Que treta, esta noite tive um sonho, ou um pesadelo, melhor talvez, só sei que parecia realidade. Depois acordei e voltei calmamente a adormecer.
No sonho via uma figura vestida de branco, montada, resplandecente a cavalgar, (julguei ser Napoleão) num cavalo branco lusitano, a galope. Era Bin Ladem e ao longe que parecia um poço sem fundo, alguém caindo… com uma voz sussurrante, agonizante, sei lá, como escreveu Dostoievski, “A Voz Subterrânea”, que gritava longamente NÃOOOO…. Parecia George W. Bush e atrás deles, sombras dispersando-se, fantasmas.
Pela manhã acordei e pensei, repensei no meu sonho, tentava apaga-lo, mas, propus a mim mesmo, cogitando assim:
Vamos presumir, imaginar, colocar este tema no campo das hipóteses, embora alguns digam “nunca” (não importa), mas nas possibilidades pouco possíveis, digamos com divagações, algo que pode remotamente acontecer, porque já em idênticas situações, sem enumerar nomes (não interessa), aconteceu e não só no nosso tempo:
Suponhamos que Osama bin Laden o homem da actualidade, mais procurado, sem ser encontrado e conhecido na Terra, com toda a sua magnificência que apareceu no sonho, inteligência furtiva e capacidade cognitiva, reuniria o consenso geral do mundo Islâmico e, em uníssono, sem oposição, conseguiria uma maioria absoluta, esmagadora, numa candidatura a “presidente”, em termos ocidentais, evidentemente, mais próprio, Califa de todos os países Islâmicos.
Que poderia acontecer?!... Não Sei!
Acabou… Foi apenas um sonho, fantasmagórico, direi que nada tem de premonitório nem kafkaniano, embora as personagens numa temática omnipresente sejam directa ou inversamente proporcionais nas suas decisões e consequências humanitárias, foi um mau sonho.
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