sexta-feira, novembro 12

ODESSA - Organisation der ehemaligen SS-Angehörigen


Organisation
Der
Ehemaligen
SS
Angehörigen

"Organização de antigos membros da SS"

 ODESSA, em alemão "Organisation der Ehemaligen SS-Angehörigen", que significa "Organização de antigos membros da SS" é o nome dado ao grupo nazi formado em 1946, após a Segunda Guerra Mundial por ex-membros da Schutzstaffel, para prevenir a sua perseguição por crimes de guerra.

A Igreja Católica a Cruz Vermelha Internacional e os militares americanos, em cumplicidade participaram na fuga de oficiais, generais e lideres políticos nazis para países da América Latina: Paraguai, Chile, Brasil, Argentina e outros destinos incluindo os Estados Unidos e talvez o Canadá e o Médio Oriente. Foi identificado um funcionário do Vaticano cúmplice nessa iniciação, o bispo Aloïs Hudal que no seu livro de 1937 “The Foundations of National Socialism” elogiou Adolf Hitler e a sua política, atacando indirectamente as políticas do Vaticano. Após a Segunda Guerra Mundial, tornou-se um infame impenitente para a denominada Ratlines "trilha dos ratos", ajudando a estabelecer e permitindo que proeminentes nazis alemães, entre eles criminosos de guerra, escapassem à captura dos Aliados, mais precisamente da União Soviética que foi a primeira a invadir Berlim e a encontrar os cadáveres de Hitler e Eva Braun, cujo facto foi escondido por Stalin e pela KGB dando, por isso causa a grandes especulações sobre o morte de Hitler, cujo cadáver, veio a saber-se depois da queda do Muro de Berlim, que estava enterrado no chão da sede de Moscovo da polícia secreta russa da KGB "Komitet gosudarstveno bezopasnosti", não menos nefasta que a Gestapo Alemã.

Havia duas rotas principais de fuga "ratlines": a primeira era da Alemanha para a Espanha, seguindo para a Argentina; a segunda da Alemanha a Roma, para Génova, em seguida, América do Sul. Estas duas vias desenvolvidas de forma independente uniram-se depois em constante colaboração também através da Suíça neutral para Roma.
Já em 1942, Monsenhor Luigi Maglione tinha contactado o Embaixador Llobet, indagando sobre a vontade do governo da Argentina em aplicar a sua lei de imigração com a devida generosidade, a fim de incentivar o momento oportuno para “católicos imigrantes europeus procurarem refugio”. Mais tarde, um padre alemão, Anton Weber, chefe da sede em Roma da Sociedade de São Rafael, viajou para Portugal, para lançar as bases para a imigração e fuga de nazis para a Argentina. Segundo o historiador Michael Phayer, essa foi a origem inocente do que viria a ser a trilha dos ratos do Vaticano. De Espanha, para Roma, foi o primeiro centro da actividade da trilha que facilitou a fuga de nazis, embora o próprio êxodo tenha sido planeado dentro do próprio Vaticano.  Charles Lescat, um católico francês membro da “Action Française”, uma organização reprimida pelo Papa Pio XI  mas depois reabilitada pelo Papa Pio XII e Pierre Daye, um belga com contactos no governo espanhol, estavam entre os principais organizadores. Lescat e Daye foram os primeiros a fugir da Europa, com a ajuda do cardeal francês Eugene Tisserant e o cardeal argentino Antonio Caggiano.

Em 1946, havia provavelmente centenas de criminosos de guerra em Espanha e milhares de ex-nazis.

É conhecido no nosso tempo o conflito judaico com os Bancos Suíços que são detentores de contas secretas Nazis e do tesouro do Terceiro Reich nunca encontrado bem como as análises químicas ao ouro para detectar a quantidade de chumbo e mercúrio supostamente proveniente de dentes retirados aos prisioneiros judeus cremados nos campos de extermínio.
Era suposto que toda essa fortuna fosse empregue, na clandestinidade, em prol da fundação do IV Reich a ressurgir nos países de acolhimento, porém, alguns movimentos neonazis foram gorados devido à actividade constante e persistente de pessoas sobreviventes ao holocausto dos campos de extermínio:

Há uma lista infindável de ex-oficiais nazis refugiados na América Latina, maioria supostamente já falecida, porém só se mencionam, a seguir, os que foram mais conhecidos:


Nikolaus' Klaus Barbei, conhecido como o Carniceiro de Lyon, identificado na Bolívia em 1971 pelos Klarsfelds (caçadores de nazis). Barbei vivia sob o pseudónimo de Klaus Altmann. Somente em 19 de Janeiro de 1983 foi extraditado para França pelo governo recém-eleito de Hernán Siles Zuazo.

Otto Adolf Eichmann, referido como "o arquitecto do Holocausto". Após a guerra , fugiu para a Argentina com um passaporte emitido pela Cruz Vermelha Internacional, onde viveu sob falsa identidade de trabalho na Mercedes-Benz até 1960. Foi capturado por agentes da Mossad na Argentina e sequestrado para Israel onde foi julgado por 15 acusações criminais, incluindo crimes contra a humanidade e crimes de guerra . Foi considerado culpado e executado por enforcamento em 1962. Foi o único a ser executado em Israel sob condenação de um tribunal civil.

Erich Priebke, foi responsável por execuções em Itália. Depois da derrota da Alemanha, ele teve ajuda para fugir para a Argentina onde viveu por mais de 50 anos.
Walter Rauff, refugiado no Chile;
Eduard Roschmann, conhecido como o "carniceiro de Riga" refugiado na Argentina,
Paul Schäfer Schneider, refugiado no Chile;
Franz Stangl, refugiado no Brasil, foi julgado pela morte de cerca de 900.000 pessoas; morreu de insuficiência cardíaca em Dusseldorf, na prisão, em 28 de Junho de 1971.
Gustav Franz Wagner, comandante do campo de extermínio de Sobibor, na Polónia, refugiado no Brasil, encontrado morto com uma faca no peito em S. Paulo.

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