumenta a favor da eutanásia, acredita-se que esta seja um caminho para evitar a dor e o sofrimento de pessoas em fase terminal ou sem qualidade de vida, um caminho consciente que reflecte uma escolha informada, o término de uma vida em que, quem morre não perde o poder de ser actor e agente digno até ao fim.</b></span></div><div class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="color: purple; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>São raciocínios que participam na defesa da autonomia absoluta de cada ser individual, na alegação do direito à autodeterminação, direito à escolha pela sua vida e pelo momento da morte. Uma defesa que assume o interesse individual acima do da sociedade que, nas suas leis e códigos, visa proteger a vida. A eutanásia não defende a morte, mas a escolha pela mesma por parte de quem a concebe como melhor opção ou a única forma digna de acabar com a vida.</b></span></div><div class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="color: purple; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>A escolha pela morte, não poderá ser irreflectida. As componentes biológicas, sociais, culturais, económicas e psíquicas têm que ser avaliadas, contextualizadas e pensadas, de forma a assegurar a verdadeira autonomia do indivíduo que, alheio a influências exteriores à sua vontade, certifique a impossibilidade de arrependimento.</b></span></div><div class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="color: purple; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>Quando uma pessoa passa a ser prisioneira do seu corpo, dependente na satisfação das necessidades mais básicas; o medo de ficar só, de ser um "fardo", a revolta e a vontade de dizer "Não" ao novo estatuto, levam-no a pedir o direito a morrer com dignidade. Obviamente, o pedido deverá ser ponderado antes de operacionalizado, o que não significa a desvalorização que tantas vezes conduz esses homens e mulheres a lutarem pela sua dignidade anos e anos na procura do não prolongamento de um processo de deterioramento ou não evolução.</b></span></div><span class="Apple-style-span" style="color: purple; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>Ao contrário do aborto que é o término voluntário de uma vida iniciada, em gestação, sem possibilidade de se defender, (legalizado em Portugal) a eutanásia activa ou o suicídio assistido pode ser a forma consciente de terminar voluntariamente com uma vida que perdeu o sentido de existir e que para o próprio é uma tortura inconcebível continuar a viver, vegetante. </b></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="color: purple; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><i>"Não podemos escolher quando e onde nascer, mas poderemos escolher quando e como morrer...?"</i></b></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiPi9JKNHlnWXsP68vXBQKu7v2CqrrFNY_0_X-ZAW2NyoFNRHrIeznS9zxBHmMTy31Zf3uETkIWKp28__U9xmeJKGuEfI_GsyuBvBi6vw7K7oIJoLGzrZ4-Dc_8aCWZBL2D5WK8Nw6aqzU/s1600/eutanasia_on_off.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiPi9JKNHlnWXsP68vXBQKu7v2CqrrFNY_0_X-ZAW2NyoFNRHrIeznS9zxBHmMTy31Zf3uETkIWKp28__U9xmeJKGuEfI_GsyuBvBi6vw7K7oIJoLGzrZ4-Dc_8aCWZBL2D5WK8Nw6aqzU/s320/eutanasia_on_off.jpg" width="206" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-iJlTE0qRL-FVhbDMlCZZgrx0twPsZfgHjN773uKDE6HvS_ilM10-X8yU8ZtR2bOkN6fErJ41BzXF66X-IQh6i4cZg5Z259lTUYBfBXMJ60Tvw83s5mCQlxt03_k3ZHDo-K8vBBZlIVA/s1600/Assinatura.JPG" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="99" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-iJlTE0qRL-FVhbDMlCZZgrx0twPsZfgHjN773uKDE6HvS_ilM10-X8yU8ZtR2bOkN6fErJ41BzXF66X-IQh6i4cZg5Z259lTUYBfBXMJ60Tvw83s5mCQlxt03_k3ZHDo-K8vBBZlIVA/s200/Assinatura.JPG" width="200" /></a></div>Josmael Bardourhttp://www.blogger.com/profile/06668692008247362000noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6435930644737824844.post-91035207719800078092011-01-05T12:28:00.000+00:002011-01-05T12:28:43.406+00:00JÁ CÁ ESTOU.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgwXXgHsfFacTeONYOi5MTLkJYTJHOhpqO-hCtxjBn2h07rAcEbOPdgDQtPRZS-2l6Mbvi1nrzkF9-ry_ZEqVGUDu69hFhv2-BSaonSN3mVe-FB_D9avjYyCKL33O_2Gci2Bj31hfdiliY/s1600/VOLTEI.bmp" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="328" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgwXXgHsfFacTeONYOi5MTLkJYTJHOhpqO-hCtxjBn2h07rAcEbOPdgDQtPRZS-2l6Mbvi1nrzkF9-ry_ZEqVGUDu69hFhv2-BSaonSN3mVe-FB_D9avjYyCKL33O_2Gci2Bj31hfdiliY/s400/VOLTEI.bmp" width="400" /></a></div>Josmael Bardourhttp://www.blogger.com/profile/06668692008247362000noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6435930644737824844.post-20970306476762214782010-12-22T18:27:00.004+00:002011-01-05T12:31:39.135+00:00ESTE BLOGUE ESTÁ DE FÉRIAS DE NATAL<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgCqX_hcWOsN_5KwjUzci8XgGfQCOVI3OVJUJ3OAKgmmWRrHuznlYYm6ojz9Sy0hETTedtska6uH5HzUqm4O8dJFZQ9iTtlu74eCeeU-g1ARcxmhdHCH8h-YjsQhJeHjM9jIRP8uu2JCCo/s1600/Eiffel_Tower_1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgCqX_hcWOsN_5KwjUzci8XgGfQCOVI3OVJUJ3OAKgmmWRrHuznlYYm6ojz9Sy0hETTedtska6uH5HzUqm4O8dJFZQ9iTtlu74eCeeU-g1ARcxmhdHCH8h-YjsQhJeHjM9jIRP8uu2JCCo/s400/Eiffel_Tower_1.jpg" width="267" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><b><span class="Apple-style-span" style="color: blue; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">DEPOIS...</span></b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjHGuf0oiKalygZLYo9Ca7f5vlCKa3hFRu6JgLuneD8yZEtO5o1RlakIqZgGmDT9UZ07jvm4Yij5RKLD9UIoW-ID6GEPo2y5WW-ogLiYobOtaHZc4wW9kKdUX_37p-cz4QGUA-5nWJ6N9c/s1600/VOLTA.bmp" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjHGuf0oiKalygZLYo9Ca7f5vlCKa3hFRu6JgLuneD8yZEtO5o1RlakIqZgGmDT9UZ07jvm4Yij5RKLD9UIoW-ID6GEPo2y5WW-ogLiYobOtaHZc4wW9kKdUX_37p-cz4QGUA-5nWJ6N9c/s1600/VOLTA.bmp" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div>Josmael Bardourhttp://www.blogger.com/profile/06668692008247362000noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6435930644737824844.post-86757069668897427602010-12-19T03:33:00.021+00:002011-01-27T01:19:30.021+00:00Entrevista de D. Duarte Pio, Duque de Bragança (Video)<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh5E5f-wwqx8jTQVolufQhlsFAQ7ARB2o_MVK3U7m33lIKdyzENDTuT0np-CcsUMDnBmVi_21dfyf-EGTPLizOUcKDpnesxRD1ktsS7Tm0h9ax-i7iOfOPfZR0_wmp24_CIT7eXcm3fHLM/s1600/ng1401534.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh5E5f-wwqx8jTQVolufQhlsFAQ7ARB2o_MVK3U7m33lIKdyzENDTuT0np-CcsUMDnBmVi_21dfyf-EGTPLizOUcKDpnesxRD1ktsS7Tm0h9ax-i7iOfOPfZR0_wmp24_CIT7eXcm3fHLM/s400/ng1401534.jpg" width="400" /></a></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="color: blue; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>Discordar de opiniões significa liberdade de pensamento e expressão que, esclareça-se, nem sempre houve, tanto na vigência da monarquia como da república.</b></span></div><div class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="color: blue; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>Permito-me discordar de uma opinião emitida por Sua Alteza Real D. Duarte Pio, Duque de Bragança, na entrevista de Manuel Luís Goucha. </b></span></div><div class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="color: blue; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>Antecipadamente esclareço que, pessoalmente, preferiria que em Portugal, em vez de um Presidente da República, amorfo, partidário, houvesse uma monarquia constitucional, interveniente, representativa, ou seja, com um representante directo da nossa origem quase milenar como nação, reconhecidamente apartidário. Neste nosso caso um Rei, D. Duarte, vindo da casa Real de Bragança. </b></span></div><div class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="color: blue; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>Não foi pacífica nem digna a passagem da Monarquia, já parlamentar, para a República que não nos trouxe nada de novo, nem melhoria social que antes não tivéssemos tido. Para não falar do caos que foi a 1ª República. </b></span></div><div class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="color: blue; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>Para quem não sabe história é bom esclarecer que o ultimato Inglês (Mapa Cor-de-Rosa) foi a derradeira consequência do nefasto acontecimento do Terreiro do Paço (o regicídio) e que D. Sebastião carrega no seu halo a culpa indelével do seu desatino.</b></span></div><div class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="color: blue; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>Quanto muito devemos aos ingleses?!... O tratado de Methuen ou Tratado dos Panos e Vinhos, de 27 de Dezembro de 1703, </b></span><span class="Apple-style-span" style="color: blue; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>que Pombal soube ardilosamente contrariar mas, cujo preço pagou bem alto e, com ele, terminou o absolutismo em Portugal. </b></span><span class="Apple-style-span" style="color: blue; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>Ah! talvez o orgulho de termos sido os primeiros com o mais antigo tratado, o </b></span><span class="Apple-style-span" style="color: blue; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>de Windsor assinado em Maio de 1386 após os ingleses lutarem ao lado da Casa de Avis na batalha de Aljubarrota</b></span><span class="Apple-style-span" style="color: blue; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>, mas, depois, para sempre ficámos subjugados ao império inglês e ao esbulho, após as invasões napoleónicas. </b></span></div><div class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="color: blue; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>Voltando à entrevista, não concordo que a educação sexual seja um conceito familiar e não uma matéria curricular; da mesma forma que não se pode exigir a um progenitor que tenha que dominar a matemática para ensinar os seus filhos e, quando nos referimos à matemática podemo-nos referir a qualquer outra disciplina. Excluo da escola as escolhas religiosas. Essas sim, são opções exclusivamente do circulo familiar e de origem cultural. </b></span></div><div class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="color: blue; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>Os pais só podem transmitir aos filhos aquilo que lhes foi ensinado e que aprenderam...!</b></span></div><div class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="color: blue; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>Outro pormenor: seria óptimo que um país, Portugal, pudesse permitir que todos os seus cidadãos exercessem uma profissão compatível com as suas verdadeiras e pessoais aptidões e que cada um fosse o melhor artífice a exercer a sua obrigação profissional e de cidadania. Seriamos sem dúvida um País não tão referido como periférico e tardio, esquecidamente afastado do Atlântico. Permito-me também opinar que erotismo e pornografia são conceitos actuais, em discussão, (</b></span><span class="Apple-style-span" style="color: blue; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><b>Sigmund Freud</b></b></span><span class="Apple-style-span" style="color: blue; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><span class="Apple-style-span" style="color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="color: blue; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>)</b></span></span><span class="Apple-style-span" style="color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-weight: normal;"><b><span class="Apple-style-span" style="color: blue; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> embora concorde plenamente que a educação sexual devesse ser ministrada apenas por professores experientes, exímios na matéria. A escola, digo, o ensino, de discurso político dito "<i>minha paixão</i>" passaria à realidade, à construção de uma sociedade de futuro, já tardia, enredada em consecutivas purgas, conflitos partidários e ministeriais, enfáticos. </span></b></span></b></span></div><div class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="color: blue; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>Quanto à monarquia representativa, se existisse, talvez não ouvíssemos agora dos iluminados republicanos socialistas que o país tem que se virar para o Atlântico, para a exportação. Ironicamente, só agora? por que não antes?! nos conceitos - pós ou pró - abrilistas nunca foi necessário a não ser, noutro tempo, o do Estado Novo, nas décadas dos anos cinquenta e sessenta quando o atlantismo foi uma realidade. Não ouviríamos, agora, da mesma forma as denúncias escandalosas de corrupção, nem tampouco que o povo, actualmente, considera os políticos, os “profissionais” mais corruptos neste "<i>País à Beira-Mar Plantado"</i>; nem que… por causa de dois submarinos novos, obviamente necessários à realidade atlântica, protesto emergente dos iluminados de agora, se invoque o descalabro económico em que o país submergiu, culpando-se em tudo e do nada o colapso económico. E os escândalos BPN, BCP, etc...</b></span><span class="Apple-style-span" style="color: blue; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>etc...</b></span><span class="Apple-style-span" style="color: blue; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>etc...? Esqueçamos... são todos inocentes!</b></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="color: blue; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>E... por que será, que, como sempre, em vésperas de eleições se lembram do assassinato de Sá Carneiro e Amaro da Costa? Porque tudo aqui é tardio, a história um dia, se encarregará de fazer justiça aos traidores "vivos" que venderam Portugal. </b></span></div><span style="color: blue; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>Quanto ao demais, da entrevista, considero que a arte cénica jamais pode ser catalogada por exibir “<i>cenas eventualmente escabrosas</i>” ou então, simplesmente, não existiria desde a antiguidade grega, passando por Shakespeare até à actualidade da sétima arte.</b></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1hbR9yHYPuFNvFQ20vk6hPsPt3xPQMfJqLXLrkhUjyG_qN3T0fd0JTGTJoN6RhMHR3EBMBFotoxlteEX7tnvaT6dRDA_dRYGUBNQE6xFtJKG0WKNSikZhSvsFn8rQsPYYs29NOEV_P7c/s1600/7+art.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1hbR9yHYPuFNvFQ20vk6hPsPt3xPQMfJqLXLrkhUjyG_qN3T0fd0JTGTJoN6RhMHR3EBMBFotoxlteEX7tnvaT6dRDA_dRYGUBNQE6xFtJKG0WKNSikZhSvsFn8rQsPYYs29NOEV_P7c/s320/7+art.jpg" width="320" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQXyJBVzdk3sBCBMZL9wby37acglg55qXKW9bPYiEVUg09PC9XFxOUNf4pkzO4XA6nUqnqees87poqaPs2xVs27ZqyMhBCevw2jrGsW8MKiWAW1FEDt-PlmwbCdsJNm1qvp3btOHYkJWk/s1600/Assinatura.JPG" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="99" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQXyJBVzdk3sBCBMZL9wby37acglg55qXKW9bPYiEVUg09PC9XFxOUNf4pkzO4XA6nUqnqees87poqaPs2xVs27ZqyMhBCevw2jrGsW8MKiWAW1FEDt-PlmwbCdsJNm1qvp3btOHYkJWk/s200/Assinatura.JPG" width="200" /></a></div><span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 12pt;"><br />
</span></div>Josmael Bardourhttp://www.blogger.com/profile/06668692008247362000noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6435930644737824844.post-33976884192387267192010-12-16T00:02:00.007+00:002010-12-16T23:52:13.533+00:00HEDONÉ<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEisLouYLFriC8DqB2NTjgo6KYlUwIFDNdCsSVS0Y1HYRoI9UC8AHBXaCOECL79uAJLTamjN82oexjhBsQBpsLRDfDaV_6Dfp3VnE-xZDebKCKUE3IpSOoKoBCDDM0OCXID6bhwSEAUoVxo/s1600/DSCN1021.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEisLouYLFriC8DqB2NTjgo6KYlUwIFDNdCsSVS0Y1HYRoI9UC8AHBXaCOECL79uAJLTamjN82oexjhBsQBpsLRDfDaV_6Dfp3VnE-xZDebKCKUE3IpSOoKoBCDDM0OCXID6bhwSEAUoVxo/s400/DSCN1021.JPG" width="400" /></a></div><div align="center" style="text-align: center;"><strong><span style="color: #c10000; font-family: 'Signet Roundhand ATT';">O HEDONISMO EPICURISTA</span><span style="color: #c10000; font-family: 'Signet Roundhand ATT'; font-size: 36pt;"> </span></strong></div><span style="color: windowtext; font-size: 13.5pt;"> </span><span style="color: windowtext; font-family: Arial; font-size: 13.5pt;"> </span><span style="color: windowtext; font-family: Arial;"> <i> <b>Epicuro</b></i>, fundador da escola que tomou o seu nome, nasceu em Atenas, provavelmente, em 341 a.C., do ateniense Néocles, e foi criado em Samos. A mãe praticava a magia. Cedo dedicou-se à filosofia, sendo iniciado por Nausífanes de Teo no sistema de Demócrito. Em 306 abriu a sua famosa escola em Atenas, nos jardins da sua vila, que se tornaram centro das reuniões aristocráticas dos seus admiradores, discípulos e amigos. Epicuro expôs a sua doutrina num grande número de escritos, pela maior parte perdidos. Faleceu em 270 a.C. com setenta anos de idade. O epicurismo teve, desde logo, rápida e vasta difusão no mundo romano, onde encontramos, sobretudo, Tito Lucrécio Caro - I século a.C. - o poeta entusiasta, autor de <i>De rerum natura</i>, que venerava Epicuro como uma divindade. A ele devemos as melhores notícias sobre o sistema epicurista. A escola epicurista durou até o IV século d.C., mas teve escasso desenvolvimento, conforme o desejo do mestre, que queria os discípulos fiéis até à letra do sistema. A originalidade deveria manifestar-se na vida.</span><span style="color: windowtext;"> <o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: Arial;">Epicuro foi pessoa fidalga e refinada, o ideal da fidalguia antiga: fazer da formosura o princípio inspirador da vida e fruir dessa formosura na própria existência pessoal. Foi um mestre eficaz de sabedoria aristocrática, feita de nobreza de sentimentos, senso refinado, gosto para a formosura, para a cultura superior. Nos seus jardins, num sereno lazer, semelhante ao dos deuses, deu vida a uma sociedade genial, em que dominava o vínculo da amizade. As amizades dos epicuristas ficaram famosas como as dos pitagóricos. A associação espalhou-se depois, mas conservou-se fortemente organizada, mediante uma estável constituição, ajudas materiais, cartas, missões. O mestre pareceu aos discípulos como que um redentor; a sua filosofia foi considerada como uma religião, a sua doutrina, resumida em catecismos, a sua imagem, gravada nas jóias, em sua honra celebravam-se festas comemorativas, mensais e anuais. Se não houve pensadores epicuristas notáveis depois de Epicuro no mundo clássico nem depois, houve todavia, em todos os tempos e lugares, homens famosos, pertencentes às classes sociais elevadas, que aplicassem a sua doutrina à vida e dela fizessem a substância da sua arte.</span> <br />
<div align="center" style="text-align: center;"><b><span style="color: #d90b00; font-family: 'Signet Roundhand ATT';">O Pensamento: Gnosiologia e M</span></b><b><span style="color: #d90b00; font-family: 'Signet Roundhand ATT';">etafísica</span></b></div><span style="font-family: Arial;">Também o epicurismo, como o estoicismo, divide a filosofia em lógica, física e ética; também subordina a teoria à prática, a ciência à moral, para garantir ao homem o bem supremo, a serenidade, a paz, a apatia. A <i>filosofia</i> é a arte da vida. Precisamente, é tarefa do conhecimento do mundo, da física - diz Epicuro - libertar o homem dos grandes temores que ele tem a respeito da sua vida, da morte, do além-túmulo, de Deus e fazer com que ele actue de conformidade. Portanto, recorre Epicuro à física atomista, mecanicista, <a href="http://www.blogger.com/post-edit.g?blogID=6435930644737824844&postID=3397688419238726719" name="OLE_LINK2"></a>democritiana, pela qual também os Deuses vêm a ser compostos de átomos, e - habitadores felizes de <i>intermundos</i> - desinteressam-se por completo dos homens. Aliás, não é excluído o facto de que a necessidade universal oprimiria o homem ainda mais do que o arbítrio divino. Igualmente, a alma - formada de átomos subtis, mas sempre materiais - perece com o corpo; daí, nenhuma preocupação com a morte, nem com o além-túmulo: seria igualmente absurdo preocupar-se com aquilo que se segue à morte, como com aquilo que precede o nascimento.</span> <br />
<span style="font-family: Arial;">A gnosiologia (<i>lógica</i>, canónica) epicurista é rigorosamente sensista. Todo o nosso conhecimento deriva da sensação que é uma complicação de sensações. Estas nos dão o ser, indivíduo material, que constitui a realidade originária. O processo cognoscitivo da sensação é explicado mediante os assim chamados <i>fantasmas</i>, que seriam imagens em miniatura das coisas, arrancar-se-iam destas e chegariam até à alma imediatamente, ou mediatamente através dos sentidos. Dada tal gnosiologia coerentemente sensista, é natural que o critério fundamental e único da verdade seja a sensação, a percepção sensível, que é imediata, intuitiva, evidente. Como a sensação, a evidência sensível é o único critério de verdade no campo teorético, da mesma forma o sentimento (prazer e dor) será o critério supremo de valor no campo prático.</span> <br />
<span style="font-family: Arial;">Como a gnosiologia epicurista é rigorosamente sensista, a metafísica epicurista é rigorosamente materialista: quer dizer, resolve-se numa <i>física</i>. Epicuro, seguindo as pegadas de Demócrito, concebe os elementos últimos constitutivos da realidade como corpúsculos inúmeros, eternos, imutáveis, invisíveis, homogêneos, indivisíveis (átomos), iguais qualitativamente e diversos quantitativamente - no tamanho, na figura, no peso. Também segundo Epicuro, os átomos estão no espaço vazio, infinito, indispensável para que seja possível o movimento e, consequentemente, a origem e a variedade das coisas. Os átomos são animados de movimento necessário para baixo. Entretanto, no movimento uniforme rectilíneo para baixo introduz Epicuro desvios múltiplos, sem causa, espontâneos (<i>clinamen</i>); daí derivam encontros e choques de átomos e, por conseqüência, os vórtices e os mundos. Estes, de fato, não teriam explicações se os átomos caíssem todos com movimentos uniforme e rectilíneos para baixo - como pensava Demócrito. Mediante o <i>clinamen</i> Epicuro justifica ainda o livre arbítrio, que é uma simples combinação da contingência, do indeterminismo universal. O universo não é concebido como finito e uno, mas infinito e resultante de mundos inúmeros divididos por intermundos, espalhado pelo espaço infindo, sujeitos ao nascimento e à morte. Nesse mundo o homem, sem providência divina, sem alma imortal, deve adaptar-se para viver como melhor puder. Nisto estão toda a sabedoria, a virtude, a moral epicuristas.</span> <br />
<div align="center" style="text-align: center;"><b><span style="color: #d90b00; font-family: 'Signet Roundhand ATT';">A Moral e a </span></b><b><span style="color: #d90b00; font-family: 'Signet Roundhand ATT';">Religião</span></b></div><span style="font-family: Arial;">A <i>moral</i> epicurista é uma moral hedonista. O fim supremo da vida é o <i>prazer</i> sensível; critério único de moralidade é o sentimento. O único bem é o prazer, como o único mal é a dor; nenhum prazer deve ser recusado, a não ser por causa de consequências dolorosas, e nenhum sofrimento deve ser aceite, a não ser em vista de um prazer, ou de nenhum sofrimento menor. No epicurismo não se trata, portanto, do prazer imediato, como é desejado pelo homem vulgar; trata-se do prazer imediato, reflectido, avaliado pela razão, escolhido prudentemente, sabiamente, filosoficamente. É mister dominar os prazeres, e não se deixar por eles dominar; ter a faculdade de gozar e não a necessidade de gozar. A filosofia toda está nesta função prática. Este prazer imediato deveria ficar sempre essencialmente sensível, mesmo quando Epicuro fala de prazeres espirituais, para os quais não há lugar no seu sistema, e nada mais seriam que complicações de prazeres sensíveis. O prazer espiritual diferenciar-se-ia do prazer sensível, porquanto o primeiro se estenderia também ao passado e ao futuro e transcende o segundo, que é unicamente presente. Verdade é que Epicuro mira os prazeres estéticos e intelectuais, como os mais altos prazeres. Aqui, porém, se ele faz uma afirmação profunda, está certamente em contradição com a sua metafísica materialista.</span> <br />
<span style="font-family: Arial;">Em que consiste, afinal, esse prazer imediato, reflectido, racionado? Na satisfação de uma necessidade, na remoção do sofrimento, que nasce de exigências não satisfeitas. O verdadeiro prazer não é positivo, mas <i>negativo</i>, consistindo na ausência do sofrimento, na quietude, na apatia, na insensibilidade, no sono, e na morte. Mas precisamente ainda, Epicuro divide os desejos em naturais e necessários - por exemplo, o instinto da reprodução; não naturais e não necessários - por exemplo, a ambição. O sábio satisfaz os primeiros, quando for preciso, os quais exigem muito pouco e cessam apenas satisfeito; renuncia os segundos, porquanto acarretam fatalmente inquietação e agitação, perturbam a serenidade e a paz; mas ainda renuncia os terceiros, pelos mesmos motivos. Assim, a vida ideal do sábio, do filósofo, que aspira a liberdade e à paz como bens supremos, consistiria na renúncia a todos os desejos possíveis, aos prazeres positivos, físicos e espirituais; e, por conseguinte, em vigiar-se, no precaver-se contra as surpresas irracionais do sentimento, da emoção, da paixão. Não sofrer no corpo, satisfazendo suas necessidades essenciais, para estar tranquilo; não ser perturbado no espírito, renunciando a todos os desejos possíveis, visto ser o desejo inimigo do sossego: eis as condições fundamentais da felicidade, que é precisamente liberdade e paz.</span> <br />
<span style="font-family: Arial;">Na realidade, Epicuro, se ensina a renúncia, não tem a coragem de ensinar a renúncia aos prazeres positivos espirituais, estéticos e intelectuais, a amizade genial, que representa o ideal supremo na concepção grega da vida. E sustenta isto em contradição com a sua ascética radical, bem como contradiz a sua metafísica materialista com a sua moral, que encontra precisamente a mais perfeita realização nestes bens espirituais. O mundo e a vida são um espectáculo: melhor é ser espectadores e actores, melhor é conhecer do que agir. No entanto, o bem espiritual não consiste unicamente na contemplação (cfr. a virtude dianoética de Aristóteles), mas também na acção (cfr. a virtude ética de Aristóteles), e precisamente em uma vida curta e refinada, esteticamente, a maneira grega, no isolamento do mundo, do vulgo, na unidade da amizade, na conversa arguta e delicada: numa palavra, vivendo ocultamente. É de facto, nos jardins de Epicuro, a vida se inspirava nos mais requintados costumes, preenchida com as mais nobres ocupações - como na Academia e no Liceu. Almejava, no entanto, dar uma unidade estética e racional à vida, mais do que ao mundo. O epicurismo, portanto, considerado vulgarmente como propulsor de devassidão e sensualidade, representa, inversamente, uma norma de vida ordinária e espiritual, até um verdadeiro pessimismo e ascetismo, praticamente ateu.</span> <br />
<span style="font-family: Arial;">A serenidade do sábio não é perturbada pelo medo da morte, pois todo mal e todo bem se acham na sensação, e a morte é a ausência de sensibilidade, portanto, de sofrimento. Nunca nos encontraremos com a morte, porque quando nós somos, ela não é, quando ela é nós não somos mais, Epicuro, porém, não defende o suicídio que poderia justificar com maior razão do que os estóicos.</span> <br />
<span style="font-family: Arial;">Dado este conceito da vida concebida como liberdade, paz e contemplação, é natural que Epicuro seja hostil ao matrimónio e <i>à família</i>, aliás geralmente desvalorizado no mundo grego. Epicuro é também hostil à actividade pública, à política considerando a família e a pátria como causas de agitações e inimigos da autarquia.</span> <br />
<span style="font-family: Arial;">Não obstante o seu materialismo teórico e o seu ateísmo prático, Epicuro admite a <i>divindade</i> transcendente, diversamente do imanentismo estóico. A prova da existência da divindade estaria no facto de que temos na mente humana a sua ideia, que não pode ser senão cópia da realidade. Os fantasmas dos deuses proviriam dos próprios deuses - como os fantasmas de todas as outras coisas - desceriam até nós dos <i>intermundos</i>, especialmente durante o sono. Os deuses de Epicuro são muitos, constituídos de átomos etéreos, subis e luzentes, dotados de corpos luminosos, tendo forma humana belíssima, imortais - diversamente dos deuses estóicos - beatos, contemplados - segundo ideal grego da vida - sempre acordados e sentados em jovial convívio, sorvendo ambrósia, conversando em grego! Mas - como as ideias transcendentes de Platão e acto puro de Aristóteles - não actuam sobre o mundo e a humanidade, para não serem contaminados, perturbados. Vivem, portanto, fora do mundo e dos mundos, nos espaços entre mundo e mundo, na beata solidão dos intermundos, escapando destarte à fatal destruição dos mundos. É uma teologia refinada de ateniense e de artista, que vive no mundo de estátuas divinas, encarnando na serenidade do mármore o ideal grego contemplativo e estético da vida.</span> <br />
<span style="font-family: Arial;">Epicuro venera os deuses, não para receber auxílio, mas porque eles encarnam o ideal estético grego da vida, ideal que tem uma expressão concreta precisamente nas belas divindades do panteão helénico. Então, se os deuses não proporcionam ao homem nenhuma vantagem prática, proporcionam-lhe contudo o bem da elevação, que importa na contemplação do ideal. É preciso venerá-los para imitá-los. Deste modo, Epicuro, proclamado ateu, teria praticado - entre os limites impostos pelo pensamento grego e pelo seu pensamento - o mal da religião, uma religião desinteressada, uma espécie de puro amor de Deus dos ascetas e dos místicos.</span> <br />
<div align="center" style="text-align: center;"><b><span style="color: #d90b00; font-family: 'Signet Roundhand ATT';">Cepticismo e </span></b><b><span style="color: #d90b00; font-family: 'Signet Roundhand ATT';">Ecletismo</span></b></div><span style="font-family: Arial;">O </span><i><span style="color: windowtext; font-family: Arial;">cepticismo</span></i><b><span style="font-family: Arial;"> </span></b><span style="font-family: Arial;">apresenta-se mais coerente do que as escolas precedentes, especialmente do que o estoicismo, com os fins práticos de uma filosofia da renúncia, da indiferença, do sossego. É o cepticismo a última palavra da sabedoria antiga, desesperada por não ter podido resolver o problema da vida mediante a razão. O estoicismo procura realizar a apatia ainda mediante uma metafísica positiva, embora imperfeita, incoerente. O epicurismo tende a realizar o mesmo fim com uma metafísica negativa, negando todo absoluto e transcendente. O cepticismo visa sempre um fim último ético ascético, sem qualquer metafísica, mesmo negativa.</span> <br />
<span style="font-family: Arial;">Através da mais absoluta indiferença, prática e teorética, procura-se realizar finalmente tão almejada paz. A felicidade não é mais uma coisa positiva, nem está no saber e não se pode alcançar mediante o saber, mas pode ser alcançada unicamente negando o saber. Chega-se, destarte, à destruição de todos os valores. Substancialmente, a grande metafísica platônico-aristotélica é posta de lado, mas não é atacada pelo cepticismo. Persiste nos cépticos uma fé nostálgica e realista e o conceito da objectividade da ciência: o ser, o objecto, existem, mas não se podem conhecer por falta de meios. Diz Argesilau: "Deus unicamente conhece a verdade, que é inacessível ao homem".</span> <br />
<span style="font-family: Arial;">O cepticismo clássico começa com <i>Pirro</i> de Elis (365-275 a.C., mais ou menos), cuja escola terminou pouco depois do seu discípulo <i>Timon</i>. Encarna-se na média academia com <i>Argesilau e Carnéades</i>. E, enfim, surge de novo na forma pirroniana com <i>Enesidemo e Sexto Empírico</i>, em princípios da era vulgar. O cepticismo critica o conhecimento sensível, bem como o intelectual, e também a opinião. A primeira escola céptica serve-se, geralmente, do relativismo sofista; a segunda afirma-se de modo original graças a Carnéades; a terceira, de tendência pirroniana, faz uso da dialéctica eleática, da tese e da antítese.</span> <br />
<span style="color: windowtext; font-family: Arial;">O <i>ecletismo</i> apresenta-se como um sistema afim, embora imensamente inferior ao cepticismo. Também o ecletismo, como o cepticismo, substitui ao critério da verdade o da verosimilhança, embora acriticamente. O <i>nem</i> dos cépticos é mudado em <i>e</i> pelos ecléticos; se nada é verdadeiro, tudo vale igualmente. E isto basta aos fins ético empíricos dos ecléticos, semelhantes e diversos ao mesmo tempo dos fins éticos ascéticos dos cépticos. É o ecletismo filosofia de espíritos pragmáticos ou decadentes, não filosóficos, que concebem a filosofia popularmente moral ou não têm a força da crítica, nem a da afirmação, que implica sempre numa crítica, pois a filosofia é escolha, construção, sistema, organismo especulativo, e não justaposição mecânica de peças sem vida.</span><span style="color: windowtext;"> <o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: Arial;">O advento de uma semelhante filosofia foi favorecido pela permanência e pela coexistência, no período helenista e depois ainda, de várias escolas filosóficas, que surgiram em tempos diferentes, e por demais despersonalizadas, esvaziadas do seu conteúdo original, característico - como acontece nos períodos de decadência especulativa - de sorte que se torna fácil a síntese eclética, feita de abstractas generalidades ou de particularidades secundárias. O pragmatismo eclético foi, enfim, favorecido pelo contacto do pensamento grego com a romanidade dominante, inteiramente voltada para a prática e para a acção, cuja grande obra, portanto será não a filosofia, e sim o justo (o direito).</span> <br />
<span style="font-family: Arial;">O ecletismo apresenta-se como uma síntese prática ou, melhor ainda, como uma suma de elementos estóicos, académicos e também peripatéticos. Contém muito menos elementos cépticos e epicuristas, dada a natureza crítica do cepticismo, e a coerência materialista do epicurismo. Temos precisamente, em ordem cronológica, um ecletismo estóico, depois académico e, enfim, peripatético, segundo os elementos de uma ou de outra escola na síntese prática do próprio ecletismo.</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhjOqOIhlBpCiRjG0Gr3w9Lq3G3zsMxA3hfo-QAv0VnGnnqWlSfp_qfqpYVUGLhm0Req9D6kyHX4iJyFsuNHTwbP9HmoybNDN2mLmHNEQAyE-NGqZpr-7Qyd-GGuXSwCXOLHZuWXjTfRYg/s1600/bassae_templo-apolo-epicuro.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhjOqOIhlBpCiRjG0Gr3w9Lq3G3zsMxA3hfo-QAv0VnGnnqWlSfp_qfqpYVUGLhm0Req9D6kyHX4iJyFsuNHTwbP9HmoybNDN2mLmHNEQAyE-NGqZpr-7Qyd-GGuXSwCXOLHZuWXjTfRYg/s320/bassae_templo-apolo-epicuro.jpg" width="320" /></a></div><span style="font-family: Arial;"><b>DEDICATÓRIA:</b> Este texto é oferecido à minha ex-professora de filosofia, Drª Fernanda Fernandes a quem atribuo a responsabilidade do conhecimento.</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhtCO2r6BaMJfBkjRrARezkBadJV005CZB9WmYIYCOEWSbFcHtDhN64GqeJUGBhaboWjCMS7WcZj9hFtbV_CQrcHl8AOZHoIJabIfbeM02Vrse6uCpMsFiIl8w-AU2suj00tNTRUcreawg/s1600/Assinatura.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="99" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhtCO2r6BaMJfBkjRrARezkBadJV005CZB9WmYIYCOEWSbFcHtDhN64GqeJUGBhaboWjCMS7WcZj9hFtbV_CQrcHl8AOZHoIJabIfbeM02Vrse6uCpMsFiIl8w-AU2suj00tNTRUcreawg/s200/Assinatura.JPG" width="200" /></a></div><span style="font-family: Arial;"> </span><br />
<div class="MsoNormal"><br />
</div>Josmael Bardourhttp://www.blogger.com/profile/06668692008247362000noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6435930644737824844.post-13227954983684792962010-11-30T13:40:00.013+00:002010-12-11T22:55:01.461+00:00MACHISMO / FEMINISMO / IGUALDADE DE DIREITOS<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh6IloY-ySRfipBvlmsjM8Shv_J0yfIHtu_RWPvoJrE_wu1fBemJxr__4_srHlD1T5qW_xQ6u03dkTn87yzUK3bO2E0gQXBg9vPaS-WzMzMOkTX-S-n_hkq_FH2nQrH5Lb16EEa-P9lEL4/s1600/femini.bmp" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="157" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh6IloY-ySRfipBvlmsjM8Shv_J0yfIHtu_RWPvoJrE_wu1fBemJxr__4_srHlD1T5qW_xQ6u03dkTn87yzUK3bO2E0gQXBg9vPaS-WzMzMOkTX-S-n_hkq_FH2nQrH5Lb16EEa-P9lEL4/s400/femini.bmp" width="400" /></a></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span style="font-size: 12pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><br />
</b></span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><span class="Apple-style-span" style="color: blue;">Machismo ou chauvinismo masculino é a crença androgénica de que os homens são superiores às mulheres.<o:p></o:p></span></b></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><span class="Apple-style-span" style="color: blue;">A palavra "chauvinista" foi originalmente usada para descrever alguém fanaticamente leal ao seu país, mas a partir do movimento de libertação da mulher, nos anos 60, passou a ser usada para descrever os homens que mantêm a crença na inferioridade da mulher. No espaço lusófono, a expressão "chauvinista masculino" ou, simplesmente, "chauvinista" também é utilizada, mas "machista" é a expressão mais usual.<o:p></o:p></span></b></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><span class="Apple-style-span" style="color: blue;">É bastante comum a ideia de que o feminismo é um equivalente directo ao machismo, o que é um equivoco, já que a filosofia que apregoa a "superioridade feminina" é chamada de “femismo”, palavra pouco conhecida, o que frequentemente gera confusões, já que muitos ainda preferem referir, erroneamente, esta filosofia como o próprio feminismo, porém, numa vertente radicalizada de androfobia.<o:p></o:p></span></b></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><span class="Apple-style-span" style="color: blue;">A teoria feminista é uma extensão do feminismo para os campos teóricos ou filosóficos, e abrange obras numa série de disciplinas, que incluem a antropologia, a sociologia, economia, estudos femininos, crítica literária, história da arte, psicanálise e filosofia. A teoria feminista tem como meta compreender a desigualdade entre os sexos e mantém o seu foco nas políticas relacionadas aos mesmos, às relações de poder e à sexualidade, ao mesmo tempo que fornece uma crítica destas relações sociais e políticas. A maior parte da teoria feminista visa a promoção dos interesses e direitos das mulheres. Entre os temas explorados pela teoria feminista estão a discriminação </span></b></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><span class="Apple-style-span" style="color: blue;">estereotipada<span class="Apple-style-span">, objectualização, especialmente a sexual, a opressão e o patriarcado. <o:p></o:p></span></span></b></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><span class="Apple-style-span" style="color: blue;">A feminista e crítica literária americana Elaine Showalter descreve o desenvolvimento em fases da teoria feminista; ela chama a primeira fase de "crítica feminista", na qual a leitora feminista examina as ideologias por trás dos fenómenos literários; a segunda ela chama de "ginocrítica", na qual a "mulher é a produtora de significado textual", incluindo "a psicodinâmica da criatividade feminina, a linguística e o problema de uma língua feminina, a trajectória da história e da carreira literária feminina, individual ou colectiva." A última fase é chamada por ela de "teoria do género", na qual a "inscrição ideológica e os efeitos literários do sistema de sexo/géneros" são explorados. <o:p></o:p></span></b></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><span class="Apple-style-span" style="color: blue;">A académica Toril Moi criticou este modelo, que viu como um modelo essencial e determinista para a subjectividade feminina, que não consegue levar em conta a situação das mulheres fora do Ocidente, mais precisamente nos países islâmicos.</span></b></span><br />
<b><span class="Apple-style-span" style="color: blue;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span></span></b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><span class="Apple-style-span" style="color: blue;">Vai demorar alguns anos até que a mulher possa assumir globalmente o seu direito à igualdade que é ainda uma questão arraigada, pontualmente, à religiosidade e à cultura. Nas suas diferenças fisiológicas o homem e a mulher completam-se, na sua vertente individual (hetero/homo) interagem colectivamente na formação de uma sociedade activa, justa, sem dissemelhanças nos seus inquestionáveis direitos, nas suas capacidades intelectuais e de género. Virá o dia em que os conceitos "machista" e "feminista" deixarão de ter significado por se tornarem obsoletos.</span></b></span><br />
<span style="font-size: 12pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: small; font-weight: normal;"> </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: small; font-weight: normal;"> </span> </b></span><o:p></o:p></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgjuZnw2zJ8zPw-gxf6duJR4kUHPtiy-ac9L1hI3Qx2HvAUgf0vTe13TUCWrnkk6e_y9_DHku2caTiKwc-PtFLmLYkuSpRCPAXcDGA9Dn5_CDtD-lpn3BO46TDu68O8LmrRss5ZItNzYbo/s1600/165622334_b193d4e163.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgjuZnw2zJ8zPw-gxf6duJR4kUHPtiy-ac9L1hI3Qx2HvAUgf0vTe13TUCWrnkk6e_y9_DHku2caTiKwc-PtFLmLYkuSpRCPAXcDGA9Dn5_CDtD-lpn3BO46TDu68O8LmrRss5ZItNzYbo/s320/165622334_b193d4e163.jpg" width="240" /></a></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span style="font-size: 12pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><br />
</b></span></span></div>Josmael Bardourhttp://www.blogger.com/profile/06668692008247362000noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6435930644737824844.post-41584615622279314172010-11-20T23:34:00.021+00:002010-12-09T11:51:38.630+00:00NATO-OTAN E A ACTUAL DIVISÃO DO MUNDO DO SEC. XXI<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGWXt_njE8lhMD-aOtO4QMZkdb420Kv2vbjRuQDDvKXecVomowzB3H8xJCTc7JiIKV8FARC5jgUbNi7gfvkhoHrl3Tp9HhT7No69IhlyTc2S59wyBbYq4LoYswEWc9fLtua52OPuKBmJs/s1600/cont-confl1.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="272" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGWXt_njE8lhMD-aOtO4QMZkdb420Kv2vbjRuQDDvKXecVomowzB3H8xJCTc7JiIKV8FARC5jgUbNi7gfvkhoHrl3Tp9HhT7No69IhlyTc2S59wyBbYq4LoYswEWc9fLtua52OPuKBmJs/s400/cont-confl1.gif" width="400" /></a></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Acabou a cimeira de Lisboa e já todos os governantes presentes regressaram aos seus respectivos países em boa segurança.</div><div class="MsoNormal">Depois de todos os receios fundados de ataques terroristas e distúrbios violentos, comparativamente às manifestações habituais contestatárias a que o mundo já se habituou a ver, em directo, noutros países em idênticas ocasiões, agora tudo correu sem atropelos e dentro da relativa normalidade.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjrAczGEOL_nCTCRmyHidKZ9L7DzwGt1OTvJHYwiNVr9jETjq62Fyj7LPhvd6oK8o_E2s9ti2HQ9v7Py6_Jb1v4Rwyiiun-2t3m1WFNsUNzu0yCDGabyU-q9SKdabOL-xl3LX6Fo4LSZEc/s1600/AF566FAFAFE8BCB0FF26AEA390A241.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="150" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjrAczGEOL_nCTCRmyHidKZ9L7DzwGt1OTvJHYwiNVr9jETjq62Fyj7LPhvd6oK8o_E2s9ti2HQ9v7Py6_Jb1v4Rwyiiun-2t3m1WFNsUNzu0yCDGabyU-q9SKdabOL-xl3LX6Fo4LSZEc/s200/AF566FAFAFE8BCB0FF26AEA390A241.jpg" width="200" /></a></div><br />
Todo o sistema de alta segurança foi activado e, sem dúvida, as forças de segurança portuguesas estão no topo da evidência; os serviços secretos, fronteiras, polícias, marinha e força aérea, devem ser homenageados. Não é a primeira vez que o demonstram e por isso aqui vai: parabéns…! Parece que somos eficientes na segurança interna e na diplomacia externa com o tal chamado jogo de cintura. </div><div class="MsoNormal"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgLsKBaVfmUJK41klnvpjgvSbItHtpv82E-EoBy9ed27S_x1ET4684IpI7XPb2016jBxh8DtAfaLXR7PvasxtudjVfORbK2jJ03rdGfWFKtCG0bL6zCHkemd89V6gYVivbG_XIYp-6imUU/s1600/medevelev.bmp" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="143" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgLsKBaVfmUJK41klnvpjgvSbItHtpv82E-EoBy9ed27S_x1ET4684IpI7XPb2016jBxh8DtAfaLXR7PvasxtudjVfORbK2jJ03rdGfWFKtCG0bL6zCHkemd89V6gYVivbG_XIYp-6imUU/s200/medevelev.bmp" width="200" /></a></div><br />
</div><div class="MsoNormal">Quanto às perspectivas de futuro, ainda <a href="http://www.blogger.com/post-edit.g?blogID=6435930644737824844&postID=4158461562227931417" name="OLE_LINK2"></a>subsistem muitas e grandes dúvidas:</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">A NATO foi uma criação do após segunda guerra mundial que ficou a cargo dos Estados Unidos, durante a guerra fria e até para além da queda do muro de Berlim, mas agora era, sem dúvida, necessário reformular a sua estratégia e actividade militar conjunta de intervenção rápida antiterrorista, controlo do ciberespaço, bem como o seu posicionamento político - países da União Europeia - face à actual situação económica e geopolítica, nomeadamente no Iraque e Afeganistão; foi estabelecida uma meta de ocupação militar "Nato" até 2014, mas o treino policial e militar dos afegãos é muito problemático devido ao seu estado generalizado de analfabetismo. Suspeita-se que em quatro ou cinco anos não se consiga estabelecer uma força afegã capaz de combater as forças bem armadas dos extremistas talibans e al-qaeda que continuam a ter apoios estranhos. </div><div class="MsoNormal">Os estados Unidos e a Rússia ainda não ratificaram o último <a href="http://www.blogger.com/post-edit.g?blogID=6435930644737824844&postID=4158461562227931417" name="OLE_LINK4"></a>acordo START do passado 8 de Abril em Praga, mas Obama perdeu pontos na Câmara dos Representantes e agora vai ter que renegociar com os democratas republicanos do círculo Bush e alguns senadores do "contra" do seu próprio partido;<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEik6OOwN74T6q0oYJtj08SLOSdegKh9XQylC6iI_222bXZ6D2RcOwO2WxVaG1j0Gxaz17AhHc1GjB2-7eB9_OkBEPfY1P0NKPWQHybtqqkRH5naQYsH3-i2mMKkG6ZF6dHWc8wMLZv5Kuc/s1600/D545F2ABC562F7C7F48E1F75F7834A.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="157" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEik6OOwN74T6q0oYJtj08SLOSdegKh9XQylC6iI_222bXZ6D2RcOwO2WxVaG1j0Gxaz17AhHc1GjB2-7eB9_OkBEPfY1P0NKPWQHybtqqkRH5naQYsH3-i2mMKkG6ZF6dHWc8wMLZv5Kuc/s200/D545F2ABC562F7C7F48E1F75F7834A.jpg" width="200" /></a></div><br />
Dmitri Medvedev deixou bem claro que é situação incondicional para a pretendida "colaboração russa", discutida na cimeira, quanto à colocação da linha defensiva antimíssil. Para além disso, a Europa vai ter que encontrar uma plataforma interna de percepção, nomeadamente aos desentendimentos e controlo mediterrânico: Espanha (Gibraltar) / Eta ; Turquia / Chipre, sem falar no Mar do Norte, Irlanda (IRA) e Inglaterra.</div><div class="MsoNormal">É bem melhor a gente ver tentativas preventivas de entendimento do que procurar solucionar conflitos bélicos como foram os do Kosovo e da Bósnia.</div><div class="MsoNormal">A ausência da América Latina foi evidente e todos esses acordos têm que se estender inevitavelmente ao Atlântico Sul e Pacífico, mas colocar ingleses e argentinos, brasileiros, colombianos, bolivianos e venezuelanos na mesma mesa tem, de certo modo, alguma dificuldade, bem como a Alemanha com a aceitação da Turquia na União Europeia. A Austrália apesar de não pertencer à NATO esteve presente e, como sempre colaborante.</div><div class="MsoNormal">Quais são actualmente as outras partes beligerantes no cenário deste globo único chamado Terra: (China ou Índia?). Quanto ao Médio Oriente, entre israelitas, Irão e palestinianos é para esquecer, é um conflito que parece não ter acordo nem fim. Se Bush tivesse continuado no poder, o receio do mundo quanto ao Irão era premente. O Irão e a <b>Coreia do Norte</b> são, de momento, as maiores preocupações dos Estados Unidos e dos países aliados da OTAN.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhxcFcKKLH1NTWZkhmIEs3GSP5wfd2lIw0KOB2tAaUiWGN9s6bCJEPPvWTtdQL4dCOG4HpbfQQV7eaF_MGxqEDpmL4nPRMBTAgIkBOEb2fL7Ww1k_ASuUruh_5YIe4Q2aT-95Zc2TnEqgM/s1600/porta+avioes.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="131" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhxcFcKKLH1NTWZkhmIEs3GSP5wfd2lIw0KOB2tAaUiWGN9s6bCJEPPvWTtdQL4dCOG4HpbfQQV7eaF_MGxqEDpmL4nPRMBTAgIkBOEb2fL7Ww1k_ASuUruh_5YIe4Q2aT-95Zc2TnEqgM/s200/porta+avioes.jpg" width="200" /></a></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: xx-small;">Porta aviões USA na Coreia do Sul</span></div></div><div class="MsoNormal">Na África Subsariana, Angola e Moçambique são referidos como focos de plataforma e distribuição de tráfego de estupefacientes, devido à sua incapacidade de controlo policial terrestre e marítimo. </div><div class="MsoNormal">Quanto à administração Americana, Obama trouxe alguma tranquilidade à gente. Veremos o que é que o mundo nos reserva na saída desta primeira década do Século XXI e a entrada na segunda década que vem já de seguida.</div><div class="MsoNormal">O QUE FICA DE TUDO ISTO É A ESPERANÇA!</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2OzHrluILDI26yk2mv42Rz6TZH6VFTAfkl8fIu6bFaOOugzEJvmmVIT-CqlCQEGgzDa6ew1Kd7IMTTVUL7qY2HTLl8T3TtdHmfhK1DifavLlfNC_ZNSydfP3hCQ0q3o78uivA4D68W9g/s1600/conflitos+antigos%252C+o+filme.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="133" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2OzHrluILDI26yk2mv42Rz6TZH6VFTAfkl8fIu6bFaOOugzEJvmmVIT-CqlCQEGgzDa6ew1Kd7IMTTVUL7qY2HTLl8T3TtdHmfhK1DifavLlfNC_ZNSydfP3hCQ0q3o78uivA4D68W9g/s200/conflitos+antigos%252C+o+filme.jpg" width="200" /></a></div><div class="MsoNormal"><div style="text-align: center;"> <span class="Apple-style-span" style="font-size: xx-small;">E foi assim desde o princípio</span><br />
<div style="text-align: left;"></div><div class="MsoNormal"><div style="text-align: left;">Parece que esta década do século XXI vai acabar mal. Depois da Cimeira da Nato e dos acordos estabelecidos de parceria com os Estados Unidos as Coreias estão em conflito armado e já houve troca mútua de agressões bélicas. Os Estados Unidos estão e reforçar o seu contingente militar na Coreia do Sul. A China permanece silenciosa e esperemos que assim continue.</div></div><div class="MsoNormal"><div style="text-align: left;"><o:p>NOTÍCIAS SOBRE AS COREIAS:</o:p><br />
<o:p><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Rep%C3%BAblica_da_China">http://pt.wikipedia.org/wiki/Rep%C3%BAblica_da_China</a></o:p></div></div><div style="text-align: left;"><a href="http://josmaelbardour.blogspot.com/2010/08/seculo-xx.html">http://josmaelbardour.blogspot.com/2010/08/seculo-xx.html</a></div><div style="text-align: left;"><a href="http://pagan.pegada.net/drupal/sites/default/files/O%20Pent%C3%A1gono%20e%20a%20NATO.%20Gastos%20militares%20e%20armamentos.pdf">GASTOS MILITARES DA NATO:</a><br />
<a href="http://economico.sapo.pt/noticias/partido-de-obama-perde-maioria-na-camara-dos-representantes_103346.html">A ACTUALIDADE USA:</a></div></div></div>Josmael Bardourhttp://www.blogger.com/profile/06668692008247362000noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6435930644737824844.post-7984434063709754182010-11-19T02:39:00.008+00:002010-11-25T23:35:40.886+00:00OS HOMENS NÃO SE MEDEM AOS PALMOS<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqt3c-DjTQVEw76ZJ9vrT1_yaCPknJrfRSSY4adLvLvxuOURO28AxUTzJJjljIfJLBrekBrcNc5OgSCv2CkOyyhmgXHq5cqReZkugD4tzfaO3XMJBcU_r6EQPePsB4TfzjiN9ONChC0qw/s1600/s375x320.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="307" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqt3c-DjTQVEw76ZJ9vrT1_yaCPknJrfRSSY4adLvLvxuOURO28AxUTzJJjljIfJLBrekBrcNc5OgSCv2CkOyyhmgXHq5cqReZkugD4tzfaO3XMJBcU_r6EQPePsB4TfzjiN9ONChC0qw/s400/s375x320.jpg" width="400" /></a></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Estas “coisas” às vezes surgem na memória das recordações.</div><div class="MsoNormal">Vou contar uma história verdadeira e surpreendente porque a mim também me surpreendeu.<br />
No tempo em que os Tribunais funcionavam e eram respeitados: </div><div class="MsoNormal">Há uns anos quando eu trabalhava na Delegação da Procuradoria, hoje só Procuradoria, tinha dois dias da semana, segundas e quintas de manhã para os exames médicos forenses. O médico contratado ia ao Tribunal avaliar a gravidade dos ferimentos apresentados pelos queixosos, ditava o seu parecer e, a partir daí e doutros exames, se necessário, é que o processo de ofensas corporais era posteriormente classificado para julgamento.</div><div class="MsoNormal">Recuando no tempo é preciso rebuscar a história pare melhor explanação. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1hAisrwxNR1aDtdoS2VV-CVGNywyqToW_rHlnpmrglkhhl0PzoorgPYONQ15SEvOOo_j20mVygW10xdVPrAFRnv1dtMWIsI4huA74coRddgYJ8eHjgYsmTaWgp07rgqm-68L8CsEtM5k/s1600/%252822%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="166" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1hAisrwxNR1aDtdoS2VV-CVGNywyqToW_rHlnpmrglkhhl0PzoorgPYONQ15SEvOOo_j20mVygW10xdVPrAFRnv1dtMWIsI4huA74coRddgYJ8eHjgYsmTaWgp07rgqm-68L8CsEtM5k/s200/%252822%2529.jpg" width="200" /></a></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Havia sempre aqueles clientes habituais das segundas-feiras devido às zaragatas dos Sábados e Domingos e, quase sempre, quando havia futebol, duplicava a clientela.</div><div class="MsoNormal">Um tal de alcunha Zé Grande, que não sei se já morreu, indivíduo com cerca de dois metros e e mais algum, zaragateiro, forte que nem um boi, lá fazia aparecer habitualmente os seus queixosos, examinandos, vítimas das suas agressões. <i style="mso-bidi-font-style: normal;">A posterior</i>i lá ia ele prestar declarações e tentar, zombeteiro, esclarecer o motivo da zaragata que nunca resultava nele qualquer tipo de ferimento devido à sua força e altura. </div><div class="MsoNormal">Estes “<a href="http://www.blogger.com/post-edit.g?blogID=6435930644737824844&postID=798443406370975418" name="OLE_LINK2"></a>l'habitude” iam estabelecendo com o Tribunal uma certa interacção de frequência de tal ordem que, se não apareciam já se estranhava. </div><div class="MsoNormal">Até que um dia, obviamente, a uma segunda-feira de manhã, depois de um Domingo de futebol o Zé Grande aparece com a cara e parte da cabeça ligada e engessada. Sem poder falar porque com um murro alguém lhe tinha fracturado o maxilar inferior. Minha Surpresa, o Zé Grande tinha que escrever à mão para eu poder transcrever nos autos as suas declarações. Escreveu ele: “Levei um murro que parecia um coice dum cavalo e só acordei no hospital”. Espera lá, pensei eu, o agressor deve ser um tipo à tua altura, medida e força para de deixar assim nesse estado. Pensei e disse-lhe porque a confiança já era relativa. </div><div class="MsoNormal">Esperou pelo médico foi sujeito ao exame que requeria a cura e radiografias e foi embora. Eu é que fiquei com curiosidade de conhecer o “Bulldozer” que tinha “atropelado” e quebrado o queixo do Zé Grande, gigante por certo e, por isso, não perdi tempo em chamar o agressor a declarações.</div><div class="MsoNormal">Pensado e feito.</div><div class="MsoNormal">Passada uma semana após a ocorrência, que era o mínimo de tempo que havia para emitir um aviso de chegar a ser efectivo e o processo do Zé Grande ficou na prateleira em evidência, separado dos restantes, com a data marcada para as declarações do arguido, o tal suposto “gigante”.</div><div class="MsoNormal">Até que chegou o dia. Pelas dez horas deixei a porta aberta para ver entrar o tal que derrubou o Zé Grande e o colocou "KO" no hospital. </div><div class="MsoNormal">Aparecer apareceu só que era um indivíduo magro e com cerca de um metro e meio, mas, pelo já visto eficiente nas circunstancias ocorridas.</div><div class="MsoNormal">Comentava eu depois a um colega: “Como é que aquele gajo conseguiu chegar lá acima?” Vai daí, se calhar com um escadote, retorquia. </div><div class="MsoNormal">Em declarações posteriores testemunhais e do próprio queixoso foi esclarecido que o agressor dava grandes saltos e tinha uma força fora do comum. Pequenino mas com muita força. O certo é que a partir daí o Zé Grande deixou de brigar e de aparecer. Para grandes males, grandes remédios.</div><div class="MsoNormal">Pode-se daqui concluir algo que justifique esta explanação? Pode! As aparências iludem.</div><span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 12pt;"><b>Moral da história: nunca avalies o teu adversário pelo aspecto porque pode surgir daí uma grande surpresa.</b></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJQZ-aQIzkYu6ciCxL9A_N-o8-bTTTDfN67GmRG54IzOMdOKiLZaXmyPZzbmn91D89s636lBuUPqDy1UvAqdDgxaB8-e3MNlLXt8jJvj4Zz4ERupza6beq_wFWgb40P1X5aDSbyo3iV5U/s1600/briga.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJQZ-aQIzkYu6ciCxL9A_N-o8-bTTTDfN67GmRG54IzOMdOKiLZaXmyPZzbmn91D89s636lBuUPqDy1UvAqdDgxaB8-e3MNlLXt8jJvj4Zz4ERupza6beq_wFWgb40P1X5aDSbyo3iV5U/s1600/briga.jpg" /></a></div><span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 12pt;"> VIDEO: <b><a href="http://www.youtube.com/watch?v=3uGX0kGvSp0&feature=related">A LIÇÃO DOS INGLESES.</a></b></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYZ5y7Qr-X7gIWDvCbDzsbVZ3hwjlT-gbBYR7AbShIxMkeiPZYmVRltkL0lFM4jn2_N-aZpEvj9amWhn12rc_3xQAJ4TX5cHEap7UmSCLheiimtlXBXZASMzz7z65l_Cfazi85UimRUBg/s1600/shaka.bmp" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYZ5y7Qr-X7gIWDvCbDzsbVZ3hwjlT-gbBYR7AbShIxMkeiPZYmVRltkL0lFM4jn2_N-aZpEvj9amWhn12rc_3xQAJ4TX5cHEap7UmSCLheiimtlXBXZASMzz7z65l_Cfazi85UimRUBg/s320/shaka.bmp" width="257" /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYZ5y7Qr-X7gIWDvCbDzsbVZ3hwjlT-gbBYR7AbShIxMkeiPZYmVRltkL0lFM4jn2_N-aZpEvj9amWhn12rc_3xQAJ4TX5cHEap7UmSCLheiimtlXBXZASMzz7z65l_Cfazi85UimRUBg/s1600/shaka.bmp" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><br />
</a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Shaka_Zulu">http://pt.wikipedia.org/wiki/Shaka_Zulu</a></div><br />
<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 12pt;"><br />
</span>Josmael Bardourhttp://www.blogger.com/profile/06668692008247362000noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6435930644737824844.post-41713677196362253172010-11-18T01:06:00.019+00:002011-01-13T20:55:16.811+00:00ORIGEM EXTRATERRESTRE<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEir3yePpo2V_aIomaIl_TfSbCf5QpBHIdOrWkZH5fRkH_pf8z6dK4VRQA56m5dS1GrsCApVCEPrBMnr9sy7MY7qRHs69abRIMz8GQeRcdjjwctMSyvfnGoFv0UGQbuTZrjVtDFihBVx-2A/s1600/02.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="325" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEir3yePpo2V_aIomaIl_TfSbCf5QpBHIdOrWkZH5fRkH_pf8z6dK4VRQA56m5dS1GrsCApVCEPrBMnr9sy7MY7qRHs69abRIMz8GQeRcdjjwctMSyvfnGoFv0UGQbuTZrjVtDFihBVx-2A/s400/02.jpg" width="400" /></a></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Por momentos convido-vos a esquecer tudo o que aprendemos e nos ensinaram até agora nas escolas, partindo da premissa que podemos estar errados. Analisando a partir da proto-história, continuando pela história, incluindo as religiões, as filosofias, vamos abordar o assunto da nossa origem noutra perspectiva actual mas, porventura, enigmática:</div><div class="MsoNormal">Se começarmos pela pré-história, no paleolítico, quando o homem troglodita de Neardenthal se encontrou com o homem de <a href="http://www.blogger.com/post-edit.g?blogID=6435930644737824844&postID=4171367719636225317" name="OLE_LINK4"></a>Cro-Magnon e viveram em comum vários milhares de anos, deparamos com o desaparecimento repentino dos <a href="http://www.blogger.com/post-edit.g?blogID=6435930644737824844&postID=4171367719636225317" name="OLE_LINK2"></a>neardenthalensis. Mas donde e como surgiu o homo sapiens, em tão curto espaço-tempo?! Até hoje ainda ninguém encontrou o verdadeiro elo de ligação do homo sapiens-sapiens originário, ou seja, do Cro-Magnon com os seus ditos antepassados hominídeos "macacóides", segundo o princípio da teoria da evolução de Darwin, ao contrário de todos os outros animais, cujos elos de ligação se encontram devidamente catalogados. Origem teórica do humano malograda e posta em dúvida pela actual ciência genética mitocondrial, ao afirmar que, mesmo se ambas as “espécies”<span class="Apple-style-span" style="font-family: sans-serif; font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 13px; line-height: 19px;"><b> </b>(n</span></span>eardenthal e cro-magnon) se tivessem miscigenado nunca os seus descendentes se poderiam reproduzir. O homo sapiens surgiu repentinamente, do nada, triunfou e evoluiu até aos nossos dias sem se conhecer a sua origem em termos de ciências exactas. Esta continua a ser a grande incógnita, como a demanda do Santo Graal, que dá motivo, como esta, a dadas especulações. Seriam os Deuses astronautas, progenitores e criadores do homo sapiens?</div><div class="MsoNormal">Vamos analisar as grandes civilizações da antiguidade: os sumérios, os babilónios, os egípcios, os gregos e os romanos; os maias e os astecas. Começando pelos sumérios tinham conhecimentos astronómicos que ainda hoje nos surpreendem; os babilónios com a sua escrita cuneiforme fonética que herdaram e melhoraram dos sumérios, a escultura, a arte e a arquitectura; os egípcios com tudo isso e com a construção das pirâmides que são ainda diga-se, uma incógnita, um mistério de engenharia; os gregos com a sua organização democrática, filosófica e essencialmente cultural, arquitectural, acrescentando a informação de Platão da existência espacial nunca desacreditada da Atlântida; os romanos que herdaram e absorveram toda a cultura grega mas expandiram o seu poderoso império para além da bacia mediterrânica por quase um milénio, assentes em técnicas militares e administrativas surpreendentes. No outro lado do Atlântico os conhecimentos astronómicos, o calendário dos maias e dos astecas. Depois subitamente o click e tudo pára. Todos estes conhecimentos tecnológicos foram interrompidos, ocultos, furtados à humanidade por mil anos de obscurantismo inquisitorial, na idade média até ainda ao surgimento e para além da idade moderna. Hoje o ser humano está prestes de atingir outra etapa tecnológica, a iniciar-se no espaço cósmico e daqui por meio século ou pouco mais já poderá estar noutros mundos a colonizá-los. Terá sido por acaso que tanto a Rússia como a América, rivais na guerra fria, tenham criado gabinetes ultra secretos para estudarem o problema dos surgimentos dos objectos voadores não identificados? E o mistério de Tanguska ? que no fim de Junho de 1908, uma bola de fogo explodiu por cima das remotas florestas russas de Tunguska, Sibéria, arrasando mais de 2000 quilómetros quadrados de árvores. Para não falar nos fenómenos extra-sensoriais, paranormais, em estudo. A mente humana vai muito além do que se imagina. </div><span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 12pt;"><b>Se pusermos tudo isto e muito mais em questão resta-nos de facto interrogar: O homem é um ser de origem extraterrestre, independentemente de um conceito universal criacionista?</b></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEicZeOAzVfV2mOZR1t30E8mXWMlEUxHth1w6fvKyhPjMuFKwT5X99-_CFwqC7s2Jqven64ilVrB88InEBOYBpVPRx9NbpM91FWth8k3oGG73CFFsOA13uskopgiKZE_E33hyzdyECLsFd4/s1600/pascoa.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEicZeOAzVfV2mOZR1t30E8mXWMlEUxHth1w6fvKyhPjMuFKwT5X99-_CFwqC7s2Jqven64ilVrB88InEBOYBpVPRx9NbpM91FWth8k3oGG73CFFsOA13uskopgiKZE_E33hyzdyECLsFd4/s320/pascoa.jpg" width="320" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0uJhxcldfopkZnLI7JGao_EA2rUrnVP2wCpDaUpjGNKtalr09x1KKLjOZQ99FME4Kpi4GqNoGhnSonulHJqTAin-rN0aDEE6v9Eh6q7A9loQc6TIEA_CYZ7FIM3BS9MNW83mtFnvVnN8/s1600/nasa.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0uJhxcldfopkZnLI7JGao_EA2rUrnVP2wCpDaUpjGNKtalr09x1KKLjOZQ99FME4Kpi4GqNoGhnSonulHJqTAin-rN0aDEE6v9Eh6q7A9loQc6TIEA_CYZ7FIM3BS9MNW83mtFnvVnN8/s1600/nasa.jpg" /></a></div><span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 12pt;"><a href="http://www.youtube.com/watch?v=HQdu8VnTXcY&feature=related">http://www.youtube.com/watch?v=HQdu8VnTXcY&feature=related</a><br />
</span><br />
<a href="http://www.cmjornal.xl.pt/noticia.aspx?contentid=E49FDF54-F127-462C-9612-1641A23D09BF&channelid=00000219-0000-0000-0000-000000000219">NASA ANUNCIA VIDA EXTRATERRESTRE</a>Josmael Bardourhttp://www.blogger.com/profile/06668692008247362000noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6435930644737824844.post-70432293673429439112010-11-13T12:25:00.001+00:002010-11-13T12:26:33.466+00:00A TORRE DO TOMBO (v/hiperligção)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPiPgb-cHeAdX0uTIf4V9lPEQWbKK_ohdu58WhN-nytSQ2NpCfgQEiQLJ6FoF61YdPjijA6sQ7Zy8Ls-k8p4kynFL-Q8sC130kcD1myHQR0FaCI0jSLc7c7qlh21CPVJQG3OJkgcfhNrM/s1600/T.TomboLx.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="267" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPiPgb-cHeAdX0uTIf4V9lPEQWbKK_ohdu58WhN-nytSQ2NpCfgQEiQLJ6FoF61YdPjijA6sQ7Zy8Ls-k8p4kynFL-Q8sC130kcD1myHQR0FaCI0jSLc7c7qlh21CPVJQG3OJkgcfhNrM/s400/T.TomboLx.JPG" width="400" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQQTgHhgXiDMnPX2abaD8JqlcyhnaK5Q-7sIeWM-YYDQ8nePc9SecCwFosah3CB1cA7Xp4fBzJt96Bt2hMxtbOvTzOxQDa_ioOJrhkPr5_HSUeBx7V9XNjJTMZEmWB-zeIryfRDaPF1BM/s1600/gargula.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQQTgHhgXiDMnPX2abaD8JqlcyhnaK5Q-7sIeWM-YYDQ8nePc9SecCwFosah3CB1cA7Xp4fBzJt96Bt2hMxtbOvTzOxQDa_ioOJrhkPr5_HSUeBx7V9XNjJTMZEmWB-zeIryfRDaPF1BM/s400/gargula.jpg" width="378" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><b><a href="http://www.guiadacidade.pt/portugal/pt/dir/13454/biblioteca-arquivo-torre-do-tombo-instituto-dos-arquivos-nacionais">TORRE DO TOMBO</a></b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3gDwJwcMo3qoDuEjY2SG5U3ZlXTAZ6wiN5x4Km2bQ75tnsyjQq-4CIKRs2e19y90QwWXKaWEYIMoK5jbY4xm3opAvqkD51kKxXDcgd-OPojGIfJzpvaXwQp_XdWCzqVOPyKOI7IDRElA/s1600/ffoto.php.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="264" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3gDwJwcMo3qoDuEjY2SG5U3ZlXTAZ6wiN5x4Km2bQ75tnsyjQq-4CIKRs2e19y90QwWXKaWEYIMoK5jbY4xm3opAvqkD51kKxXDcgd-OPojGIfJzpvaXwQp_XdWCzqVOPyKOI7IDRElA/s400/ffoto.php.jpg" width="400" /></a></div>Josmael Bardourhttp://www.blogger.com/profile/06668692008247362000noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6435930644737824844.post-6752789079183752112010-11-12T22:20:00.028+00:002010-11-15T21:41:43.992+00:00ODESSA - Organisation der ehemaligen SS-Angehörigen<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiS_zjqOv07A60s_0s9oYIRNoAYT-t5R2zEj4J5lvZqyf7F6LEtHCqzklJx5o3sjmguO0SQ4IBRWhQFNZlV8jhKWbqbv2jPV6Gq22fDxKXF65c15zBvzwdW8NcFy-8HJcHzSMLPALVm1VI/s1600/S12a.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiS_zjqOv07A60s_0s9oYIRNoAYT-t5R2zEj4J5lvZqyf7F6LEtHCqzklJx5o3sjmguO0SQ4IBRWhQFNZlV8jhKWbqbv2jPV6Gq22fDxKXF65c15zBvzwdW8NcFy-8HJcHzSMLPALVm1VI/s400/S12a.jpg" width="400" /></a></div><div class="MsoNormal"><span class="apple-style-span"><b><i><span style="color: black; font-family: Arial; font-size: 11pt;"><br />
</span></i></b></span></div><div class="MsoNormal"><span class="apple-style-span"><b><i><span style="color: black; font-family: Arial; font-size: 11pt;">O</span></i></b></span><span class="apple-style-span"><i><span style="color: black; font-family: Arial; font-size: 11pt;">rganisation<o:p></o:p></span></i></span></div><div class="MsoNormal"><span class="apple-style-span"><b><i><span style="color: black; font-family: Arial; font-size: 11pt;">D</span></i></b></span><span class="apple-style-span"><i><span style="color: black; font-family: Arial; font-size: 11pt;">er<o:p></o:p></span></i></span></div><div class="MsoNormal"><span class="apple-style-span"><b><i><span style="color: black; font-family: Arial; font-size: 11pt;">E</span></i></b></span><span class="apple-style-span"><i><span style="color: black; font-family: Arial; font-size: 11pt;">hemaligen<o:p></o:p></span></i></span></div><div class="MsoNormal"><span class="apple-style-span"><b><i><span style="color: black; font-family: Arial; font-size: 11pt;">SS<o:p></o:p></span></i></b></span></div><div class="MsoNormal"><span class="apple-style-span"><b><i><span style="color: black; font-family: Arial; font-size: 11pt;">A</span></i></b></span><span class="apple-style-span"><i><span style="color: black; font-family: Arial; font-size: 11pt;">ngehörigen<o:p></o:p></span></i></span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span class="apple-style-span"><span style="color: black; font-family: Arial; font-size: 11pt;">"<b>Organização de antigos membros da SS</b>"</span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHZYiD9dlQPfIjEEqCLdEHLL50HENLfh3dFKRAv5-1sRRFn07vi3ZdBggKtdmrtKr7rVVxhI1ttRZ_9gbVX044zayywWDrtWg7kog_g1Ptg_HzvV48v2DIaUP1quhGXyZ3qprjKmdoXks/s1600/Nazis.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="104" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHZYiD9dlQPfIjEEqCLdEHLL50HENLfh3dFKRAv5-1sRRFn07vi3ZdBggKtdmrtKr7rVVxhI1ttRZ_9gbVX044zayywWDrtWg7kog_g1Ptg_HzvV48v2DIaUP1quhGXyZ3qprjKmdoXks/s320/Nazis.jpg" width="320" /></a></div><div class="MsoNormal"><span class="apple-style-span"><span style="color: black; font-family: Arial; font-size: 11pt;"><br />
</span></span></div><div class="MsoNormal"><o:p> </o:p><b>ODESSA</b>, em alemão "Organisation der Ehemaligen SS-Angehörigen", que significa "Organização de antigos membros da SS" é o nome dado ao grupo nazi formado em 1946, após a Segunda Guerra Mundial por ex-membros da Schutzstaffel, para prevenir a sua perseguição por crimes de guerra.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgkdruCs-mPGpQIusno1tCsR8ZX6-9qDCOT3KFKu5oy-qamt8n5EUTqwWu3H5XOpWgVsHJ5XUedV6jrYeh1rB7QfDRA9mr-3rB_mSIgp4mIgAur9d8rM4jvC_liVe5rbjZi9PprgYRX9AY/s1600/ssnazi.bmp" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="127" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgkdruCs-mPGpQIusno1tCsR8ZX6-9qDCOT3KFKu5oy-qamt8n5EUTqwWu3H5XOpWgVsHJ5XUedV6jrYeh1rB7QfDRA9mr-3rB_mSIgp4mIgAur9d8rM4jvC_liVe5rbjZi9PprgYRX9AY/s400/ssnazi.bmp" width="400" /></a></div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div>A Igreja Católica a Cruz Vermelha Internacional e os militares americanos, em cumplicidade participaram na fuga de oficiais, generais e lideres políticos nazis para países da América Latina: Paraguai, Chile, Brasil, Argentina e outros destinos incluindo os Estados Unidos e talvez o Canadá e o Médio Oriente. Foi identificado um funcionário do Vaticano cúmplice nessa iniciação, o bispo Aloïs Hudal que no seu livro de 1937 “The Foundations of National Socialism” elogiou Adolf Hitler e a sua política, atacando indirectamente as políticas do Vaticano. Após a Segunda Guerra Mundial, tornou-se um infame impenitente para a denominada Ratlines "trilha dos ratos", ajudando a estabelecer e permitindo que proeminentes nazis alemães, entre eles criminosos de guerra, escapassem à captura dos Aliados, mais precisamente da União Soviética que foi a primeira a invadir Berlim e a encontrar os cadáveres de Hitler e Eva Braun, cujo facto foi escondido por Stalin e pela KGB dando, por isso causa a grandes especulações sobre o morte de Hitler, cujo cadáver, veio a saber-se depois da queda do Muro de Berlim, que estava enterrado no chão da sede de Moscovo da polícia secreta russa da KGB "Komitet gosudarstveno bezopasnosti", não menos nefasta que a Gestapo Alemã.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgEvR7PKGITEnqMTObTFuAEJY5scs3Qb-G0bO6vLdt_a0PGDjjXpzCZqCl5lOaNhFlnCjEr_prl8Q-rJIwDeC4nZdJYB04DIWOOu6bwc1FdZrWYcr5DWVdS9rOwtorTwLU8K6NrSGDsEPQ/s1600/kgb.bmp" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgEvR7PKGITEnqMTObTFuAEJY5scs3Qb-G0bO6vLdt_a0PGDjjXpzCZqCl5lOaNhFlnCjEr_prl8Q-rJIwDeC4nZdJYB04DIWOOu6bwc1FdZrWYcr5DWVdS9rOwtorTwLU8K6NrSGDsEPQ/s200/kgb.bmp" width="200" /></a></div><br />
</div><div class="MsoNormal">Havia duas rotas principais de fuga "ratlines": a primeira era da Alemanha para a Espanha, seguindo para a Argentina; a segunda da Alemanha a Roma, para Génova, em seguida, América do Sul. Estas duas vias desenvolvidas de forma independente uniram-se depois em constante colaboração também através da Suíça neutral para Roma.</div><div class="MsoNormal">Já em 1942, Monsenhor Luigi Maglione tinha contactado o Embaixador Llobet, indagando sobre a vontade do governo da Argentina em aplicar a sua lei de imigração com a devida generosidade, a fim de incentivar o momento oportuno para “católicos imigrantes europeus procurarem refugio”. Mais tarde, um padre alemão, Anton Weber, chefe da sede em Roma da Sociedade de São Rafael, viajou para Portugal, para lançar as bases para a imigração e fuga de nazis para a Argentina. Segundo o historiador Michael Phayer, essa foi a origem inocente do que viria a ser a trilha dos ratos do Vaticano. De Espanha, para Roma, foi o primeiro centro da actividade da trilha que facilitou a fuga de nazis, embora o próprio êxodo tenha sido planeado dentro do próprio Vaticano. Charles Lescat, um católico francês membro da “Action Française”, uma organização reprimida pelo Papa Pio XI mas depois reabilitada pelo Papa Pio XII e Pierre Daye, um belga com contactos no governo espanhol, estavam entre os principais organizadores. Lescat e Daye foram os primeiros a fugir da Europa, com a ajuda do cardeal francês Eugene Tisserant e o cardeal argentino Antonio Caggiano. </div><div class="MsoNormal"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiocmKj3A8tSpP_PTpXlys7DiSB37IZQuRCNg7UrGl7g-1aStwQzdaj101ecuj39PlnBkAPoWgsIxq8G3Hf68rlC01IhRvmaNvX5xv2dwQ3zEmSJiwert2DNACx-wsVv80DnavBeQWZc7s/s1600/25priestsalutehitler.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="219" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiocmKj3A8tSpP_PTpXlys7DiSB37IZQuRCNg7UrGl7g-1aStwQzdaj101ecuj39PlnBkAPoWgsIxq8G3Hf68rlC01IhRvmaNvX5xv2dwQ3zEmSJiwert2DNACx-wsVv80DnavBeQWZc7s/s320/25priestsalutehitler.jpg" width="320" /></a></div><br />
<div class="MsoNormal"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;">Em 1946, havia provavelmente centenas de criminosos de guerra em Espanha e milhares de ex-nazis.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhyLOwUufEsfTYQTbK3pmuMn2Zr98S8krwHO2KHJpViBwokTHTgwsTeozdnJpLHqf3LesU_1r5o8vxqNfCy-YU-RC3L9_pjU-iOZU0_GpB55V-3NDNeocA69j3VQz0LqwtVtOr-3kpODs/s1600/OuroNazi.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhyLOwUufEsfTYQTbK3pmuMn2Zr98S8krwHO2KHJpViBwokTHTgwsTeozdnJpLHqf3LesU_1r5o8vxqNfCy-YU-RC3L9_pjU-iOZU0_GpB55V-3NDNeocA69j3VQz0LqwtVtOr-3kpODs/s200/OuroNazi.jpg" width="161" /></a></div><br />
</div></div><div class="MsoNormal"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;">É conhecido no nosso tempo o conflito judaico com os Bancos Suíços que são detentores de contas secretas Nazis e do tesouro do Terceiro Reich nunca encontrado bem como as análises químicas ao ouro para detectar a quantidade de chumbo e mercúrio supostamente proveniente de dentes retirados aos prisioneiros judeus cremados nos campos de extermínio.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div>Era suposto que toda essa fortuna fosse empregue, na clandestinidade, em prol da fundação do IV Reich a ressurgir nos países de acolhimento, porém, alguns movimentos neonazis foram gorados devido à actividade constante e persistente de pessoas sobreviventes ao holocausto dos campos de extermínio:</div></div></div><div class="MsoNormal"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUN9v3jITj6GyuxJPjhEUAoQMq3ahoQ1cRbn3WjnynSG_pLOSYi3MooSYURqvQ7lcYAnS2_uVA5J8bNXESLx-LEqT0uhZrdoL4JbA4BcSlA1FlYmJIyPbEcY2OwxH7IWpmkVd3uc5kuIc/s1600/ca%25C3%25A7ador.bmp" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="189" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUN9v3jITj6GyuxJPjhEUAoQMq3ahoQ1cRbn3WjnynSG_pLOSYi3MooSYURqvQ7lcYAnS2_uVA5J8bNXESLx-LEqT0uhZrdoL4JbA4BcSlA1FlYmJIyPbEcY2OwxH7IWpmkVd3uc5kuIc/s320/ca%25C3%25A7ador.bmp" width="320" /></a></div><div style="text-align: center;"> <span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><a href="http://dn.sapo.pt/inicio/interior.aspx?content_id=623180">Simon Wiesenthal</a></b></span></div></div><div class="MsoNormal"><div style="text-align: center;"><br />
</div></div><div class="MsoNormal"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Há uma lista infindável de ex-oficiais nazis refugiados na América Latina, maioria supostamente já falecida, porém só se mencionam, a seguir, os que foram mais conhecidos:</span></b><br />
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><br />
</span></b><br />
<b><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Klaus_Barbie">Nikolaus' Klaus Barbei</a></b>, conhecido como o Carniceiro de Lyon, identificado na Bolívia em 1971 pelos <a href="http://www.discoverybrasil.com/web/cacadores-de-nazistas/episodios/monstro/">Klarsfelds</a> (caçadores de nazis). Barbei vivia sob o pseudónimo de Klaus Altmann. Somente em 19 de Janeiro de 1983 foi extraditado para França pelo governo recém-eleito de Hernán Siles Zuazo.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><b><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Adolf_Eichmann">Otto Adolf Eichmann</a></b>, referido como "o arquitecto do Holocausto". Após a guerra , fugiu para a Argentina com um passaporte emitido pela Cruz Vermelha Internacional,<a href="http://translate.googleusercontent.com/translate_c?hl=pt-PT&sl=en&u=http://en.wikipedia.org/wiki/Adolf_Eichmann&prev=/search%3Fq%3DSS%2BFUGIDOS%2BODESSA%26hl%3Dpt-PT&rurl=translate.google.pt&usg=ALkJrhi4pdCIKEECLpesl1jet3kJVg2OLw#cite_note-3"></a> onde viveu sob falsa identidade de trabalho na Mercedes-Benz até 1960. Foi capturado por agentes da <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Mossad">Mossad</a> na Argentina e sequestrado para Israel onde foi julgado por 15 acusações criminais, incluindo crimes contra a humanidade e crimes de guerra . Foi considerado culpado e executado por enforcamento em 1962. Foi o único a ser executado em Israel sob condenação de um tribunal civil.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><b><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Erich_Priebke">Erich Priebke</a></b>, foi responsável por execuções em Itália. Depois da derrota da Alemanha, ele teve ajuda para fugir para a Argentina onde viveu por mais de 50 anos.</div><div class="MsoNormal"><b><a href="http://translate.google.pt/translate?hl=pt-PT&sl=en&u=http://en.wikipedia.org/wiki/Walter_Rauff&ei=JpzhTIftG8qahQfrpIz_DA&sa=X&oi=translate&ct=result&resnum=1&ved=0CCEQ7gEwAA&prev=/search%3Fq%3DWalter%2BRauff%26hl%3Dpt-PT%26sa%3DG%26prmd%3Divo">Walter Rauff</a></b>, refugiado no Chile;</div><div class="MsoNormal"><b><a href="http://translate.google.pt/translate?hl=pt-PT&sl=en&u=http://en.wikipedia.org/wiki/Eduard_Roschmann&ei=kZzhTJrPKZSDhQfAhbD8DA&sa=X&oi=translate&ct=result&resnum=1&ved=0CCQQ7gEwAA&prev=/search%3Fq%3DEduard%2BRoschmann%26hl%3Dpt-PT%26sa%3DG%26prmd%3Dio">Eduard Roschmann</a></b>, conhecido como o "carniceiro de Riga" refugiado na Argentina,</div><div class="MsoNormal"><b><a href="http://translate.google.pt/translate?hl=pt-PT&sl=en&u=http://en.wikipedia.org/wiki/Paul_Sch%25C3%25A4fer&ei=6pzhTPGeDImphAfvkfGmDQ&sa=X&oi=translate&ct=result&resnum=1&ved=0CCYQ7gEwAA&prev=/search%3Fq%3DPaul%2BSch%25C3%25A4fer%2BSchneider%26hl%3Dpt-PT%26sa%3DG%26prmd%3Di">Paul Schäfer Schneider</a></b>, refugiado no Chile;</div><div class="MsoNormal"><b><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Franz_Stangl">Franz Stangl</a></b>, refugiado no Brasil, foi julgado pela morte de cerca de 900.000 pessoas; morreu de insuficiência cardíaca em Dusseldorf, na prisão, em 28 de Junho de 1971.</div><div class="MsoNormal"><b><a href="http://translate.google.pt/translate?hl=pt-PT&sl=en&u=http://en.wikipedia.org/wiki/Gustav_Wagner_(SS_officer)&ei=fJ3hTKHSMeCAhAeihKmxDQ&sa=X&oi=translate&ct=result&resnum=3&ved=0CDQQ7gEwAg&prev=/search%3Fq%3DGustav%2BFranz%2BWagner%26hl%3Dpt-PT%26sa%3DG%26prmd%3Dvio">Gustav Franz Wagner</a></b>, comandante do campo de extermínio de Sobibor, na Polónia, refugiado no Brasil, encontrado morto com uma faca no peito em S. Paulo.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjsKHjq_98_JzYEkZZb_ypEo1gboD2xU4J3Q1vtL4wBsSYeZKQnADv-JPzCu8idL2cyyh3aJBpejbdewesedttLGXj5xcOPKPWW92-8HcNOF3UVamyi3qnwry2C5Fh5FaqBfzPnXBhglyQ/s1600/nazix+%255BTVDOCUMENTALES%255D.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjsKHjq_98_JzYEkZZb_ypEo1gboD2xU4J3Q1vtL4wBsSYeZKQnADv-JPzCu8idL2cyyh3aJBpejbdewesedttLGXj5xcOPKPWW92-8HcNOF3UVamyi3qnwry2C5Fh5FaqBfzPnXBhglyQ/s320/nazix+%255BTVDOCUMENTALES%255D.jpg" width="222" /></a></div><div class="MsoNormal"><o:p> <a href="http://www.youtube.com/watch?v=wjHYZXabjT0">http://www.youtube.com/watch?v=wjHYZXabjT0</a></o:p></div>Josmael Bardourhttp://www.blogger.com/profile/06668692008247362000noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6435930644737824844.post-44700497225317978462010-11-01T20:58:00.000+00:002010-11-01T20:58:05.282+00:00EDUCAÇÃO NAS ESCOLAS<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUx8nh989_e6Xa7KWzaKCRks3khC6HSDHrzc2ox2_RAWm_seHj2hvZK4zWBXV068YGDAQGUrhioVh2ClSAXOSGVovBiYVjEz68ZOqnc5IwbhmPrPIMGedClSWiPURbL7MQIQSgxuxrRqM/s1600/cidadania.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="326" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUx8nh989_e6Xa7KWzaKCRks3khC6HSDHrzc2ox2_RAWm_seHj2hvZK4zWBXV068YGDAQGUrhioVh2ClSAXOSGVovBiYVjEz68ZOqnc5IwbhmPrPIMGedClSWiPURbL7MQIQSgxuxrRqM/s400/cidadania.JPG" width="400" /></a></div><div class="MsoNormal"><span class="apple-style-span"><b><span style="color: black; font-family: "Lucida Sans Unicode"; font-size: 9.0pt;"><br />
</span></b></span></div><div class="MsoNormal"><span class="apple-style-span"><b><span style="color: black; font-family: "Lucida Sans Unicode"; font-size: 9.0pt;">Assegurar a Educação para a Cidadania Global como uma componente do currículo de natureza transversal, a desenvolver em todas as áreas curriculares disciplinares e não disciplinares, ao longo de todos os ciclos de ensino, é uma das principais recomendações apresentadas no documento “Objectivos estratégicos e recomendações para um plano de acção de Educação para a Cidadania”, elaborado pela comissão de redacção do Fórum Educação para a Cidadania.</span><o:p></o:p></b></span></div><div style="line-height: 12.55pt; margin-bottom: 12.55pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 4.2pt;"><span style="color: black; font-family: "Lucida Sans Unicode"; font-size: 8.5pt;">No âmbito do núcleo de reflexão Problemática da Cidadania na Escola, integrado no Fórum, as recomendações apontam para a identificação de um núcleo de competências essenciais a desenvolver transversalmente em todo o currículo, tendo em conta três eixos fundamentais: postura cívica individual, relacionamento interpessoal e relacionamento social e intercultural.<o:p></o:p></span></div><div style="line-height: 12.55pt; margin-bottom: 12.55pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 4.2pt;"><span style="color: black; font-family: "Lucida Sans Unicode"; font-size: 8.5pt;">A adopção de um referencial pedagógico que inclua conteúdos concretos e constitua orientação geral para a área de Formação Cívica é outra das recomendações inseridas no documento, que salienta a importância da abordagem de temáticas relevantes na sociedade contemporânea, nomeadamente das que incidem sobre o consumo responsável, a segurança humana e os média.<o:p></o:p></span></div><div style="line-height: 12.55pt; margin-bottom: 12.55pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 4.2pt;"><span style="color: black; font-family: "Lucida Sans Unicode"; font-size: 8.5pt;">Defende-se, igualmente, a abordagem de questões relacionadas com a Educação para a Cidadania Global na Área de Projecto, na medida em que esta área curricular não disciplinar favorece a articulação dos saberes de diversas áreas curriculares, quer ao nível da reflexão sobre os direitos humanos, quer no que respeita às questões emergentes na sociedade actual.<o:p></o:p></span></div><div style="line-height: 12.55pt; margin-bottom: 12.55pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 4.2pt;"><span style="color: black; font-family: "Lucida Sans Unicode"; font-size: 8.5pt;">Para que a escola se assuma enquanto espaço privilegiado de exercício da cidadania, salienta-se a importância das vivências de cidadania, consubstanciadas na identificação das falhas no funcionamento do estabelecimento de ensino e no desenvolvimento de processos partilhados de resolução que permitam ultrapassá-las, com benefício para toda a comunidade educativa.<o:p></o:p></span></div><div style="line-height: 12.55pt; margin-bottom: 12.55pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 4.2pt;"><span style="color: black; font-family: "Lucida Sans Unicode"; font-size: 8.5pt;">Neste sentido, as escolas devem conceber os seus projectos educativos como projectos de cidadania global, que impliquem vivências de exercício da cidadania nos diferentes espaços curriculares, disciplinares e não disciplinares, bem como nos contextos extracurriculares e não formais.<o:p></o:p></span></div><div style="line-height: 12.55pt; margin-bottom: 12.55pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 4.2pt;"><span style="color: black; font-family: "Lucida Sans Unicode"; font-size: 8.5pt;">A formação inicial e contínua de professores e de outros grupos de profissionais e de agentes educativos, direccionada para a aquisição de competências para trabalhar a Educação para a Cidadania Global na escola, é considerada essencial para garantir a transversalidade da dimensão da cidadania nos conteúdos programáticos, nas metodologias e nas atitudes, em todas as situações vividas nos estabelecimentos de ensino.<o:p></o:p></span></div><div style="line-height: 12.55pt; margin-bottom: 12.55pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 4.2pt;"><span style="color: black; font-family: "Lucida Sans Unicode"; font-size: 8.5pt;">Nomeadamente para a abordagem dos diversos conteúdos temáticos da Educação para a Cidadania Global, a desenvolver na área de Formação Cívica, deve ser assegurada formação específica de docentes que lhes confira habilitação adequada para o efeito.<o:p></o:p></span></div><div style="line-height: 12.55pt; margin-bottom: 12.55pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 4.2pt;"><span style="color: black; font-family: "Lucida Sans Unicode"; font-size: 8.5pt;">A concepção, a adaptação, o desenvolvimento e a difusão de recursos e de materiais, destinados aos diversos ciclos de ensino, são valorizados no referido documento para servir de apoio ao trabalho de professores e de alunos.<o:p></o:p></span></div><div style="line-height: 12.55pt; margin-bottom: 12.55pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 4.2pt;"><span style="color: black; font-family: "Lucida Sans Unicode"; font-size: 8.5pt;">Retirado do Portal da Educação.<o:p></o:p></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjHjUFX5kRsm4Ge3xyQERas8zJlVjhFtDoKWlyXSZRUlKHQ_lHP_NgEmbWZ6Kh6E1VftgD6zcDM72SaF3BrpLX2KxcLQ0bx1UPB2ngGUkkbq3yMf7G-gi_D_MW9sksx94BiNgViHsSBZRI/s1600/educacida.bmp" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjHjUFX5kRsm4Ge3xyQERas8zJlVjhFtDoKWlyXSZRUlKHQ_lHP_NgEmbWZ6Kh6E1VftgD6zcDM72SaF3BrpLX2KxcLQ0bx1UPB2ngGUkkbq3yMf7G-gi_D_MW9sksx94BiNgViHsSBZRI/s1600/educacida.bmp" /></a></div><div style="line-height: 12.55pt; margin-bottom: 12.55pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 4.2pt;"><span style="color: black; font-family: "Lucida Sans Unicode"; font-size: 8.5pt;"><br />
</span></div>Josmael Bardourhttp://www.blogger.com/profile/06668692008247362000noreply@blogger.com0