quinta-feira, janeiro 20

OS SÍMBOLOS



O termo símbolo, com origem no grego σύμβολον (sýmbolon), designa um elemento representativo do que está na realidade visível, em lugar de algo invisível que tanto pode ser um objecto como um conceito ou ideia, determinada quantidade ou qualidade.
O "símbolo" é um elemento essencial no processo de comunicação, encontrando-se difundido pelo quotidiano e pelas mais variadas vertentes do saber humano. Embora existam símbolos que são reconhecidos internacionalmente, outros só são compreendidos dentro de um determinado grupo ou contexto religioso,  cultural, social, étnico, etc. Ele intensifica a relação com o transcendente. Também pode ser uma palavra ou imagem que designa outro objecto ou qualidade por ter com estes uma relação de semelhança.

A águia é o nome comum dado a algumas aves de rapina da família accipitridae, geralmente de grande porte, carnívoras, de grande acuidade visual. O nome é atribuído a animais pertencentes a géneros diversos e não corresponde a nenhuma classe taxinómica. Por vezes, dentro deste mesmo género ocorrem espécies conhecidas popularmente por gavião ou Milhafre, também conhecido por milhano ou bilhano.

Nos Açores a designação corresponde às aves da espécie Buteo rothschildi, também chamadas de queimado ou águia de asa redonda.
O açor  (accipiter gentilis), do latim acceptore, significando que voa rapidamente, é uma ave de rapina da mesma família accipitridae, distribuída por todas as regiões temperadas do hemisfério norte.

É a ave que aparece na bandeira dos Açores. O arquipélago dos Açores deve o seu nome ao açor, porque quando os descobridores do arquipélago lá chegaram pensaram ver açores. Mais tarde, concluiriam que essas aves eram milhafres.

As águias são também símbolos utilizados em vários contextos e culturas.
A águia pode ser vista simbolicamente como símbolo da força, da grandeza e da majestade. Foi muito usada em brasões de exércitos, figurando nos estandartes de Ciro, rei dos Persas, e, mais tarde, durante o segundo consulado de Cayo Mário (157 a 86 aC.), encimando as lanças que eram insígnias das legiões romanas.

Na simbologia cristã aparece como possível símbolo da ressurreição e o triunfo de Cristo e do cristianismo.


Foi também o símbolo da alma humana, o símbolo das artes. Chama-se de águia à pessoa muito perspicaz, penetrante, que vê longe e superior em inteligência.


O condor dos andes (Vultur gryphus) é uma ave da família dos catartídeos “Cathartidae”, parente próximo do condor da Califórnia e dos urubus, que habita a Cordilheira Andina, na América do Sul.
Os condores, assim como os urubus, apesar de serem conhecidos também por abutres do novo mundo são parentes mais próximos das cegonhas do que dos abutres propriamente ditos.

Ele é o símbolo nacional da Colômbia,  Equador,  Bolívia e Chile e integra os brasões oficiais destes países,  além de cumprir um importante papel no folclore e na mitologia das regiões andinas da América do Sul. Considera-se o animal ameaçado de extinção,  por perda de habitat natural e envenenamento de restos de carcaças deixadas por caçadores. Vários países criaram programas de reprodução em cativeiro desta espécie.
O condor andino é a maior ave voadora do mundo e a que tem a terceira maior envergadura de asas, com 3,2 metros, perdendo somente para o Marabu, cuja envergadura de asas chega a 3,5 metros e para o  albatroz-errante ou albatroz gigante (Diomedea exulans) que é uma ave da família “Diomedeidae” que percorre a maior parte do oceano austral, das margens do gelo que circunda a Antárctica (68°S) até o Trópico de Capricórnio (23°S) e, ocasionalmente, até mais ao Norte, com alguns registos fora da Califórnia e no Atlântico Norte. Durante o inverno, a maior parte das aves concentra-se ao Norte da Convergência Antárctica.


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